quinta-feira, 31 de março de 2011

LAM - LINHAS AÉREAS DE MOÇAMBIQUE VOAM PARA A EUROPA PORTUGAL

"LAM retoma voos Maputo/Lisboa . AS Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) retomam hoje os voos regulares para Lisboa, que serão efectuados duas vezes por semana, sendo o primeiro às segundas-feiras, com o regresso às terças-feiras, e o segundo com partidas às sextas-feiras e o regresso aos sábados. Maputo, Sexta-Feira, 1 de Abril de 2011:: Notícias . Com estes voos, a LAM estabelece a ligação aérea estratégica das cidades de Maputo e Lisboa. De Lisboa os passageiros da LAM poderão efectuar ligações para as principais cidades europeias nos voos da TAP, no âmbito do acordo de parceria existente entre as duas companhias." Fonte Jornal NOTICIAS.

ÁGUAS DE MOÇAMBIQUE: ÁGUAS DE PORTUGAL TRANSFERIU ACÇÕES PARA O GOVERNO MOÇAMBICANO

"Acções das Águas de Portugal passam para o governo moçambicano . 29/03/2011. A Águas de Portugal transferiu hoje (terça-feira) formalmente para o Governo moçambicano a sua posição maioritária de 73 porcento na Águas de Moçambique, 12 anos após ter assumido a gestão da empresa moçambicana de abastecimento de água. A cedência formal das acções da Águas de Portugal ao Governo moçambicano, representado na operação pelo Fundo de Investimento e Património de Abastecimento de Água (FIPAG), aconteceu durante a sessão ordinária da Assembleia-Geral da Águas de Moçambique, realizada hoje em Maputo, refere uma nota de imprensa da companhia moçambicana.
Segundo o comunicado, "a reunião aprovou o Relatório e Contas do exercício de 2010 e formalizou a cessação de funções dos órgãos sociais da empresa e nomeação dos novos na sequência da compra das acções das Águas de Portugal pelo FIPAG". "Esta é a última sessão da assembleia geral com a participação das Águas de Portugal, pois seguidamente far-se-á a transferência formal das acções da Águas de Portugal Internacional na Águas de Moçambique para o Fundo de Investimento e Património de Abastecimento de Água (FIPAG) que passará a accionista maioritário", aponta a nota de imprensa.
O negócio da venda de acções da Águas de Portugal ao FIPAG foi alcançado em Dezembro de 2010, tendo sido acordado que a empresa portuguesa irá receber durante dois anos como preço a soma dos lucros e dos investimentos que iria obter até 2014. O contrato de gestão assinado com a Águas de Portugal devia terminar em 2014, mas a intervenção do Governo moçambicano no sentido de a empresa portuguesa ceder a sua participação precipitou a interrupção do vínculo:" Fonte Rádio Rádio Moçambique.


quarta-feira, 30 de março de 2011

CHISSANO, PROMETEU, CUMPRIU E O LIVRO SURGIU!

"Em Vidas, Lugares e Tempos: Chissano partilha vivências . “VIDAS, Lugares e Tempos” é o primeiro livro de três volumes com os quais o antigo Presidente, Joaquim Chissano, pretende partilhar parte da sua história e vivências com o público, cujo lançamento aconteceu na noite de ontem, em Maputo, numa cerimónia bastante concorrida e que contou com o testemunho do Presidente da República, Armando Guebuza.Maputo, Quarta-Feira, 30 de Março de 2011:: Notícias  O livro relata factos e estórias relacionadas com o período que vai da infância de Joaquim Chissano até a sua deslocação à Europa, mais concretamente Portugal, para cursar medicina. Narra ainda episódios que rebuscam a memória colectiva do período vivido no país durante a colonização portuguesa.Depois deste volume, tal como foi anunciado ontem, seguem, em princípio, mais outros dois, que se debruçarão sucessivamente sobre o engajamento do autor no processo de libertação nacional, ou seja, do período (1963 a 1975) que vai da sua chegada a Tanzânia até independência nacional; o período que vai de 1975 a 1986, o qual compreende a fase em que foi Ministro dos Negócios Estrangeiros até à morte do Presidente Samora Machel.Os factos e memórias de Chissano também irão compreender o período 1986 e 1994, marcado pela guerra civil e a assinatura do Acordo Geral de Paz, terminando com os dois últimos mandatos como Presidente da República já no contexto multipartidário.Entretanto, na cerimónia do lançamento do primeiro volume, Chissano fez questão de deixar claro que a sua intenção com as publicações não é fazer da sua pessoa um mito.“Tentei no livro repelir qualquer tentativa de mitificar a pessoa de Joaquim Chissano porque este não é um mito, porque não quero ser um mito”, disse ressalvando em seguida que com a sua subjectividade não pretende se sobrepor à objectividade, ou seja, que os factos e estórias que narra no livro não são a verdade absoluta. Advertiu aos historiadores e analistas para que não tomem o livro como uma fonte de factos, mas que seja uma das fontes possíveis.
Entretanto, o Presidente Guebuza, discursando na ocasião considerou a obra como mais um incentivo para mais publicações sejam feitas no país, aproveitando sobretudo, a vaga criada pelos antigos combatentes que de há uns anos a esta parte tem estado a publicar livros de memórias. Com efeito, encorajou a toda a sociedade a enveredar pelo caminho da escrita, dando enfoque para a necessidade de publicações de obras que retratam o país nestes seus 36 anos de independência.De referir que “Vidas, Lugares e Tempos” obra prefaciada por Mário Machungo, foi apresentado por Pascoal Mocumbi, ambos antigos primeiros-ministros e amigos pessoais de Chissano." Fonte Jornal NOTICIAS.

segunda-feira, 28 de março de 2011

CIMENTOS: NOVA FÁBRICA PROJECTADA NA BEIRA, PROVINCIA DE SOFALA, MOÇAMBIQUE

"Beira: Projectada nova fábrica de cimento. A COMPANHIA britânica Consolidated General Minerals (CGM) anunciou semana passada a vontade de aprovar um projecto que prevê a construção de uma fábrica de processamento de “clinker” e empacotamento de cimento junto ao Porto da Beira, na província de Sofala.Maputo, Segunda-Feira, 28 de Março de 2011:: Notícias . Com um investimento inicial na ordem dos 24 milhões de dólares norte-americanos, o empreendimento terá capacidade para produzir 110 toneladas de cimento por hora, estando já garantida a colocação do produto tanto no mercado interno, como em países do interior, como o Zimbabwe, Zâmbia, Malawi e na província do Katanga, na República Democrática do Congo. De acordo com a empresa, o empreendimento será implantado numa área com cerca de 40 mil metros quadrados, já identificada, nas imediações do Porto da Beira, servida por uma boa rede de acessos rodoviários e ferroviários. Futuramente, o terreno em referência deverá ser integrado no património de uma parceria em fase de constituição, tendo-se já iniciado com os trabalhos de engenharia enquanto se aguarda pelo arranque, nas próximas semanas, do estudo do impacto ambiental.Sobre a parceria, a CGM refere, num comunicado divulgado na sua página electrónica, que se está já em negociações com a firma Calme SpA, produtora italiana de cimento, a quem tenciona confiar a responsabilidade pela construção e operação da fábrica.A companhia britânica mostra-se confiante na aprovação do projecto por parte do Governo moçambicano e acrescenta que assim que todos os formalismos forem concluídos, a nível governamental, as obras de construção vão arrancar, devendo ser finalizadas num prazo máximo de quinze meses. Enquanto isso, o grupo sul-africano Pretoria Portland Cement (PPC) pretende investir 200 milhões de dólares numa outra fábrica de cimento a ser construída numa das províncias do sul do país, entretanto não especificada, segundo escreve a agência noticiosa Macauhub.Segundo a fonte, a referida fábrica terá uma capacidade instalada de 600 mil toneladas de cimento por ano, estando o grupo a levar a cabo estudos ambientais e de viabilidade económica, por forma a que as obras de construção arranquem ainda no presente semestre. Inicialmente previa-se que as obras de construção da referida fábrica iniciassem em Fevereiro último.
O grupo PPC, que construiu a sua primeira fábrica de cimento na África do Sul, em 1892, é o maior fornecedor de cimento na região austral, com oito fábricas a operar na África do Sul, Botswana e Zimbabwe, e em conjunto produzem mais de sete milhões de toneladas de cimento por ano.
Actualmente, Moçambique é servido por apenas quatro fábricas de cimento, sendo uma na Matola, outra em Dondo e as restantes duas em Nacala, na província de Nampula. No entanto, a produção das quatro fábricas não chega para satisfazer a demanda de cimento num país onde a indústria de construção tende a crescer nos últimos tempos, facto que acaba ditando uma grande dependência de importações de cimento de vários países, incluindo asiáticos. O défice na oferta de cimento é apontado como a principal causa das oscilações no preço de venda daquele produto no mercado nacional, havendo pontos do país onde o saco chega a ser vendido a 500 meticais" Fonte Jornal NOTICIAS.

ADVOGADOS DE MOÇAMBIQUE EM ASSEMBLEIA GERAL: ORDEM DOS ADVOGADOS DE MOÇAMBIQUE VAI REALIZAR EM AGOSTO

"Advogados preparam assembleia-geral . A Ordem dos Advogados de Moçambique vai realizar em Agosto a décima segunda conferência anual e Assembleia-Geral, com a participação de cerca de 400 profissionais provenientes de todos os países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).Maputo, Segunda-Feira, 28 de Março de 2011:: Notícias" Fonte Jornal NOTICIAS. 

domingo, 27 de março de 2011

PAZ E SOLIDARIEDADE, MOÇAMBIQUE PELA PAZ E SOLIDARIEDADE NO MUNDO

"Moçambique pela paz e solidariedade no mundo”. “Moçambique pela paz e solidariedade no mundo” é como se designa a campanha lançada em Maputo, pelo grupo Soico, no âmbito do seu programa “Moçambique em Acção”, numa iniciativa conjunta com o gabinete da primeira-dama da República, Maria da Luz Guebuza, através do seu projecto “Criança Nosso Futuro”. A iniciativa visa consciencializar os moçambicanos e chamá-los para uma reflexão sobre os desastres naturais que afectam o mundo, caso do sismo que recentemente abalou o Japão, bem como outras calamidades que atingiram vários países." Fonte O PAÍS, edição 26 de Março 2011.



sábado, 26 de março de 2011

CIMENTOS MOÇAMBIQUE: CIMPOR COMPROU CIMENTOS DE NACALA

"Por 6,4 milhões de dólares: Cimpor comprou 51% da Cimentos de Nacala .26/03/2011. A Cimpor anunciou ontem, 25, ter concluido a compra de 51 por cento da empresa moçambicana CINAC - Cimentos de Nacala à brasileira Camargo Corrêa, por 6,4 milhões de dólares. Em comunicado, a cimenteira diz que "concretizou esta aquisição através da sua participada Cimentos de Moçambique S.A. pelo valor de 6,4 milhões de dólares, tendo igualmente passado a participar no financiamento da CINAC". Já em Outubro a Cimpor tinha dado conta da primeira assinatura de contrato relativa a este negócio, mas referia que seriam necessárias autorizações das entidades competentes de Moçambique e "aprovação dos bancos financiadores da CINAC". A CINAC, explica a Cimpor, é uma empresa localizada em Nacala, no Norte de Moçambique, detentora de uma moagem de cimento com uma capacidade instalada de 350 mil toneladas/ano e de diversos terrenos e pedreiras de calcário. "A gestão da CINAC, em parceria com o grupo Moçambicano INSITEC, será assegurada maioritariamente pela Cimentos de Moçambique S.A", especifica a empresa portuguesa.O preço final acabou por ficar acima da estimativa de outubro da Cimpor, que esperava concluir o negócio por 6,4 milhões de dólares. A aquisição, diz a Cimpor, visa consolidar "a continuação como líder do mercado moçambicano, reiterando a sua aposta em mercados emergentes"." Fonte Rádio Moçambique.





