segunda-feira, 18 de março de 2024

25 DE ABRIL A PRODUÇÃO ACTUAL SOBRE HISTORIA COLONIAL AFRICANA É BASTANTE RICA

25 Abril. Produção atual da História Colonial em África "é bastante rica" A produção atual sobre História Colonial africana "é bastante rica", tanto de investigadores portugueses como de investigadores desses países, mas também de outras nações, como o Brasil, declarou à Lusa o professor de História Contemporânea António Ventura. 25 Abril. Produção atual da História Colonial em África "é bastante rica" © Pixabay Notícias ao Minuto 09:31 - 17/03/24 POR LUSA PAÍS 25 DE ABRIL "Investigadores dos mais variados países têm-se interessado por esta temática colonial, nomeadamente pela escravatura, a própria luta de libertação e os movimentos desses países e os problemas internos dentro desses movimentos", referiu o professor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (FLUL). Advertisement Segundo o historiador, "há uma produção enorme, muito interessante e de grande valia, que tem contribuído para perspetivar de uma outra forma a visão" que os portugueses tinham, "mas também a visão que esses povos tinham" da História Colonial. António Ventura comparou o distanciamento temporal do tema com a subida de uma montanha: "Ao subirmos, temos uma perspetiva cada vez mais global do que está lá em baixo". "Eu creio que estamos perfeitamente em condições de escrever sobre todos esses acontecimentos nas variadas vertentes, não só da descolonização, mas também da luta pela instauração da democracia e na sua construção, assim como os seus êxitos e insucessos", declarou. Por isso, salientou que os trabalhos de investigação e a publicação de novas versões da História têm aumentado, numa perspetiva historiográfica, mas também os estudos em que a História se encontra com outras ciências sociais. "Naturalmente, nesse acervo enorme de estudos que aparecem, há sempre visões particulares, visões pessoais, visões subjetivas. Aliás, eu creio que qualquer pessoa quando escreve, por mais objetivo que pretenda ser, há sempre um grau de subjetividade que não se pode nunca ultrapassar, evitar", declarou. "São muitos os estudos que existem sobre Cabo Verde, Angola, Moçambique. Menos sobre a Guiné-Bissau, mas também há. Menos sobre São Tomé e Príncipe, mas também há. Alguns são estudos produzidos por portugueses, o que não quer dizer que não possam ter uma visão bastante ampla e bastante aberta", referiu. "Por conseguinte, há toda uma historiografia a nível desses países que se tem desenvolvido nos últimos anos de forma interessante, e que é um contributo não só para a História desses países, como também para as relações entre esses países e Portugal", declarou. "Quando se escreve sobre a História, por exemplo a de Portugal, que é controversa desde as suas origens, o historiador tem de interpretar o passado à luz do que somos e pensamos hoje, mas tendo sempre em atenção a mentalidade e cultura da época. Os historiadores não são juízes", referiu. Este aprofundamento de conhecimentos da História Colonial é referente ao ensino superior, onde "tem havido desenvolvimentos extraordinários, como o aparecimento de cursos específicos em Estudos Africanos", declarou. "Noutros níveis de ensino tem havido menos [aprofundamento]. Se olharmos para o ensino secundário, por exemplo, não há tempo naqueles currículos. Tudo tem de ser muito abreviado. E depois tudo piora com a desvalorização da História que tem havido", lamentou. Assim, os alunos ficam com ideias muito vagas, muito genéricas, que no ensino superior são aprofundadas, indicou. Esta evolução, disse, reflete-se também nas "relações que existem entre as instituições de investigação e universitárias portuguesas e desses países, portanto, há uma proximidade muito grande. Há um intercâmbio, há uma colaboração muito estreita". António Ventura considerou ainda que esse aspeto "é fundamental, porque permite uma visão múltipla dos acontecimentos" FONTE NOTICIAS AO MINUTO

VERÓNICA MACAMO MINISTRA DOS NEGOCIOS ESTRANGEIROS E COOPERAÇÃO DE MOÇAMBIQUE GALARDOADA EM NOVA IORQUE COM O PREMIO GLOBAL DE MULHERES AFRICANAS DE DISTINÇÃO

