terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

CARVÃO MINERAL, CHANGARA, TETE, MOÇAMBIQUE, EMPRESA INDIANA ASSINOU CONTRATO COM O GOVERNO PARA INICIAR EXPLORAÇÃO.

"Luz verde para carvão de Changara. A EMPRESA indiana JSPL Mozambique Minerais, Limitada, recebeu luz verde do Governo moçambicano para iniciar com as operações visando a exploração, no próximo ano, das reservas de carvão mineral situadas na região entre Changara e Cahora Bassa, na província de Tete.Maputo, Terça-Feira, 8 de Fevereiro de 2011:: Notícias Ontem, as duas partes assinaram, em Maputo, o contrato de concessão, válido por 25 anos, que abre espaço para um investimento inicial estimado em mais de 180 milhões de dólares norte-americanos.Para além de explorar o carvão, os indianos dizem-se dispostos a tudo fazerem para emprestar a sua colaboração no desenvolvimento de infra-estruturas de logística, que neste momento constituem um dos principais desafios para os operadores de carvão na região centro do país.A JPSL poderá ser a terceira companhia a se lançar na produção e exportação de carvão em grande escala, depois da Vale e Riversdale, cujos planos de exportação apontam para o segundo semestre do presente ano.No geral, a companhia indiana compromete-se a produzir 6,7 milhões de toneladas de carvão comercializáveis, das quais 5,36 milhões de toneladas para a exportação e as restantes 1,3 milhão de toneladas para o mercado interno.Falando momentos depois da assinatura do contrato de concessão, Manoj Gupta, director Geral da JSPL Mozambique, disse, em representação de Navineen Jindal, presidente do grupo indiano, que a sua companhia vai cumprir com o contrato pré-estabelecido para o carvão de Changara e Cahora Bassa, contribuindo desse modo para o melhoramento das condições de vida da população das zonas abrangidas pelo projecto. Já a Ministra dos Recursos Minerais, Esperança Bias, disse acreditar que os investimentos previstos possam contribuir para a criação de emprego, aumento das exportações em Moçambique, para além de vários outros benefícios, nomeadamente receitas provenientes de impostos e, de uma maneira geral, a contribuição deste sector para o Produto Interno Bruto.Ao abrigo do contrato prevê-se que dez porcento do valor do investimento sejam aplicados em projectos de responsabilidade social. Para Esperança Bias, é importante que uma gestão transparente e integrada seja adoptada para permitir que as comunidades se sintam beneficiárias do projecto e com ele possam conviver em harmonia.A assinatura do contrato de concessão foi testemunhada por Ashish Kumar, director-geral da JSPL para África, para além de altas individualidades em representação dos governos moçambicano e da Índia." Fonte Jornal NOTICIAS.





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