TEMPERATURAS ELEVADAS EM MAPUTO E SUL DE MOÇAMBIQUE ACIMA DOS VALORES MÉDIOS REGISTADOS NA MESMA ÉPOCA ENTRE 1971 E 2000

"Superior aos valores médios de 1971 a 2000: onda de calor abate-se sobre o sul de Moçambique

24/03/2011. Uma vaga de intenso calor está a fazer-se sentir desde a passada segunda-feira nas províncias de Maputo, Gaza e Inhambane, sul de Moçambique, originada pela persistência de sistemas de baixas pressões de origem térmica no interior da África do Sul. O Instituto Nacional de Meteorologia refere que, em consequência dessa vaga, desde o dia 21 deste mês que os valores da temperatura do ar são elevados e muito superiores aos respectivos valores médios registados no período que vai de 1971 a 2000, nomeadamente 5 a 9°C em grande parte da zona sul e em particular nas regiões do interior. Esta situação de ondas de calor, tem ocorrido com alguma frequência nos meses de Setembro a Março. A temperatura máxima mais elevada, anteriormente observada na cidade de Maputo, durante o mês de Março foi de 41,30 C, no dia 23 de Março de 2007. O valor mais alto de temperatura máxima observado este mês, na cidade de Maputo, foi de 38,20 C, no dia 21. De referir que as ondas de calor, que podem ocorrer em qualquer altura do ano, no entanto, são mais notórias e sentidas pelos seus impactos, quando ocorrem nos meses de Verão. Para o dia de hoje, 24, na cidade de Maputo, estava prevista uma temperatura máxima de 38 C. Até ao final de semana, o INAM prevê continuação de temperaturas elevadas para as províncias de Inhambane e Gaza. Em Maputo, espera-se uma descida da temperatura máxima para os próximos 3 a 4 dias." Fonte Rádio Moçambique.
NB: DE FACTO QUEM TENHA VINDO DA BEIRA, CAIA E TETE COMO EU E CHEGADO A MAPUTO NESTES DIAS, HOTEIS, RESTAURANTES, TÁXIS, ESTABELECIMENTOS PÚBLICOS E COMERCIAIS, OS APARELHOS DE AR CONDICIONADO PARECIAM NADA FAZER.










NYAU ORIGINÁRIA DE TETE, TIMBILA ORIGINÁRIA DE INHAMBANE; DANÇAS E MÚSICAS PATRIMÓNIO MUNDIAL ACTUAM EM NAMPULA

"Este final de semana: Timbila e nyau abraçam Nampula. O NYAU e a timbila, danças originárias das províncias de Tete e Inhambane, homologadas em 2005 como Património da Humanidade, abraçam Nampula este fim-de-semana, para nas terras do tufo enriquecer ainda mais o nosso vasto mosaico cultural.Maputo, Sábado, 26 de Março de 2011:: Notícias . Assim é que encerra este final de semana uma festa de timbila e dança nyau que vinha decorrendo naquele ponto do país ao longo de toda a semana, com os nampulenses a se deleitarem ao ritmo do rufar dos tambores e do som harmonioso da timbila, que caracterizam de forma singular aquelas manifestações culturais. Todo o movimento cultural que tem estado a arrastar multidões desde a última terça-feira a esta parte, nos bairros residenciais de Namicopo e Napipine, considerados como sendo os mais populosos da cidade de Nampula – seleccionados para acolher as primeiras exibições dos grupos culturais de nyau e timbila – juntando perto de 40 dançarinos e instrumentistas, encerra este fim-de-semana, numa iniciativa do Ministério da Cultura.Fonte ligada à organização explicou que o objectivo é promover aquelas expressões culturais, dando-as a conhecer aos nampulenses. Depois da cidade, iniciativas idênticas terão lugar igualmente na Ilha de Moçambique, Nacala-Porto indo desaguar em Murrupula.Para além de timbila e nyau exibem-se igualmente o tufo, outra expressão cultural predominante na região norte.
Entretanto, o Centro Cultural Municipal Ntsindza, na capital do país, é palco hoje de um festival de teatro, organizado para celebrar o 27 de Março, Dia Internacional de Teatro, que amanhã se celebra.
E no campo da música destaque vai para uma grandiosa festa musical que terá lugar a partir das 18.00 horas de hoje, na Associação dos Músicos Moçambicanos, no qual vão participar bandas nacionais e da Suazilândia e mais de 25 músicos a solo que serão acompanhados por Central Line e Homba Mô.
A nível do teatro, o Mutumbela Gogo vai exibir no Teatro Avenida a peça “Nove Hora”, que é uma obra adaptada do texto do poeta moçambicano Rui Nogar. E a Associação Moçambicana de Fotografia (AMF), em Maputo, acolhe desde ontem, até ao dia 29 do mês em curso, uma feira de artesanato organizada pela agremiação Cantinho dos Artesãos, cuja temática alude ao mês da mulher no mundo. No evento participam artesãos de outras províncias, havendo momento para a venda de obras no período das 10.00 às 19.00 horas. Carlos Tembe" Fonte Jornal NOTICIAS.

CABO VERDE ASSINA ACORDO AÉREO COM A UNIÃO EUROPEIA


"Cabo Verde e UE assinam acordo aéreo. Cabo Verde assinou esta quarta-feira um acordo aéreo horizontal com a União Europeia (UE), visando melhorar as bases legais para a continuidade das operações aéreas entre o arquipélago e os Estados-membros da UE.Maputo, Sábado, 26 de Março de 2011:: Notícias . Uma fonte oficial disse à Pana que o novo pacto visa harmonizar os acordos bilaterais de serviço aéreo existentes entre os 27 (Estados-membros da UE) e Cabo Verde com o direito comunitário europeu, sobretudo, quanto às condições de designação das companhias aéreas europeias pelos Estados-membros, evitando assim tratamentos discriminatórios. Entre as vantagens deste acordo para Cabo Verde, destaca-se a possibilidade de o arquipélago poder designar um maior número de companhias aéreas e o estabelecimento das bases legais para a continuidade das operações dos serviços aéreos entre os Estados-membros da UE e Cabo Verde. Este acordo aéreo horizontal com a União Europeia é também considerado como o primeiro passo de um processo que levará a uma política de “open skies” (céus abertos) na navegação aérea com os 27 Estados-membros da UE.
Cabo Verde já possui um acordo "céus Acbertos" com os Estados Unidos, assinado a 14 de Janeiro de 2003. No âmbito do referido acordo, os Estados Unidos forneceram a Cabo Verde equipamentos de segurança para os aeroportos do Sal e da Praia e apoiaram o arquipélago no processo de obtenção da Categoria I da Aviação Civil que permite que aeronaves cabo-verdianas possam operar sem restrições nos aeroportos norte-americanos." Fonte Jornal NOTICIAS.

sexta-feira, 25 de março de 2011

CHISSANO ANTIGO PRESIDENTE DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE INICIA LANÇAMENTO DE LIVRO DE MEMÓRIAS

"Memórias de Joaquim Chissano: livro, intitulado "Vidas, Lugares e Tempos", é lancado próximo dia 29

23/03/2011. O ex-Presidente moçambicano Joaquim Chissano vai lançar ainda, este mês, o primeiro de três volumes de memórias, foi hoje (quarta-feira) anunciado em Maputo pela sua editora. O livro, intitulado "Vidas, Lugares e Tempos" e que será apresentado no dia 29 de Março de 2011 numa instituição académica da capital moçambicana, cobre o período entre o seu nascimento e a adesão à luta contra o colonialismo português em Moçambique. Joaquim Alberto Chissano, nascido em Chibuto, sul de Moçambique, em 1939, foi um dos fundadores da FRELIMO, em 1962. Após a assinatura dos acordos de paz com Portugal em Lusaka (1974), foi chefe do governo de transição e se tornou no primeiro ministro dos Negócios Estrangeiros de Moçambique independente, a 25 de Junho de 1975. Foi Presidente do país desde 1986, mas apenas eleito em eleições multipartidárias a partir de 1994, até 2005. Hoje, galardoado com o prestigiado prémio Mo Ibrahim, para estadistas africanos, faz parte de um conselho de sábios do continente e intervém na resolução de disputas regionais, como actualmente sucede em Madagáscar."Fonte Rádio Moçambique.





CATEMBE, PONTE DANDO OS SEUS PASSOS A CAMINHO DA CONCRETIZAÇÃO!