“ Verónica Macamo galardoada em Nova Iorque com o Prémio Global de Mulheres Africanas de Distinção também galardou outras três personalidades da diáspora afro-americana, nomeadamente a Gina Page, Presidente e Co-fundadora da organização African Ancestry, Nike Okundaye, artista têxtil, e Kim Poole, cantora e Co-fundadora do Instituto de Educação Artística. Verónica Macamo foi reconhecida como Mulher de Distinção pelo Instituto Drammeh pelo seu notável papel na emancipação e empoderamento das mulheres em Moçambique e em África e pelo seu apoio no lançamento do Alto Concelho da Sexta Re-gião da Diáspora da União Africana e do estabelecimento de 11 de Julho como o Dia Global da Diáspora Africana.■ (R) histórico e célebre bairro afro-americano de Harlem, da Cidade de Nova Iorque. Ainda na ocasião, Verónica Macamo referiu que as mulheres africanas são pioneiras das mudanças sociais, de-fendendo que essa luta deve continuar.“Hoje, precisamos de continuar a abrir o caminho para que as mais jovens e as gerações vindouras sejam mais respeitadas, reconhecidas e valorizadas, criando-se assim um mundo cada mais justo para homens e mulheres, ganhando com isso as nossas sociedades”. A Ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação foi a convidada de honra ao evento. A cerimónia de premia- Beira (O Autarca) – A Ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Verónica Macamaco renovou, no últimosábado, em Nova Iorque o seu clamor pela paz que urge estabelecer no mundo, em África e em Moçambique, particularmente para as mulheres que se encontram nas regiões vítimas do terrorismo, na Província de Cabo Delgado. Lamentou o facto de as mulheres continuarem a constituir um dos grupos da sociedade mais afectados pelos conflitos armados no mundo e na África em particular. “Com efeito, emalguns países os direitos das mulheres continuam a ser gravemente violados e em consequência, a maior parte dos refugiados e dos deslocados internos de conflitos armados é constituída por mulheres,crianças, incluindo pessoas com deficiência e idosos”. Verónica Macamaco falava durante o evento alusivo ao Dia Global da Mulher Africana (16 de Março), no qual foi galardoada com o Prémio Global das Mulheres Africanas de Distinção para 2024. O evento organizado pelo Instituto Drammeh, de Nova Iorque, decorreu no” FONTE JORNAL O AUTARCA DE MOÇAMBIQUE

AMENDOAS E OLEAGINOSAS COMO EXPORTAR DE MOÇAMBIQUE PARA A UE UNIÃO EUROPEIA EVENTO NO NEW HOTEL NAMPULA, 20 DE MARÇO DE 2024, QUARTA -FEIRA, INSCREVE-SA.

"Apresentação do estudo de mercado de amêndoas e oleaginosas e como exportar para união europeia — 20 de Março de 2024 Apresentação do estudo de mercado de amêndoas e oleaginosas e como exportar para união europeia, 20 de Março de 2024 A promove comércio, pretende realizar um workshop de apresentação do Estudo de Mercado das Amêndoas e Oleaginosas e como exportar para união europeia, no dia 20 de Marco de 2024, das 13:30 as 16:00h, no New Hotel da cidade de Nampula. Faça o download do Estudo no link: https://bit.ly/3I7RMkQ Inscrição para participar no workshop: https://lnkd.in/djTBdXxF" FONTE PROFILE MOÇAMBIQUE

domingo, 17 de março de 2024

MOÇAMBIQUE ISENÇÃO DO IVA NO ÓLEO E SABÃO SÃO PARA MANTER.