"Arranque previsto para 2012: Ponte Maputo/Catembe poderá custar mais de USD500 milhões
24/03/2011. O pacote financeiro para a construção da ponte Maputo-Catembe, cujo arranque está previsto para o póximo ano, ainda não está definido, devido ao facto de ainda estarem a decorrer estudos diversos, incluindo o da viabilidade ambiental, em relação à execussão do projecto.Para já, fala-se de um valor preliminar de cerca de 500 milhões de dólares norte-americanos, montante que deverá ser corrigido em breve, quando terminarem os estudos em curso.A informação foi dada a conhecer ontem pelo vice-ministro das Obras Públicas e Habitação, Francisco Pereira, durante um seminário organizado pela Empresa de Desenvolvimento de Maputo Sul, criada para lidar com todos os aspectos relaccionados com o projecto.Segundo o Director-geral da Empresa de Desenvolvimento de Maputo Sul, Nelson Nunes, várias empresas estão interessadas neste projecto. A Ponte Maputo-Catembe, cuja construção deverá durar três anos, terá 48 metros de altura, para permitir o normal funcionamento do porto de Maputo; duas faixas de rodagem para viaturas, e cerca de 2 700 metros de comprimento, incluindo os viadutos." Fonte Rádio Moçambique





quinta-feira, 24 de março de 2011

FORMAÇÃO PROFISSIONAL PORTUGUESA E MOÇAMBICANA, FINALMENTE DIGO EU, LANÇAM PROJECTO DE GEMINAÇÃO

"Maputo e Lisboa lançam geminação de escolas profissionais . 23/03/2011. Os governos de Portugal e Moçambique lançaram hoje em Maputo um projecto piloto de geminação de 10 escolas profissionais portuguesas e moçambicanas que permitirá a partilha de conteúdos técnicos em tempo real, através da Internet.No âmbito de um projecto de apoio às escolas profissionais, que dura há uma década, Portugal tem trocado experiência curricular e pedagógica com Moçambique, privilegiando a formação de recursos humanos moçambicanos na área da agricultura, mecânica, electrónica, construção civil e administração.
A troca de experiências contempla quadros de direcção, estudantes e professores através da plataforma de Internet, ou epistolar.A parceria entre a cooperação portuguesa e o Ministério da Educação de Moçambique é agora alargada ao ensino profissional através desta iniciativa pioneira de geminação de escolas profissionais.Cerca de mil alunos moçambicanos de cinco estabelecimentos de ensino técnico vão beneficiar deste projecto de geminação com outras cinco escolas portuguesas da Mealhada, Santo Tirso, Abrantes, Alcobaça e Fermil.O director nacional do Ensino Técnico em Moçambique, Gilberto Botas, disse que pelo menos 44 professores moçambicanos estão a ser formados em Portugal, 20 dos quais em cursos de curta duração e os restantes nos de longa duração, três anos, devendo regressar em 2012 com o nível médio, para dar aulas nas escolas técnicas.«Somos capazes de ter rendimentos muito altos» resultantes da geminação, até porque o governo moçambicano prevê alargar o número de escolas profissionais dos actuais 45 distritos para 128 distritos nos próximos anos, referiu a vice-ministra da Educação de Moçambique, Leda Hugo.O embaixador de Portugal em Moçambique, Mário Godinho de Matos, referiu que «a educação tem sido tradicionalmente uma aposta central da cooperação portuguesa», quer nos ensinos básico e secundário, quer ao nível dos ensinos superior e técnico profissional.«Os desafios que Moçambique enfrenta neste domínio são enormes, Portugal e a cooperação portuguesa não poderiam deixar de dar o contributo para vencer esse desafio, com iniciativas como esta que hoje presenciámos», disse o diplomata.RM/Lusa)" Fonte RÁDIO MOÇAMBIQUE.





MADEIRAS, PARQUET E CONTRAPLACADOS, UM DOS MAIORES PRODUTORES NA BEIRA, SOFALA PODERÁ SER REACTIVADA

"EMPACOL será reoperacionalizada. VOLVIDOS mais de 10 anos após a paralisação da empresa Madeiras, Parquetes e Contraplacados (EMPACOL), da cidade da Beira, que empregava mais de 130 trabalhadores, o Executivo de Sofala garantiu esta semana que a mesma será reoperacionalizada. Com efeito, a Export Marketing, uma empresa do ramo madeireiro, manifestou interesse em reactivar aquele que já foi um dos maiores fabricantes de contraplacados e parquetes da região Austral de África.Maputo, Quinta-Feira, 24 de Março de 2011:: Notícias . Este facto foi revelado terça-feira passada, na Beira, no decurso da IV Sessão Ordinária do Governo da Província de Sofala, que discutiu, entre outros pontos, o estágio actual do projecto de reactivação da empresa de Madeiras, Parquetes e Contraplacados, que possui uma enorme dívida, onde se destacam 500 mil dólares norte-americanos referentes à indemnização e salários em atraso de 131 trabalhadores, além de outras obrigações atinentes à prestação de serviços por instituições cujos nomes não foram tornados públicos. A porta-voz da referida sessão, Marina Karigianes, disse em conferência de Imprensa que durante a reunião a empresa Export Marketing apresentou uma proposta relativa à reactivação da EMPACOL.Karigianes disse ainda que, diante disso, o Executivo recomendou ao proponente para que elaborasse um cronograma claro de actividades que abrangem o processamento de madeira, produção de contraplacados, bem como de outros produtos a que a empresa está vocacionada. “Durante a sessão, estivemos apenas a discutir a reactivação da empresa e os passos que devem ser dados. Após a discussão, foi solicitado que o proponente trouxesse um cronograma de actividades para o funcionamento da EMPACOL no processamento da madeira e produção de contraplacados, portas e de outros produtos que em tempos eram manufacturados naquela empresa”- disse Karigianes.Entretanto, dados em nosso poder indicam que a EMPACOL já foi uma das maiores empresas a nível da região Austral de África na produção de contraplacados e parquetes e empregava mais de uma centena de trabalhadores.Após a sua primeira paralisação, a EMPACOL chegou a passar à gestão da empresa Fábrica de Contraplacados e Parquetes (FACOP), tutelada por um grupo denominado Empacol South Afrika, que em 2003 comprou 40 porcento das acções do extinto Banco Austral.Já em 2005 foi anunciada uma nova paralisação da EMPACOL, numa altura em que se apontavam 500 mil dólares norte-americanos como dívida contraída para a indemnização dos 131 trabalhadores, salários em atraso, além de outros serviços prestados por terceiros. A porta-voz da IV Sessão do Governo de Sofala não avançou, no entanto, detalhes sobre a possível indemnização dos 131 trabalhadores, mas assegurou que tudo será feito para o bem do desenvolvimento da província. Eduardo SixpenceFonte JORNAL NOTICIAS.

terça-feira, 22 de março de 2011

FONTANÁRIOS EM CHERINGOMA, PROVINCIA DE SOFALA.

"Nove fontanários em Cheringoma. PELO menos nove fontes de água, das 22 previstas para o presente ano, já foram abertas na vila-sede de Inhaminga, distrito de Cheringoma, norte de Sofala, facto que vai permitir que mais 4500 pessoas passem a consumir o precioso líquido.Maputo, Terça-Feira, 22 de Março de 2011:: Notícias . A iniciativa é do Governo local e conta com o apoio da organização Rotary Clube, do Programa de Abastecimento de Água Rural e Saneamento de Sofala, financiado pela Cooperação Austríaca, e projecto Gestão dos Recursos Naturais (GERENA), este último prevê ainda reabilitar alguns fontanários avariados.Este facto foi revelado há dias pelo administrador de Cheringoma, Fernando Razão, que reconheceu que a problemática do abastecimento de água àquele distrito, sobretudo na vila-sede de Inhaminga, é antigo, mas esforços estão a ser feitos no sentido de contrariar o cenário.Entretanto, Razão afirmou que neste momento o projecto de abertura dos restantes 13 furos está paralisado devido à chuva que vem caindo nos últimos tempos um pouco por todo o país, mas assegurou que tal irá retomar logo que a precipitação abrande, ou melhor, no tempo seco.Aquele governante revelou que, actualmente, a taxa de cobertura de abastecimento de água ronda os 53 porcento e o distrito conta com 42 furos de água, dos quais 16 estão avariados, havendo um projecto de reabilitação, no âmbito do programa de gestão dos Recursos Naturais." Fonte Jornal NOTICIAS.

segunda-feira, 21 de março de 2011

METRO DE SUPERFICIE EM MAPUTO, ACORDO MOÇAMBIQUE ITALIA ASSINADO HOJE.

"ASSINADO ACORDO PARA DESENVOLVIMENTO DE METRO DE SUPERFÍCIE


21-03-2011 19:50:12. MAPUTO, 21 MAR (AIM) – Moçambique e Itália rubricaram hoje, em Maputo, um memorando de entendimento para a realização de um estudo de viabilidade para a construção de um sistema de metro de superfície ligando os municípios de Maputo e da Matola. A empresa italiana “SALCEF Construzioni Edili e Ferroviarie” vai investir fundos próprios para o desenvolvimento do referido estudo, orçado entre 7,5 e 10 milhões de euros e que deverá ser concluído dentro de 120 dias.
O acordo foi assinado pelos Presidentes dos municípios de Maputo, a capital moçambicana, e Matola, David Simango e Arão Nhancale, respectivamente, e pelo representante da empresa italiana, Panfilo Salciccia. Testemunharam o acto o titular da pasta dos transportes e comunicações, Paulo Zucula, e o embaixador italiano acreditado em Maputo, Carlo Lo Cascio.Para além dos custos do estudo de viabilidade, a empresa italiana deverá ainda desembolsar cerca de 40 milhões de euros para avançar com a primeira fase da construção do sistema eléctrico do referido metro. “Esta empresa vai arriscar com o seu capital para o estudo que deverá absorver entre 15 e 20 por cento do total de 50 milhões de euros que a mesma (empresa) dispõe para avançar até a conclusão da primeira fase do projecto”, disse o Ministro Paulo Zucula, falando a imprensa minutos após o término da cerimónia.Sem avançar as especificidades da primeira fase do projecto, Zucula manifestou a sua satisfação com o acordo, afirmando que “este é um dos processos mais dinâmicos que jamais liderei na minha carreira na função pública”.Com efeito, este projecto começou a ser tratado no passado mês de Outubro. “E no presente mês de Março, já temos um acordo sólido. A nossa vontade é que o metro de superfície entre Maputo e Matola seja eficaz, pois Moçambique está a crescer e os desafios do transporte também não param”, vincou o Ministro. Por seu turno, o representante da empresa italiana, responsável pela obra, Panfilo Salciccia, disse esperar que o projecto seja um exemplo de como é que se deve integrar o sistema de transporte em grandes aglomerados populacionais. Ele garantiu que a experiência de mais de 40 anos na área ferroviária, só por si é sinal que Maputo e Matola poderão contar com uma infra-estrutura de transporte impressionante.Por seu turno, o edil da cidade de Maputo, David Simango, considerou o acordo com um sinal que, com vontade, é possível ultrapassar a situação crítica de transporte que estas duas cidades vivem, sobretudo desde os finais do ano passado a esta parte.Para Arão Nhancale, edil da Matola, as mais de 200 mil pessoas que diariamente cruzam Maputo e Matola, querem ver resolvidos os problemas de transporte, pois é um assunto que “mexe” directamente com a sua vida. A SALCEF Construzioni Edili e Ferroviarie é uma empresa especializada em linhas-férreas e obras de construção civil. (AIM)MZ/SG" Fonte SAPO MOÇAMBIQUE.





MOÇAMBIQUE: PARCEIRO ESTRATÉGICO IMPORTANTE PARA PORTUGAL, EXEMPLO DE ESTABILIDADE POLITICA, DEMOCRÁTICA E DE DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO, CONSIDERA LUIS AMADO MINISTRO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS PORTUGUÊS

"Moçambique parceiro estratégico importante – afirma Ministro dos Negócios Estrangeiros português
DEPOIS de uma relação perturbada durante décadas pela questão de Cahora Bassa, Portugal está empenhado na criação de mecanismos de reforço da confiança com Moçambique.Maputo, Segunda-Feira, 21 de Março de 2011:: Notícias . O Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Luís Amado, que esteve semana passada em Maputo, acredita que, ultrapassado o dossier Cahora Bassa, um “quisto” que incomodou as relações bilaterais, Portugal e Moçambique estão empenhados com franqueza no aprofundamento do relacionamento. Nesse sentido, decidiram a realização de cimeiras anuais que o chefe da diplomacia portuguesa considera um passo histórico. Na entrevista ao “Notícias”, Luís Amado defende que ainda não chegou o momento de se embarcar no projecto de cidadão da CPLP, pois há muito por ter em conta: há grandes distorções e desequilíbrios que não ajudariam muito. Luís Amado atribui a Moçambique uma importância estratégica no contexto da região da África Austral e não só. Acha que Moçambique é uma plataforma muito importante para a projecção dos interesses portugueses na sua relação com as economias asiática e indiana e do Golfo Pérsico, que tem hoje uma palavra a dizer na economia mundial. O país enfrenta uma crise financeira de certa forma severa, que até se traduziu na retracção do investimento português no mundo, particularmente em Moçambique, mas há um esforço que está a ser feito em Lisboa para que isso não afecte os compromissos assumidos no contexto da cooperação bilateral. Em seguida apresentamos as partes mais incisivas da nossa conversa com o diplomata português. NOTÍCIAS (NOT) - Sr. ministro, Portugal continua a fazer parte do “Top 10” em termos de investimentos, mas baixou de posição a favor de outros. O que estará a acontecer, e qual será a razão disso? LUÍS AMADO (LA) - Não, Portugal continua a ser um dos principais investidores de Moçambique, mas é natural que face às dificuldades com que se debate a economia do nosso país, tenha havido alguma retracção no investimento fora de Portugal. Também nos últimos dois anos, em particular, dada a natureza da crise que hoje se vive em termos internacionais e em particular dos aspectos financeiros. Há dificuldades de financiamento que as nossas empresas também têm encontrado, mas no essencial, como sabe, Portugal é um dos principais investidores pelo menos dos investidores europeus em Moçambique, e as nossas empresas continuam muito empenhadas em aprofundar as suas relações com a economia de Moçambique. FLUIDEZ NA RELAÇÃO POLÍTICA E ECONÓMICA Maputo, Segunda-Feira, 21 de Março de 2011:: Notícias NOT - Pode apresentar em números esses investimentos em Moçambique?LA - Não tenho números exactos. O investimento é muito diferenciado, sector a sector, mas em várias áreas da actividade económica em Moçambique é significativo o volume de investimento que as empresas portuguesas têm feito nos últimos anos. Também no domínio da cooperação e da ajuda ao desenvolvimento os programas indicativos a cooperação têm tido um valor expressivo em alguns sectores. Mas no essencial, o que eu gostaria de sublinhar é que há uma excelente relação política entre o Estado moçambicano e o Estado português. Não há hoje contencioso nas nossas relações depois da resolução do problema de Cahora Bassa, que se arrastou durante décadas, há uma fluidez na relação política entre Moçambique e Portugal que muito favorece o ambiente de confiança com que as nossas empresas procuram investir e criar riqueza em Moçambique em praticamente todos os sectores.
NOT - No ano passado foi acordado o apoio programático ao Orçamento do Estado para o período 2010/2013. Portugal, como muitos países europeus e não só, está a enfrentar uma grave crise financeira. Até que ponto a situação não irá afectar os compromissos assumidos? LA - Eu tive a oportunidade de transmitir essa orientação do Governo português em relação à cooperação com o Governo de Moçambique. Especificamente no tocante à linha de apoio ao orçamento de Moçambique as instruções dadas foram no sentido de garantir que esse apoio será mantido. Faremos um esforço no sentido de  honrar esses compromissos, precisamente porque sabemos também a importância que esse apoio tem na estabilidade das nossas relações de cooperação e, apesar dos constrangimentos orçamentais que o nosso país conhece, esse apoio será garantido no próximo programa indicativo de cooperação. NOT - Portugal e Moçambique estabeleceram também no ano passado a realização de cimeiras anuais. O que é que está subjacente nesta iniciativa? LA - É a identificação clara por parte dos governos de Moçambique e de Portugal e uma dimensão estratégica própria nas relações entre os dois países. Portugal é um dos principais, senão o principal, parceiro europeu de Moçambique. E Moçambique é um dos principais parceiros de Portugal na África Austral e, por isso, nós temos toda a vantagem em intensificar o nosso diálogo político e as nosssas relações de forma a garantir que esse relacionamento estratégico entre os dois países e entre a União Europeia e a SADC possa ter expressão nessa relação. É por isso que durante a visita do Primeiro-Ministro a Moçambique no ano passado foi assumida a orientação de passar a ter cimeiras anuais dos governos dos dois países alternadamente em Lisboa e em Maputo para dar justamente expressão a essa densidade e essa dimensão de relacionamento entre Portugal e Moçambique no interesse dos dois países, agora que não há nenhum contencioso. Há uma grande oportunidade para os dois países consolidarem as suas relações no interesse de Portugal e no interesse de Moçambique. NOT - A reversão de Cahora Bassa, uma importante fonte de receitas para Portugal na altura, não terá sido mal entendida por alguns sectores portugueses? Agora, toda a sociedade portuguesa estará suficientemente esclarecida? LA: Não criou grande ressentimento. Sabe que eu era secretário de Estado da Cooperação quando essa questão de Cahora Bassa começou a ser negociada entre os dois governos ainda no início da década anterior? Era um tema permanente nas relações entre os nossos dois governos, era um “quisto” que pertubava as relações entre Portugal e Moçambique e creio que na generalidade dos actores políticos e dos agentes económicos em Portugal percebeu a importância de resolver este problema. E este problema foi resolvido de forma equilibrada, de forma negociada, satisfazendo os interessses dos dois países na base de um compromisso entre os dois estados e, por isso, mesmo que haja qualquer resíduo de ressentimento não tem nenhuma expressão política em Portugal. E como digo, da parte de Portugal hoje há uma relação tranquila com Moçambique, tão tranquila que permite que os governos tenham assumido esse passo histórico de passar a ter cimeiras anuais entre os dois governos.NOT - Sr. Ministro, o valor decorrente da reversão de Cahora Bassa terá já entrado todo nos cofres do Estado português?LA - São questões de caracter técnico que são acompanhadas pelos ministérios das Finanças e pelo Tesouro de Moçambique e de Portugal, mas sei que todo esse processo tem estado a decorrer com normalidade.NOT - Quer dizer que Moçambique ainda não concluiu o pagamento? LA - Não, não, não! Não estou a dizer isso, não tenho informação exacta sobre o desenvoilvimento desse dossier na sua vertente técnica, porque ela é acompanhada pelos ministérios das Finanças e não pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros.NOT - Previa-se que até finais do ano passado estivesse concluído o processo de alienação da participação portuguesa na HCB. Terá sido já concluído esse processo?LA - Está em curso um processo de diálogo e de negociação e eu acredito que na próxima cimeira, que será em Lisboa, essa será uma das questões da agenda do encontro, mas neste momento, tanto quanto sei, há uma negociação em curso entre o Governo português e o Governo de Moçambique sobre essa matéria. Agora há já uma posição da parte portuguesa que também está a ser preparada, mas, como disse, é uma negociação com alguma complexidade técnica, também num momento de algumas dificulidades que nós temos no plano finaceiro, mas não vejo nenhum problema para que esse processo seja concluído com a mesma tranquilidade com que a alienação de Cabora Bassa ocorreu.MOÇAMBIQUE PLATAFORMA DA PROJECÇÃO DE PORTUGAL
Maputo, Segunda-Feira, 21 de Março de 2011:: Notícias NOT - Qual será neste momento o principal interesse de Portugal em Moçambique? LA - Há muito interesse de fortalecer as relações com Moçambique por razões estratégicas, pela importância que Moçambique tem na África Austral, no Continente Africano e na relação desta região com regiões como a Ásia e o Pacífico, regiões que estão hoje a ter um peso dominante na economia mundial e uma dimensão geopolítica que não tinham até hoje. Portanto, para Portugal é muito importante ter com Moçambique uma relação estratégica como tem hoje, com uma forte vertente económica, com uma forte participação no processo de desenvolvimento da economia de Moçambique e a prazo com uma participação também de empresas moçambicanas que se hão-de consolidar a prazo na economia portuguesa. Portanto, uma interdependência crescente entre as nossas empresas e as empresas de Moçambique e com uma presença cada vez mais reforçada de Moçambique no espaço da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa, no contexto de uma relação muito importante que Moçambique tem também com Angola e com peso muito particular na África Austral, porque a relação do eixo Luanda-Maputo com toda a África Austral está a mudar a própria natureza da África Austral e nessa perspectiva a relação que temos com Moçambique é importantíssima.
NOT - Que importância atribui a Moçambique no contexto da estratégia portuguesa para a região da África Austral? LA - Uma grande importância, porque Moçambique é hoje um exemplo de estabilidade política, democrática e de desenvolvimento económico na África Austral. É um país, como disse, de língua portuguesa que tem uma relação muito forte com Portugal, e Portugal tem relativamente a África Austral uma orientação estratégica de fazer desta região uma das regiões de prioridade para o futuro da nossa relação com a economia mundial e com sistema internacional, as ligações à África Austral são muito fortes. Temos aqui dois países de expressão portuguesa (Moçambique e Angola), uma importante comunidade portuguesa na Àfrica do Sul, as empressas portuguesas mais significativas de todos os sectores estão em Angola ou em Moçambique, a língua portuguesa é uma língua oficial da SADC, por isso, há aqui um potencial estratratégico muito importante. Moçambique tem, ainda além de tudo isso, uma economia muito aberta e uma sociedade muito aberta à relação com as sub-economias indiana e do Pacífico que, por isso, é uma economia que também, pelo seu dinamismo próprio e com o grande potencial de crescimento que tem revelado se vai constituir a prazo uma plataforma muito importante para a projecção dos interesses das empresas portuguesas na sua relação com a economia asiática e indiana, em particular, e do Golfo Pérsico. É por isso com grande sentido estratégico que nós olhamos para a relação com Moçambique e creio que muitas empresas olham para Moçambique também com esse sentido estratégico, de que não é só o interesse da economia e do mercado moçambicano, mas também as relações económicas e comerciais que a partir de Moçambique podem ser identificadas.
HÁ AINDA RETICÊNCIAS SOBRE A IDEIA DO CIDADÃO DA CPLP. Maputo, Segunda-Feira, 21 de Março de 2011:: Notícias .NOT - O que é estará a emperrar para que a ideia do cidadão lusófono se torne realidade? LA - Somos favoráveis a uma ideia de um cidadão da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Não tem que ter necessariamente o epíteto de cidadão lusófono, um cidadão do espaço da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa, porque o espaço da Comunidade de Língua Portuguesa é um espaço de muitas línguas, com muitas culturas e de muitas identidades e neste sentido o conceito é muito redutor, por isso eu prefiro falar no conceito de um cidadão da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa, e acredito que à medida que vão tendo lugar os processos de desenvolvimento e crescimento económico, à medida que vão se equilibrando as condições de vida e bem-estar das sociedades desse espaço, acredito também que a partilha de valores e de princípios que são comuns no âmbito da própria construção da comunidade, ano a ano, cimeira a cimeira, de encontro em encontro, é possível que a prazo nós possamos ter um quadro de valores de cidadania que sejam muito próximos, independentemente da distância das nossas sociedades de origem. É um trabalho que se vai continuar a desenvolver e que pressupõe uma aproximação nos ordenamentos jurídicos em muitos domínios em direitos, liberdade e garantias, direitos sociais, em direitos de circulação, tem que passar por uma crescente confiança e uma crescente inter-relação entre as nossas sociedades, as nossas economias, as nossas culturas. NOT - Parece haver receios por parte de Lisboa de que todos os caminhos possam dar a Portugal quando se estabelecer a livre circulação de pessoas no espaço da comunidade. Queira comentar esta percepção, Sr. ministro? LA - Sim, é obvio que essa situação de desequilíbrio sempre pesou em algumas posições que aqui e ali, este ou aquele Governo tomaram sobre essa matéria. Não ignoro isso, mas, como digo, há uma abertura para um princípio de evolução nesse sentido, creio que com o tempo se vai consagrar também. Devo dizer-lhe, como pode saber, que essa posição não é apenas da parte de Portugal, mas também de outros governos da CPLP. Eles entendem que esse momento também ainda não chegou, porque há grandes distorções, grandes diferenças, grandes desequilíbrios no conjunto. E, por isso, também outros estados que têm colocado algumas reticências nesse sentido. Mas, como diria, há essa perspectiva que a comunidade vai estruturar-se muito em torno de valores e princípios de cidadania comuns que vão imperar com o tempo na vida colectiva da comunidade. NOT - Como é que Portugal está a lidar com o debate sobre os contra e os prós do Acordo Ortográfico? LA - Acredito que haja alguns sectores - tenho a convicção de que há alguns sectores - designadamente no plano académico, que não aceitaram de ânimo leve a posição do Governo português sobre a implementação do Acordo Ortográfico. Mas creio que a sua implementação demonstrará que o impacto da entrada em vigor do acordo não é relevante do ponto de vista do fundamento desse debate, e por isso acredito que é necessário que, tal como em todos os acordos, também neste se empurrar à razão de todos os sectores da sociedade portuguesa que acompanham esta questão. No entanto, já está a ser implementado o acordo, e, como sabe, até hoje muitos órgãos de comunicação social, instituições assumiram a implementação desse acordo no tempo que começaram a fazer antes de ser implementado no Estado e na Administração Pública. NOT - Alguma opinião acredita que a admissão da Guiné-Equatorial, um país rico, como membro da CPLP, seria uma mais-valia para a comunidade e contribuiria para ter os seus dirigentes de perto e influenciá-los melhor para as reformas naquele país africano. O que pensa sobre o assunto?LA - A Cimeira de Luanda fez uma coisa que é comum nas organizações internacionais. Abriu um processo que acolheu ao pedido de adesão e abriu um processo de negociação tendo em vista a participação da Guiné-Equatorial no futuro à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Como sabes, há requisitos estatutários que exigem um trabalho prévio dos governos da Guiné-Equatorial para poder ser membro efectivo - uma vez que já é membro observador da CPLP. Mas no essencial acompanha o seu juízo de facto a Guiné-Equatorial preencher esses requisitos durante a fase de negociação da adesão que está em curso. A aproximação da Guiné-Equatorial aos valores e aos princípios em que a comunidade se funda será também importante para a reforma e para adaptação da Guiné-Equatorial às condições de vida política no espaço da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. É isto que está em causa. Mas, como disse, há um processo de adesão que se abriu na Cimeira de Luanda, veremos se até à Cimeira de Maputo o trabalho que a Guiné-Equatorial deve fazer para se preparar para ser membro de pleno direito da CPLP estará feito e depois os Estados decidirão – as decisões na CPLP são tomadas por unanimidade – e, portanto, é preciso que haja um compromisso de todos relativamente a esse objectivo. Não houve em Luanda uma rejeição liminar da integração da Guiné-Equatorial a prazo na CPLP. Depende do trabalho que for feito nos próximos anos para que a Guiné-Equatorial se adapte à matriz estatutária e princípios de valores da CPLP.NOT - Qual é a expectativa para a primeira cimeira Portugal-Moçambique?LA - Como disse, sendo a primeira depois da decisão tomada de termos cimeiras anuais, é passível de constituir o reforço da confiança entre os dois países, sabendo o que cada um tem que fazer, respeitando naturalmente as orientações e estratégias próprias que cada um dos países tem no reforço das suas capacidades económicas ao serviço do bem-estar dos nossos povos. É essa responsabilidade que qualquer Governo tem e acredito que quer o Governo de Moçambique quer o Governo de Portugal estão empenhados com franqueza no aprofundamento das suas relações.
Lázaro Manhiça" Fonte Jornal NOTICIAS.