"ECONOMIAMOÇAMBIQUE Moçambique: Isenção do IVA no óleo e sabão são para manter Lusa há 17 horashá 17 horas O Governo moçambicano garantiu que o fim da isenção do IVA no óleo e no sabão, aplicada desde o final de 2023 ao fim de 15 anos, é para manter, alegando que as empresas não aproveitaram a oportunidade. https://p.dw.com/p/4dnuc Mercado em Moçambique Mercado em MoçambiqueFoto: Romeu Silva/DW PUBLICIDADE "Não vamos voltar a dar isenção do IVA", afirmou o ministro da Indústria e Comércio, Silvino Moreira, questionado pelos jornalistas, em Maputo, à margem de um evento público, sobre o fim de uma medida que estava em vigor há 15 anos. "A oportunidade que o Governo deu infelizmente não teve o benefício do consumidor. E nós queremos que a indústria perceba que é preciso trabalhar", disse ainda o governante. Empresários do setor vieram a público dizer, ainda em dezembro, que a então possibilidade de fim do regime de isenção de IVA em 2024, que se concretizou no último dia do ano, para estes produtos nacionais colocaria em causa o futuro destas indústrias, incentivando a importação de produtos mais baratos e sem a mesma qualidade, além do aumento de preços, que entretanto se verificou nestes produtos da cesta básica. Em dezembro, numa resposta do Ministério da Economia e Finanças às comissões parlamentares sobre a então proposta do Plano Económico e Social e Orçamento do Estado (PESOE) para 2024, o Governo afirmou que, no âmbito "do processo de alargamento da base tributária", estava a avaliar "a racionalidade e o impacto das isenções concedidas em cada uma das legislações de impostos, a nível setorial e no código de benefícios fiscais". Esse processo, antecipou, passava "por uma análise de sensibilidade, análises custo-benefício e impacto na economia, bem como uma análise de direito comparado a nível da região". "É dentro deste panorama que estão enquadradas as isenções no IVA sobre os óleos e sabões, bem como nas matérias-primas, produtos intermédios, peças, equipamentos e componentes utilizados na sua produção que foram aprovadas pela primeira vez através da Lei nº. 32/2007, de 31 de dezembro e prorrogadas ao longo do tempo perfazendo cerca de 15 anos, com o objetivo de proteger a indústria nacional, estimular a competitividade e reduzir o impacto no preço de venda ao consumidor final", acrescentou a resposta. "Se após 15 anos de isenção não há competitividade, este não deve ser um problema fiscal, senão um problema de distorções no processo de formação de preços, onde determinado grupo de produtores ainda não tem definidas com clareza as suas margens de lucros", lê-se ainda na posição do Ministério da Economia e Finanças. Acrescenta que, das análises feitas sobre esta isenção, constatou-se que "não permitem amortecer as pressões no incremento da inflação média anual" neste período em que vigorou": "A isenção foi de 7,6% e os preços destes produtos tiveram uma subida média acima da inflação, em cerca de 10%". A posição do Governo levada ao parlamento defendia ainda que a análise comparativa na região "sugere que Moçambique apresenta um número bastante elevado de isenções", quando comparado com outros países, apontando "uma lista de cerca de 50 bens e serviços incluindo matérias-primas, produtos intermédios, peças, equipamentos e componentes utilizados na produção", face a "uma média de uma lista de 15 a 20 praticado nos outros países". FONTE DW

CANADÁ FINANCIA PROJECTOS DE DESENVOLVIMENTO EM MOÇAMBIQUE COM 44,6 MILHOES DE EUROS. EXCELENTE, PARABENS!

"Canadá financia projetos de desenvolvimento em Moçambique com 44,6 milhões de euros Os projetos a financiar, entre outros, envolvem a melhoria do acesso a saúde sexual, reprodutiva e materna, e a promoção dos direitos das raparigas, adolescentes e mulheres na província de Inhambane, sul de Moçambique, em conjunto com a Universidade Saskatchewan. Jornal Económico com Lusa 16 Março 2024, 09h52 O Canadá vai financiar projetos de desenvolvimento em Moçambique com 44,6 milhões de euros, anunciou o ministro do Desenvolvimento Internacional canadiano, Ahmed Hussen, que na sexta-feira terminou uma visita a Maputo. Hussen reuniu-se nos últimos dias com vários dirigentes moçambicanos para definir as “prioridades de cooperação”, incluindo projetos de igualdade de género e de apoio a empoderamento feminino, explicou fonte da Embaixada canadiana em Maputo. O ministro avançou que o Canadá apoia em todo o mundo cerca de 2.900 organizações de defesa dos direitos das mulheres, “mais de 50 das quais estão em Moçambique”. “Já foi dito antes, mas é preciso repetir: investir nos direitos das mulheres e na igualdade de género não é apenas a coisa certa a fazer, é também a coisa inteligente a fazer. Há evidências inegáveis de que garantir que as mulheres e as raparigas possam atingir o seu potencial máximo é a melhor forma de reduzir a pobreza, promover a inclusão e construir economias mais fortes e verdes”, apontou Ahmed Hussen, durante a visita a Maputo. “O Canadá reconhece que as mulheres e as meninas devem sempre ter o direito de tomar decisões sobre os seus corpos, as suas famílias e os seus futuros. O Canadá continua empenhado em apoiar Moçambique nos seus esforços para promover a igualdade de género e construir comunidades prósperas, inclusivas e pacíficas”, acrescentou. O Canadá é um dos maiores financiadores internacionais a Moçambique e Hussen anunciou um novo pacote financeiro de apoio no valor de 65,8 milhões de dólares canadianos (44,6 milhões de euros) para “apoiar iniciativas lideradas” pelo país africano. Os projetos a financiar, entre outros, envolvem a melhoria do acesso a saúde sexual, reprodutiva e materna, e a promoção dos direitos das raparigas, adolescentes e mulheres na província de Inhambane, sul de Moçambique, em conjunto com a Universidade Saskatchewan." FONTE JORNAL ECONOMICO