domingo, 20 de março de 2011

BRASIL, JAPÃO E MOÇAMBIQUE TROCAM EXPERIÊNCIAS NO DESENVOLVIMENTO AGRICOLA E ASSENTAMENTO DAS POPULAÇÕES

"Experiência brasileira na área da agricultura comercial leva técnicos agrícolas moçambicanos ao Sergipe

19/03/2011. Uma missão de técnicos moçambicanos, ligados ao Ministério da Agricultura, esteve reunida nesta sexta-feira, 18, reunidos com o presidente e técnicos da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro). O motivo da visita foi conhecer as acções de assistência técnica e extensão rural (Ater) desenvolvidas pela empresa junto aos agricultores familiares dos municípios de Simão Dia e Carira. A empresa assiste actualmente a 95% dos agricultores familiares do Estado de Sergipe, o que representa pouco mais de 44 mil pequenos produtores nas áreas de assistência técnica e extensão rural, pesquisa, acções fundiárias e de defesa sanitária animal e vegetal. “Esta é uma oportunidade para transferirmos para Moçambique as bem sucedidas experiências da Emdagro, em parceria com a Embrapa”, disse um responsável da empresa brasileira. A ida da missão moçambicana faz parte de um projecto tripartido de cooperação técnica entre Brasil, Moçambique e Japão, na perspectiva do desenvolvimento da agricultura comercial em Moçambique, com base nas experiências agrícolas brasileiras. Pelo acordo, o papel do Japão é entrar com o aporte financeiro e a garantia de mercado aos produtos oriundos de Moçambique, e ao Brasil cabe transferir as suas tecnologias agrícolas e o seu conhecimento técnico e a Moçambique a disponibilidade de terras para o desenvolvimento da agropecuária e da mão-de-obra na área agrícola. “Acreditamos que este triângulo vai desenvolver a agricultura moçambicana. Estamos na última fase da aquisição das experiências do Brasil na área de assentamentos das comunidades. Nós temos terra suficiente para permitir a produção em grandes áreas do sector privado”, explicou por sua vez o Director Provincial da Agricultura de Nampua, José Varimelo.
Segundo ele, “as experiências do Brasil irão servir em Moçambique porque nos estudos feitos foram identificados o mesmo tipo de solo, o mesmo tipo de clima e o mesmo tipo de vegetação, então há semelhança é muito grande entre”. Na visão do representante da Secretaria de Relações Institucionais da Embrapa e Coordenador do Programa Embrapa Moçambique, Alberto Santana, três razões levaram a missão à Sergipe. “a primeira é que em Moçambique 97% dos produtores são da agricultura familiar, como aqui em Sergipe que é de 95%. Em segundo lugar, porque aqui nós temos o projecto de consolidação de 127 assentamentos de pequenos produtores. Está em vista a assinatura de um acordo entre o Governo Estadual de Sergipe e Moçambique que permita que produtores e técnicos moçambicanos beneficiem de cursos de extensão e assistência técnica, bem como transferir para Moçambique um Centro Integrado de Pesquisa e Extensão Rural." Fonte RÀDIO MOÇAMBIQUE,





sábado, 19 de março de 2011

CARANGUEJOS, ESTES CHEGAM A PESAR DOIS QUILOS, OSTRAS, MEL É IR A MUSSEMUCO,ALDEIA DE PESCADORES EM CABO DELGADO MOÇAMBIQUE!

"Mussemuco: Terra da ostra e mel onde os caranguejos engordam. CONHECIDA pela fama do seu mel, da sua ostra que apenas tem comparação com a de Mocímboa da Praia e, agora, por causa do seu caranguejo gordo, a aldeia de Messumuco vestiu-se de cor para receber, semana finda, uma equipa de ambientalistas, para avaliar o desenvolvimento destas e de outras actividades encabeçadas pela Associação do Meio Ambiente(AMA) de Cabo Delgado.Maputo, Sábado, 19 de Março de 2011:: Notícias . Foram cerca de 45 minutos, partindo da sede distrital do Ibo, tempo suficiente para chegar a minúscula aldeia, a única parte continental do distrito, transportados numa embarcação da AMA, num dia em que o mar não estava para facilitar a vida do grupo, pois cedo o mau tempo se havia encarregado de avisar dado que o mar estava cavado a grosso e sobretudo muito violento, que deixou toda a gente com algum défice de coragem. É um aglomerado populacional, com 375 habitantes, fundada por pessoas provenientes das ilhas do Arquipélago das Quirimbas, para a prática da agricultura de maneira sustentável, servidos por um poço de água, uma escola primária do primeiro grau, com 79 alunos, assistidos por três professores, que por escala, uma vez por mês, se devem deslocar a sede do distrito, Ibo, onde conseguem uma credêncial com que vão a Pemba, levantar os seus salários, desde que se instituiu o pagamento via banco.Engraçado é, porém, o facto de na capital provincial, o dinheiro ser levantado por um gestor da Direcção de tutela, que detem os códigos dos cartões bancários dos professores de Mussemuco, e não só, de tal jeito que o professor Cheia Anli Somar, que nos atendeu em primeira instância, disse não ver nenhuma diferença entre esta e a modalidade que vigorava antes."Não há diferença, ter cartão em que alguém tem o seu código, não me parece diferente de serem eles a dar o dinheiro físico, como fazíamos anteriormente, mas agora a chatice é essa de ter que ir todos os meses à Pemba, à nossas expensas, abandonando a escola, havendo até vezes em que gente chega lá e encontra aqueles problemas de rede do sistema. Aí somos obrigados a ficar mais dias, deixando os alunos sozinhos" explicou Somar.É sob todas estas vicissutudes que a Escola Primária de Mussemuco funciona, neste ano lectivo com 26 alunos da primeira classe, 21 na segunda, 17 na terceira, 7 na quarta e 8 na quinta classes, perfazendo assim um total de 79, dos quais 38 são do sexo feminino.
Mas Mussemuco é basicamente uma aldeia de pescadores, que saiu do anonimato, quando há cerca de quatro anos começou a ouvir-se que um pequeno grupo de camponeses haviam formado uma associação de processadores de ostra (um molusco cefálico da familia dos Ostreídeos), cuja apanha era feita por si, nas águas do mar ao seu dispor e a partir disso, os rendimentos na economia familiar e local começaram a se fazerem sentir.Hoje, segundo nos confidenciou um residente, tudo o que vimos durante a nossa estadia de sete horas, tem como base tal iniciativa, desde as únicas duas barracas, as poucas casas cobertas de zinco, assim como, a roupa que as belas mulheres da aldeia vestiam."O nosso desenvolvimento começou com a comercialização da ostra, o nome da nossa aldeia comecou a ser ouvido, porque passamos a vender no Ibo e em Pemba, tudo isso impulsionados pelos projectos da Associação do Meio Ambiente, que trabalha com o Parque Nacional das Quirimbas", confirmou-nos Silvino Bahate, um fiscal do parque, ao mesmo tempo membro do Conselho Comunitário de Pesca.Trata-se, acima de tudo, duma aldeia de pescadores, actividade que ultimamente parece estar a ser relegada aos mais jovens, que regular e diariamente fazem-se ao mar para a faína, visto que, os pais ja têm outras tarefas que geram rendimento por via dos projectos da AMA, para o que agruparam-se conforme as respectivas inclinações. Mesmo assim, ainda há registo de 80 pescadores no activo.Por esta via, há em Messemuco 7 processadores de Ostra, 10 de mel, 8 associados cuja tarefa é criar condições para que os caranguejos fiquem gordos, 15 membros do Conselho Comunitário de Pesca e 18 do Conselho de Desenvolvimento Comunitário.Silvino Bahate volta a falar ao nosso jornal, desta vez como chefe da apicultura, actividade que em Messumuco iniciou em 2007, altura em que, de acordo com a nossa fonte, a produção era muito fraca, até que em 2009, com a aquisição do material de colheita apropriado, os níveis de produção cresceram."Nessa altutra conseguíamos apenas 17 litros por ano, mas hoje podemos dizer que evoluímos bastante. Por exemplo, na campanha de 2009/2010 conseguimos colher 33 litros e agora neste ano, que ainda está a começar, de Janeiro a Fevereiro, extraimos 50 litros de mel e se tudo correr bem, até ao fim gostaríamos de atingir a cifra de 150 litros ou mais", disse Silvino Bahate.A história do mel de Messumuco, cuja importância comercial veio depois da ostra, refere que se tratava de uma alternativa encontrada pela comunidade para a conservação do meio ambiente e fazer frente ao conflito homem/fauna bravia, pois as abelhas são também usadas para afugentar animais bravios, particularmente os elefantes, das zonas de cultivo e residenciais.As flores dos mangais e das florestas de Mussemuco são fonte para a obtenção daquele líquido rico em glicose que as abelhas formam, considerado 100 porcento puro, natural e com sabor exótico, razão porque hoje a aldeia tem mais um motivo de levar o seu nome para muitos pontos do país, e não só, por causa do "Mel de Messumuco", hoje processado com o recurso a mecanismos artesanais, mas nem por isso arcáicos.Um frasco de 650 mililitros de mel de Messumuco está a 150,00 MT, mas Silvino Bahate disse que o mercado, mormente localizado em Pemba e algumas empresas espalhadas pela provincia de Cabo Delgado, está longe de ficar saciado, o que se pode comprovar com o facto de nunca ter havido a necessidade de um trabalho de marketing para a sua colocação.CARANGUEJOS GORDOS DE MUSSEMUCO. Maputo, Sábado, 19 de Março de 2011:: Notícias É uma outra actividade que preenche o dia-a-dia associativo dos habitantes da aldeia de Mussemuco. São 8 cooperativistas que se entregam á tarefa de apanhar caranguejos com peso que vai ate 300 gramas, indo pó-los, a seguir, em quarentena em duas pequenas farmas, com 20 "cags"(gaiolas), cada, localizadas nos mangais da região, sem lhes tirar do seu habitat, de muito lodo e água abundante, conforme a maré.Os caranguejos, depois de isolados, um em cada gaiola, são alimentados de peixe, mas sobretudo de farelo de milho, de forma constante, até que, passados 25 dias aumentam o peso, podendo atingir entre 1.600kg a 1.800kg, cada, o que obviamente acrescenta o seu valor quando posto no mercado, onde se vende ao preço de 25,00 MT o quilo.Rashid Cachimo, supervisa a implementação e está a frente do ensino das novas técnicas que os projectos da AMA estão a introduzir no Arquipélago das Quirimbas. Para este caso concrecto teve que se formar na vizinha República da Tanzânia e hoje não precisa de estar presente para que a actividade tenha sucesso. O debate teórico prevalecente é se o facto da recolha dos pequenos caranguejos ocorrer nos mesmos lugares não poderão resultar num consumo excessivo, exercendo-se uma pressão sobre aquele crustáceo marinho, podendo, inclusive, desembocar num desequilíbrio ambiental, que contrarie a razão da existência da própria Associação do Meio Ambiente, por detrás da qual estão todas as iniciativas de Mussemuco.
Há ideias que sugerem um estudo mais pormenorizado, com o envolvimento do Instituto Nacional de Investigação Pesqueira, provavelmente ao lado de estudantes univesitários, ora em formação na Universidade Lúrio, no seu Pólo de Cabo Delgado........Pedro Nacuo" FONTE JORNAL NOTICIAS.

sexta-feira, 18 de março de 2011

VALE DO BRASIL DESDE O MAIOR ACTUAL EMPREGADOR EM MOÇAMBIQUE INVESTE AINDA 9 MIL MILHÕES DE DÓLARES

"Moçambique é um dos países onde a Vale do Brasil vai investir 9 mil milhões de dólares até 2014

Moçambique faz parte de um grupo de países onde o grupo brasileiro Vale vai investir 9 mil milhões de dólares até 2014, disse à macauhub em Maputo uma fonte do sector dos recursos minerais.Entre vários países onde a Vale pretende aplicar aquele montante destacam-se a Malásia, Indonésia, Omã, Zâmbia, Peru e Argentina.A Vale já se encontra em Moçambique a fazer avultados investimentos no sector carbonífero na província de Tete, no noroeste de Moçambique. Trinta e seis empresas encontram-se a fazer pesquisa, prospecção e exploração de minerais na província de Tete, particularmente de carvão. Entre elas o destaque vai para a Vale, a australiana Riversdale Mining, a indiana Jsw Steel Ltd e a Minas do Revobué, uma parceria entre o Talbot Group da Austrália, POSCO da Coreia do Sul e a Nippon Steel Trading, uma subsidiária da Nippon Steel. A Vale já criou em Moçambique, e com maior destaque, em Tete, sete mil postos de trabalho, sendo uma das empresas que mais pessoal emprega no país. (rm/Macauhub)" FONTE RÁDIO MOÇAMBIQUE.





MALANGATANA - LUIS AMADO MINISTRO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS PORTUGUÊS VISITOU MATALANA

"Portugal vai empenhar-se na preservação do legado de Malangatana .18/03/2011. O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Luís Amado, afirmou hoje (sexta-feira) que o seu país se empenhará na preservação do trabalho e memória do pintor Malangatana pelo seu papel no aprofundamento das relações entre Portugal e Moçambique. Em declarações à Lusa, após visitar a campa do pintor, na povoação de Matalane, província de Maputo, Luís Amado reconheceu o "exemplo extraordinário" que o foi o pintor Malangatana para as relações entre Moçambique e Portugal. "Nós temos que preservar a imagem de Malangatana, porque é exemplo extraordinário de uma visão para as nossas relações, sobretudo, no aprofundamento das relações culturais e artísticas muito fortes que ele soube imprimir", afirmou Luís Amado. O afecto que Malangatana nutria por Portugal, realçou o ministro português dos Negócios Estrangeiros, deixa ao país a responsabilidade de velar pelo legado que o pintor deixou, principalmente a preocupação pela formação das crianças e dos mais jovens. "Era uma pessoa muito amada e muito respeitada por toda a sociedade cultural, académica e artística de Portugal. Todos se empenharão na ajuda e preservação da memória e do trabalho que vinha desenvolvendo", sublinhou Luís Amado. Em Matalana, 60 quilómetros a norte de Maputo, o MNE luso, com a viúva a seu lado, visitou o centro cultural e residência do pintor, colocou uma coroa de flores na sua campa e ouviu o coro fundado pelo artista cantar alguns números evocando a sua vida e obra.
Malangatana Valente Ngwenya, o maior pintor moçambicano, morreu a 05 de Janeiro de 2011 em Matosinhos (Portugal), aos 74 anos." FONTE RÁDIO MOÇAMBIQUE





quinta-feira, 17 de março de 2011

CARVÃO, MOATIZE, BENGA E TETE CONTINUAM A SER NOTICIA!