ALVARINHO VINHO VERDE DE ELEIÇÃO, ANSELMO MENDES "É UMA FIGURA INCONTORNÁVEL DA VINICULTURA EM PORTUGAL, É O SR ALVARINHO"

"gourmet e vinhos Sr. Alvarinho: “Fazer vinho é sobretudo conhecimento. A arte é apenas um pormenor” Anselmo Mendes é uma figura incontornável da vinicultura em Portugal. Tem mais de 120 hectares de vinhas dedicadas às castas do Minho. 16/03/2024 às 08:54 Anselmo Mendes é o Senhor Alvarinho. texto Catarina Simões Quando era miúdo adorava estragar umas uvas. Agora é conhecido simplesmente como Senhor Alvarinho. Anselmo Mendes não adora que o tratem como tal, mas a alcunha foi criada por jornalistas internacionais, em homenagem ao enólogo que já fez mais pela casta de vinho verde, “do que os galegos todos juntos”. Mas quando se fala de vinho, não é nada disto que o deixa irritado. “Irrita-me a história sobre os vinhos naturais, nem consigo perceber os miúdo que querem trabalhar nesta área, mas não gostam de fazer experiência”, diz à NiT, aquele que em 2023 foi considerado pela “Revista de Vinhos” como Enólogo e Produtor do Ano. Anselmo Mendes é uma figura incontornável da vinicultura em Portugal e um profundo conhecedor das várias vertentes deste setor. O minhoto de 61 anos começou por estudar Agronomia, no Instituto Superior de Agronomia, em Lisboa. Isto porque, na altura, se imaginava um “agricultor evoluído” e que iria seguir as pisadas do pai. Porém, no final da pós graduação em Analogia, na Universidade Católica, apaixonou-se pelo processo da produção de vinho e começou “a virar-se” para a área. Como tudo começou Decorria o ano de 1987 quando, após algumas pesquisas, percebeu que a fermentação em barricas de madeira era o segredo para o sabor característico de um vinho de Borgonha. “Na altura pensei que se funcionava com aquele rótulo também poderia funcionar com o Alvarinho, uma casta em abundância em Melgaço e Monção, de onde sou natural. Então decidi começar a testar, com as uvas das videiras dos meus pais”, conta à NiT. Naquela época, se tivesse comentado o que estava a pensar com alguém certamente o teriam chamado de “maluco”. Mas o enólogo sempre gostou de questionar tudo. Acredita até que ser experimentalista e curioso são dois traços da sua personalidade que guiaram o caminho que trilhou. Durante a década seguinte foi preparando o terreno para se lançar na área. Fez experiências caseiras e muitas pesquisas, enquanto trabalhava numa empresa privada no Douro. Em 1997, decidiu “lançar-se à séria” e comprou uma quinta em Melgaço com dois hectares, cercada por muros de granito. Plantou as videiras e, no ano seguinte, começou então a produzir o primeiro vinho, o Muros de Melgaço. A produção foi toda feita de forma artesanal, com prensas de granito, fermentado em madeira. A primeira remessa rendeu 2.100 exemplares engarrafados nas “garrafas mais fálicas do mercado”, escolhido dois anos antes. “Em 1996, ainda não tinha o vinho, mas já sabia em que objeto queria guardá-lo, quando o vi num vinho de Bordéus. Achei que a elegância combinava com o Alvarinho”, conta. O primeiro “desastre” No início dos anos 2000 já era visto como um inovador, porque além das barricas em madeira, decidiu testar a vinificação dos vinhos brancos com as casas das uvas, tal como se fazia com os tintos. “Em 2001 engarrafei o meu primeiro vinho fermentado com as cascas.” Mas não correu como esperado. “Não consegui vender porque ninguém entendia. Foi um desastre. Chamava-se Muros Antigos e até tinha um rótulo diferente”, comenta. Quatro anos mais tarde, voltou a testar o método, mas desta vez não