"Exploração do carvão é um dado adquirido - diz Ministra dos Recursos Minerais. A Ministra dos Recursos Minerais, Esperança Bias, mostra-se optimista quanto à retoma da exploração do carvão mineral este ano, na bacia carbonífera de Moatize, em Tete, a avaliar pelos últimos desenvolvimentos dos projectos.Maputo, Sexta-Feira, 18 de Março de 2011:: Notícias . Semana passada, Esperança Bias visitou algumas empresas mineradoras de carvão e de outros recursos naturais do subsolo e constatou que a actividade na província está a corresponder às expectativas do Governo respeitantes ao Plano Económico e Social (PES-2011. “Para este ano de 2011, está previsto o início da produção de carvão nas minas de Moatize e Benga. Todas estas actividades vão contribuir para o desenvolvimento de Moçambique. Hoje a contribuição do sector mineiro na produção global é de 5 porcento. Estamos em crer que a curto e médio prazos, esta contribuição vai ser muito maior”, disse Esperança Bias. A titular da pasta dos Recursos Minerais apontou ainda que é preciso também ter em conta que a par da actividade mineira, há desenvolvimento e crescimento de outras indústrias que vão surgindo por causa do impacto directo do desenvolvimento das mineradoras. É objectivo do Governo, segundo Esperança Bias, que as actividades de exploração dos recursos minerais sirvam de impulso para empoderamento social dos moçambicanos. Foi assim que muito recentemente o Governo decidiu que todo o procurement das grandes, médias e pequenas empresas deve ser feito no país, conferindo uma oportunidade para os moçambicanos acederem aos negócios. “Estes empreendimentos têm sempre uma responsabilidade social. Estamos a desenhar a política de responsabilidade social para que qualquer empresa que chega ao país saiba como agir para evitar constrangimentos. Em termos gerais, queremos que estes apoios complementem as acções do Governo inseridos nos programas estratégicos de desenvolvimento do distrito, da província e do país em geral”, referiu. Em Tete, Esperança Bias, visitou ainda a empresa JSPL onde obteve há bem pouco tempo uma concessão mineira que lhe permite produzir e comercializar carvão mineral no posto administrativo de Marara, distrito de Changara e as empresas Minas de Revóbuè e Ncondedzi Coal, no distrito de Moatize, cujo estudos de impacto ambiental se encontram bastante avançados. Do plano de produção até aqui elaborado, as empresas estarão a exportar, dentro dos próximos três a quatro anos, para além de 20 milhões de toneladas por ano. Em Benga, a Riversdale Moçambique tem uma reserva na ordem de 4,4 biliões de toneladas dos quais se fará uma produção na ordem dos 20 milhões de toneladas e que processados vão resultar em cerca de seis milhões de toneladas por ano para carvão metalúrgico e dois milhões de toneladas para carvão térmico. Terão ainda aquilo que se chama carvão doméstico, ou seja, que não tem qualidade para exportação, na ordem de 4 milhões de toneladas que podem ser usados para as centrais térmicas. Há ainda estudos a serem efectuados para apurar o real potencial do projecto Zambeze, também concessionado à Riversdale. Em relação à Vale, ela tem uma concessão mineira válida por 35 anos e pensa produzir, anualmente, cerca de 26 milhões de toneladas que depois terão que ser processadas. Bernardo Carlos" Fonte Jornal NOTICIAS

quarta-feira, 16 de março de 2011

ZONAS RURAIS EM MOÇAMBIQUE COM APOIO À COMPETITIVIDADE E DESENVOLVIMENTO AO SECTOR PRIVADO

"Mecanismo de subsídio chega às zonas rurais. A Direcção Nacional de Promoção de Desenvolvimento Rural (DNPDR) passa a facilitar a implementação do mecanismo de subsídio às empresas nas zonas rurais, ao abrigo de um memorando rubricado ontem em Maputo entre esta instituição e o Projecto de Apoio à Competitividade e Desenvolvimento do Sector Privado (PACDE). Maputo, Quarta-Feira, 16 de Março de 2011:: Notícias . Com esta parceria pretende-se aproveitar a experiência e os recursos humanos da DNPDR para estender o mecanismo de subsídios empresariais aos distritos, definidos pelo Governo como pólos de desenvolvimento do país.Falando momentos após a assinatura do memorando, o coordenador do PACDE, Sérgio Macamo, explicou que nas zonas rurais o projecto vai priorizar o sector produtivo, com destaque para a produção de comida e agro-processamento.“A prioridade vai ser, naturalmente, o sector produtivo mas sem excluir a área de serviços. Não podemos, por enquanto avançar números de empresas que poderão beneficiar da iniciativa, porque tudo vai depender das propostas a serem apresentadas”, referiu Sérgio Macamo.O mecanismo de subsídios empresariais é parte integrante da componente de apoio à competitividade e o seu objectivo é estimular o desenvolvimento das empresas de forma a tornarem-se mais competitivas com reflexos positivos no volume e qualidade da produção, emprego e fortalecimento das organizações do sector privado.Em representação da DNPDR o memorando foi rubricado por Joaquim Casimiro Macumbi, quem manifestou a prontidão da sua instituição no apoio à iniciativa.Dispõe de um fundo de 4.5 milhões de dólares norte-americanos financiados pelo Banco Mundial. Deste montante três milhões se destinam às pequenas e médias empresas, um milhão para as micro e os remanescentes 500 mil dólares para associações empresariais.O dinheiro deve ser disponibilizado às empresas e associações empresariais sob a forma de comparticipação governamental no custo das actividades propostas pelas empresas e associações para o seu próprio fortalecimento.Os subsídios serão concedidos sob a forma de reembolso, ou seja, depois da demonstração de evidências e conformidade da implementação das actividades aprovadas. Para as empresas que se apresentarem com problemas de liquidez o projecto irá proceder ao pagamento directo aos provedores de serviços." FFonte Jornal NOTICIAS.

ZIMBABAWE E MOÇAMBIQUE

PRIMEIRO MINISTRO DO ZIMBABAWE MORGAN TSVANGIRAI RECEBIDO ONTEM EM MAPUTO PELO PRESIDENTE DA REPUBLICA DE MOÇAMBIQUE ARMANDO EMILIO GUEBUZA.

terça-feira, 15 de março de 2011

INDIVIDUALIDADES PORTUGUESAS CHEGARAM HOJE A MOÇAMBIQUE

Chegaram hoje a Moçambique o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Luis Amado, a Deputada e Administradora não Executiva da HCB Ana Vitorino, Presidente do IPAD Manuel Correia, Administrador da HCB Marques da Costa, Dias da Cunha, entre outras.

PORTO DE MAPUTO, Governo de Moçambique Sessão de Conselho de Ministros de 15 de Março de 2011

Na sua sessão de hoje o Conselho de Ministros de Moçambique entre outras situações, fez " O PONTO DE SITUAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DO PORTO DE MAPUTO".

sábado, 12 de março de 2011

TRANSPORTE ÁEREO MOÇAMBIQUE PORTUGAL MOÇAMBIQUE MAIS CARO, PARA JÁ!

"Ligação Maputo/Lisboa cada vez mais cara . A EMPRESA Transportes Aéreos Portugueses (TAP) voltou a subir preços dos bilhetes nos voos internos e intercontinentais, incluindo na rota Lisboa/Maputo, alegadamente devido ao aumento das sobretaxas de combustível. Maputo, Sábado, 12 de Março de 2011:: Notícias . Assim, a desde a passada quinta-feira a companhia passou a cobrar entre 34 euros por percurso nos voos dentro de Portugal continental e na maior parte das rotas internacionais na Europa, e 145 euros nas rotas intercontinentais do Brasil, Angola, Moçambique, Estados Unidos e Venezuela, segundo fonte oficial da TAP. A empresa procedeu ao aumento das sobretaxas de combustível para reflectir a escalada do preço do petróleo nos mercados internacionais, confirmou a fonte oficial da TAP ao “Diário Económico”. Actualmente (época baixa), uma passagem de ida e volta entre Lisboa e Maputo custa 925 euros na classe económica. Esta é a segunda actualização dos preços este ano. Já em Fevereiro a TAP tinha aumentado para 32 euros por percurso as sobretaxas de combustível nos voos em. Portugal continental e internacionais europeus, e para 135 os intercontinentais. Nas rotas da Madeira e dos Açores a sobretaxa mantém-se em 19 euros por percurso.
Recorde-se que o preço dos combustíveis nas despesas da TAP é de mais de 30 porcento e que o 'jet-fuel' tem acompanhado a forte escalada do preço do petróleo nos mercados internacionais. Nas últimas semanas os preços dos combustíveis encareceram para valores recordes. AIM" Fonte Jornal NOTICIAS.

sexta-feira, 11 de março de 2011

LAM - LINHAS AÉREAS DE MOÇAMBIQUE, COM LAM INTERNACIONAL JÁ NA FORJA

"Reformas na LAM: Nova empresa nos voos internacionais. A LAM – Linhas Aéreas de Moçambique – pretende criar uma empresa autónoma que se vai responsabilizar pelas operações internacionais. Denominada LAM Internacional, a nova companhia tem como um dos principais desafios a retomada das ligações para Lisboa, a partir do próximo dia 1 de Abril.  Maputo, Sexta-Feira, 11 de Março de 2011:: Notícias . Falando durante uma cerimónia de apresentação da referida companhia, o Presidente do Conselho de Administração da LAM, José Viegas, anunciou que a estratégia adoptada contempla a criação, dentro dos próximos tempos, de uma empresa vocacionada ao transporte de carga. No futuro, ou seja, até 2013, que será o final da primeira etapa da estratégia actualmente em curso, poderá ser criada a LAM electrónica. Actualmente a empresa diz estar a registar um significativo aumento das suas vendas via Internet. O anúncio oficial da criação da empresa internacional foi feito em Maputo, numa iniciativa do Instituto de Gestão das Participações do Estado (IGEPE), em coordenação com as Linhas Aéreas de Moçambique. Na cerimónia estiveram presentes membros do Governo e representantes do sector empresarial. Na sua estratégia de desenvolvimento integrado do sector, o Governo reconhece o transporte aéreo e o turismo como dois elementos basilares para uma transformação socioeconómica sustentável do país. Para o efeito, a LAM deverá actuar de uma forma mais dinâmica e agressiva no mercado internacional, apesar das dificuldades que a aviação civil enfrenta. Estudos realizados mostram a existência de largas oportunidades para a companhia moçambicana actuar nesse mercado, as quais foram ditadas pela falência declarada e não declarada de algumas linhas aéreas de países membros da SADC. A estratégia deve passar pela introdução de voos intercontinentais com suporte de uma nova empresa de transporte aéreo internacional que funcione em regime de autonomia jurídica, patrimonial e funcional, de modo a não contaminar os seus riscos à LAM actual. Estas Linhas Aéreas de Bandeira Nacional (LABN) de ambição intercontinental deverão ser participadas por empresas nacionais e internacionais financeiramente sólidas e vocacionadas para o transporte e turismo.A sociedade deverá revestir a forma jurídica de sociedade anónima e os seus estatutos deverão estar devidamente blindados de forma a defender os interesses do Estado na sociedade, independentemente da percentagem de capital que este possa vir a deter directamente na mesma. Para além de retomar a operação para Lisboa, é um dos grandes objectivos perseguir outros destinos, tais como Roma, Brasil, Beijing e Emirados Árabes Unidos, mercados esses que, de acordo com o plano estratégico de desenvolvimento do turismo, são apontados como nichos emergentes para Moçambique. " Fonte Jornal NOTICIAS.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Energia chega a todos distritos de Inhambane