deixou a fermentação com as cascas até ao final. Dois anos depois reduziu ainda mais o tempo e em 2009 afinou o processo. “Deixei as uvas apenas durante um dia em fermentação, numa cuba de inox, com as cascas e depois passei-as para o estágio em madeira. Agora tenho o meu Curtimenta”. As primeiras experiências foram feitas na garagem da quinta. Rapidamente ficou sem espaço e encheu os anexos da casa com cubas e barricas. Com o passar do tempo o espaço tornou-se também pequeno e criou uma adega, desta vez num parque industrial, em Melgaço — onde se mantém até hoje. Em 2008, decidiu investir e comprou a Quinta da Torre, em Monção. Restaurou as vinhas e plantou novas castas de Loureiro, outra paixão do Sr. Alvarinho. Estudioso da casta e um incansável experimentalista, tem como filosofia fazer vinhos que expressem a terra de onde vêm, aliando a inovação à tradição. Foi pioneiro em técnicas como a fermentação e estágio do Alvarinho em barrica, a “curtimenta” e, mais recentemente, tem-se dedicado ao estudo dos solos e parcelas. Atualmente, mantém 120 hectares de vinha, todos certificados em modo de Produção Integrada, que é o método de viticultura mais sustentável da região. As suas marcas mais conhecidas são o Muros Antigos, Contacto Alvarinho, Muros de Melgaço, Parcela Única, Curtimenta, Expressões ou Tempo. Mas há muitos mais rótulos que nasceram das suas experiências ao longo das últimas décadas. Porém, se tivesse mesmo de escolher só um, Anselmo Mendes não tem dúvidas. “O Parcela Única é um rótulo muito especial. É de um segmento mais alto, feito na quase como quem faz filigrana, com muito cuidado, dedicação e atenção ao detalhe. É o resultado de muito estudo sobre o solos, a fermentação em madeira e um trabalho apurado da região.” No fundo, para ele, fazer vinho é “acima de tudo conhecimento, a arte é apenas um pormenor”. Sobre o que diferencia o seu trabalho dos restantes, é categórico: “Somos minimalistas, mas para isso também é necessário um profundo entendimento”, diz. Por ser um profundo conhecedor da matéria, há muita coisa que o irrita, a pior é “a moda dos vinhos naturais”. “Esta é a bebida mais natural que pode existir. Claro que tem uma substância tóxica, o álcool e por isso deve ser bebido com moderação, mas isso não quer dizer que não seja natural. Isso de dizer que não se utiliza químicos é uma má ferramenta de marketing, porque os sulfitos, ainda que em pouca quantidade, são necessários.” O melhor está para vir Aos 61 anos, garante que se sente com 30, por isso não está nos planos parar. “Por agora quero continuar a de produzir vinhos de excelência, autênticos e com uma grande ligação à terra.” E já tem até quem lhe siga as pisadas. O filho do meio, Tiago, embora tenha optado por formar-se em marketing, é quem ajuda o pai na produção. Já a parte financeira fica para a mulher, que também é formada em agronomia. “Todos gostámos de vinho lá em casa. E nos jantares e almoços de família raramente se bebe vinho do nosso. Gostamos de experimentar os vinhos de outros produtores e de outros locais do mundo”, refere. Esses rótulos estrangeiros chegam de viagens que fazem em família, um hobby que Anselmo adora. “Nos tempos livros gosto de cozinhar, estudar, ler artigos científicos sobre esta área e viajar. Gosto muito de viajar e de provar vinho, claro”." FONTE: MIT

SALÃO MUNDIAL DO TURISMO EM PARIS, MOÇAMBIQUE EM DESTAQUE, NESTA FEIRA MUNDIAL DO TURISMIO, MOÇAMBIQUE FEZ SE REPRESENTAR COM UMA FORTE E REPRESENTATIVA DELEGAÇÃO COM O APOIO DA SUA EMBAIXADA EM FRANÇA, PARABENS, EXCELENTE!

"Moçambique em destaque no Salão Mundial do Turismo em Paris Ano XXV – No 4777 – Sexta-feira, 15 de Março de 2024 Beira (O Autarca) – Sob o lema "Moçambique: Um Destino de Excepção", Moçambique participa, pela primeira vez como país, na prestigiada Feira Mundial do Turismo que decorre no Parque de Exposições de Paris - Porte de Versailles, desde ontem, quinta-feira (14), até o próximo domingo (17). Exposto no stand do Hall 4 G34, o país apresenta um conjunto de maravilhas naturais, culturais e históricas que tornam Moçambique um destino turístico fascinante. O destaque está a ser dado Cidade de Quelimane, Município que participa pela segunda vez, depois de ter marcado presença na edição de 2022. Também está a ser dado destaque ao Parque Nacional de Gilé, na Zambézia, ao Centro Inter- O emblemático Café da Gorongosa, produzido em Sofala, acresce brilho ao stand de Moçambique viagens. E, não só, estão a ser apresenta-dos produtos locais e artesanais que refletem a riqueza de Moçambique, tais como chá, café, mel, castanhas, amendoim. Des-aque para o café e mel da Gorongosa,FONTE: INE – INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA – 10 DE FEVEREIRO DE 2017 produzidos na Província de Sofala e, tam- bém, do café de Chimanimani, produzido na vizinha Província de Manica, ambas da Região Centro de Moçambique Esta manhã, falando ao O Autarca a partir de Paris, Laura Chirrime, Coor- denadora no Projecto de Promoção do Turismo Moçambicano em França e na Europa, disse que o primeiro dia do evento foi super-maravilhoso, contando que “havia muita gente, não parecia primeiro dia”. Laura Chirrime contou ainda a cena que tem a ver com o facto de terem levado uma dúzia de latad de cerveja da marca 2M para expor, entretanto acabou por ser vendida a pedido dos presentes na feira.Este episódio mostra o interesse do mer- cado internacional, no caso particular da França e da Europa, em relação aos produtos moçambicanos. A 2M – agora rotulada como sendo a Melhor do Mundo – é uma marca de referência e orgulho moçambicanos.“Nesta nossa participação teremos ainda actuação de música ao vivo vamos apresentar o Projeto de Preserva- ção do Parque Nacional do Gilé, na Zambézia, com uma palestra a ser proferida por um especialista na área da preservação” – acrescentou.Refira-se que, a participação de Moçambique nesta feira é organizada pela Delegação da Câmara de Comércio de Moçambique (CCM) na França, em articulação com Instituto Nacional do Turismo (INATUR) e com a Embaixada de Moçambique na França.No seu engajamento pela promoção do turismo moçambicano no panorama internacional,Laura Chirrime, também conhecida na arena internauta por Laly Dec, afirmou que seria muito bom se mais entidades nacionais participassem do evento, considerando que a Feira Mundial de Turismo em Paris é uma bela oportunidade na medida em que hoje os turistas internacionais procuram coisas diferentes.Salientar que, durante o curso da feira, os visitantes encontram diversas acO Município de Quelimane é o único do universo das 65 autarquias moçambicanas que participa no Salão Mundial de Turismo, em Paris. A imagem destaca Manuel de Araújo,empenhado em atrair oportunidades de promoção do turismo e negócios para a sua autarquia Laura Chirrime, a destacada promotora do turismo moçambicano em França, com Emanuelle Winter, Directora de Relações Inteenacionais da Revista Travel Insigth dedicada ao turismo. Ela é também Membro do CA da Associação das Mulheres Francesas no Turismo tividades como palestras, danças, grupos musicais, jogos, moda, viagens, histórias de experiências, incluindo mini-oficinas com duração de 20 a 30 minutos para aconselhar e mostrar facilidades de saídas em seus períodos de férias.São ocasiões que vale a pena incentivar a participação de empresas turísticas nacionais.■ (Redacção)" FONTE JORNAL O AUTARCA DE MOÇAMBIQUE.