"TODAS as sedes distritais da província de Inhambane, sul de Moçambique, estarão ligadas à rede nacional de energia produzida na barragem Hidroeléctrica de Cahora Basssa (HCB), até finais do presente ano de 2011. Maputo, Quinta-Feira, 10 de Março de 2011 Notícias O director da EDM, em Inhambane, Eduardo Inhalo, que revelou o facto, disse que, presentemente, estão em curso trabalhos de extensão da rede eléctrica para as sedes distritais de Panda, Mabote e Funhalouro, no âmbito de um projecto de electrificação rural em curso naquela província, uma das mais empobrecidas do país. Inhambane tem um total de 12 distritos. Em 2010, a EDM em Inhambane investiu mais de 200 milhões de meticais (6,5 milhões de USD) no reforço da capacidade de fornecimento de energia eléctrica à zona norte da província, sobretudo através da aquisição e montagem de quatro grupos geradores na central eléctrica de Temane, que permitiram o aumento dos níveis de produção de 1,8 para cinco megawatts. Segundo a fonte, parte daquele montante foi aplicada nos trabalhos de expansão e melhoramento das redes de média e baixa tensão nas vilas de Vilankulo e Inhassoro, em várias dezenas de quilómetros. Ele disse tratar-se de um esforço financeiro feito com fundos próprios da EDM, visando o melhoramento do sistema de fornecimento de energia eléctrica às zonas mais recônditas da província, para impulsionar o seu desenvolvimento. A empresa EDM em Inhambane está neste momento a fornecer energia eléctrica ao distrito de Machanga, na vizinha província de Sofala, beneficiando cerca de 3700 clientes. Entretanto, as autoridades governamentais em Inhambane manifestam preocupação com o roubo e vandalização de sistemas de energia produzidos através de painéis solares, afectando principalmente o abastecimento de água às comunidades rurais.Em 2010, cinco sistemas de energia solar foram vandalizados por desconhecidos, privando de água cerca de 25 mil famílias, nos distritos de Govuro, Vilankulo, Zavala e Morrumbene. AIM" Fonte Jornal NOTICIAS

Cavaco Silva toma posse para segundo mandato

"Fonte Diário de Moçambique, Beira, Edição 10 Março 2011"

terça-feira, 8 de março de 2011

DIA INTERNACIONAL DA MULHER, 8 DE MARÇO, SOFALA TAMBÉM COMEMOROU

"Dia Internacional da Mulher: Sofala celebra pensando no combate a pobreza. MULHERES na província de Sofala exigiram ao Executivo moçambicano a potenciar iniciativas de combate à pobreza no seio deste grupo social, sobretudo na realização de pequenos projectos de desenvolvimento como forma de eliminar o desemprego. Maputo, Quarta-Feira, 9 de Março de 2011:: Notícias . Falando à margem das celebrações do Dia Internacional da Mulher, as entrevistadas do “Notícias” afirmaram que esta é muitas vezes o rosto da pobreza, pelo que os governantes devem criar mecanismos especiais para a sua retirada desta condição. Eunice da Cunha é uma das nossas entrevistadas. Referiu ser necessário criar-se um novo modelo de defesa das mulheres e ainda a simplificação de tudo quanto for relativo a projectos desenhados pelas organizações femininas. “Temos notado um esforço por parte do Governo no âmbito da promoção da mulher, mas muitas vezes as actividades não têm tido a necessária dinâmica, ora por causa de financiamento e ainda a falta do “know how” suficiente nas mulheres que estão em frente dos projectos. O que nós queremos é que haja a formação contínua, seja para as mulheres da cidade ou das zonas rurais”.  Angusta Bernardo disse por seu turno que a equidade do género de que tanto se fala só se espelha para as mulheres que estudaram. “Queremos que as organizações não-governamentais e o Governo apareçam a dizer que o homem e a mulher são iguais, procurem inteirar-se mais nas zonas suburbanas e rurais, ali há muitas desigualdades, a mulher continua uma escrava do homem”.   Entretanto, Marina Karagianis, directora provincial de Saúde de Sofala, em representação do governador Carvalho Muária, disse no seu discurso alusivo ao dia 8 de Março que a melhor arma para o combate à pobreza é a união das mulheres. Referiu que as mulheres devem ter o espírito de apoio mútuo cada vez que uma desenvolve uma determinada actividade e servirem de inspiração para as restantes. “Não vale a penas empurrarem-se. Temos que nos unir”, disse. Vários outros organismos de defesa à mulher que ontem perfilaram em algumas artérias da cidade da Beira afirmaram que a luta para a emancipação da mulher está paulatinamente a ser ganha, referenciando as mulheres que se encontram nos cargos decisórios no nosso país. Rodrigues Luís " Fonte Jornal NOTICIAS

MANICA - Produção global rende mais de nove biliões de meticais


"A província de Manica prevê arrecadar, durante o presente ano, uma produção global estimada em nove biliões, 395 milhões e 90 mil meticais. O facto foi revelado há dias, pela governadora de Manica, Ana Comoane, na sessão extraordinária do Governo Provincial realizada em Chimoio, por ocasião da recente visita àquela província, da brigada do Conselho de Ministros que, durante quatro dias, procedeu à verificação do grau de cumprimento das recomendações do Presidente da República, Armando Guebuza, emanadas aquando da sua última visita àquela província. . Maputo, Quarta-Feira, 9 de Março de 2011:: Notícias . Os sectores da agricultura e pecuária, indústria e pescas, transportes e comunicações e hotelaria e turismo, foram apontados pela governadora como sendo os que se pretendem venham a contribuir para o alcance desta produção.
Com efeito, segundo a governadora de Manica, previsões indicam para o sector da agricultura e pecuária, 68,9 porcento da produção global, seguindo-se a indústria e pescas com 21,5 porcento, transportes e comunicações com 8, 7 porcento e hoteleiro com 0,9 porcento. No exercício do ano anterior, Manica previa produzir 9.395,91 mil milhões de meticais, mas apenas conseguiu 8.944,28 mil milhões, representando um decréscimo na ordem de 2,9 porcento comparativamente ao ano anterior. Este decréscimo deveu-se à redução dos níveis de produção agrícola devido à estiagem verificada na campanha 2009/2010, que afectou, principalmente, a produção de cereais e leguminosas, bem como no abastecimento de água a alguns tanques piscícolas e nos próprios rios e lagoas.No informe, a governadora de Manica destacou que há a necessidade de melhorar os níveis de colecta de receitas, com a previsão de arrecadação de 775,50 mil milhões de meticais para os cofres do Estado, bem como o reforço do controlo da evasão fiscal. A governadora de Manica apresentou, igualmente, à brigada ministerial o que chamou de “preocupações da província”, tendo destacado a problemática da prevalência das restrições comerciais às frutas da província, nomeadamente manga, banana, lichies e outras, como consequência da praga da mosca de fruta. Outra das preocupações apresentadas pela governante relaciona-se com a dificuldade de enquadramento de funcionários do Estado, com mais de 35 anos de idade, sem visto do Tribunal Administrativo, situação que afecta, neste momento, pelo menos 498 trabalhadores. As 48 salas de aulas, cujas obras de construção com o financiamento e gestão central, foram abandonadas em Gondola e Sussundenga, a poluição de rios na província, a falta da ponte sobre o rio Muira, os atrasos na conclusão das bombas de combustíveis em construção nos distritos devido à fraca capacidade dos empreiteiros e as dificuldades de exportação de baby corn, da Companhia de Vanduzi para a África do Sul, através do Zimbabwe, são outras das preocupações de Manica que Comoane fez saber à brigada ministerial. De um modo geral, a governadora de Manica disse que a província tem vindo a registar um crescimento assinalável em vários domínios, destacando os sectores da agricultura, pecuária, exportações, indústria transformadora, entre outros como sendo os que deram maior contributo.Víctor Machirica" Fonte Jornal NOTICIAS.

TURISMO DE MOÇAMBIQUE, SISTEMA INFORMÁTICO DE GESTÃO DE DESTINOS TURISTICOS EM FASE DE IMPLEMENTAÇÃO


"Moçambique prepara sistema de gestão de destinos turísticos. Maputo, 7 Mar. (AIM) - Moçambique vai contar, a partir do próximo mês de Agosto, com um sistema informático oficial de gestão de destinos turísticos. Este novo sistema contempla a efectivação de reservas e pagamentos “online”. De acordo com o Director Nacional de Planificação do Ministério do Turismo (MITUR), Arlindo Langa, o projecto está na sua fase derradeira, e que já se fez a pré-qualificação das empresas que vão oferecer a respectiva solução informática. Langa, que falava hoje, em Maputo, no decurso do VIII Conselho Coordenador do MITUR, explicou que com este sistema haverá um melhor controlo do movimento turístico em Moçambique desde a entrada de turistas, a sua proveniência, os locais onde os mesmos vão visitar, quanto é que vão gastar, entre outros aspectos. “Este instrumentos vai apoiar as estatísticas oficiais”, frisou a fonte. Por sua vez, o Ministro do Turismo, Fernando Sumbana, defendeu que o sistema vai revolucionar a contribuição do sector do turismo, ao mesmo tempo que vai ajudar a acabar com casos de fuga ao fisco e incumprimento da legislação nacional. O que ocorre neste momento é que muitos empreendimentos turísticos usam esquemas de reservas no exterior para fugir ao fisco. Assim, o valor da reserva fica, deliberadamente, fora do país e não é contabilizado nas receitas das estâncias moçambicanas, isto é o montante não é declarado. Por outro lado, alguns operadores, por alegado desconhecimento da legislação moçambicana, não canalizam, ao país, os valores das reservas. Esta situação leva a que o sector do turismo tenha uma fraca contribuição para as receitas do país. Este sector, que deveria estar a arrecadar valores próximo dos biliões de dólares, oficialmente não ultrapassa a fasquia dos 200 milhões USD anuais. “Vamos poder saber que dinheiro devia entrar e vai ter que entrar. Teremos estatística mais próxima da realidade. Vamos acabar com o problema de deixar dinheiro fora do país sem nenhuma autorização ou mesmo com a fuga ao fisco e assim as receitas beneficiarão efectivamente ao país”, explicou o Ministro. Na ocasião, o Ministro frisou que “no futuro, este mesmo sistema vai permitir a emissão de vistos online”. Em 2010, o sector de turismo arrecadou 197.3 milhões de USD com a entrada de cerca de 1.7 milhões de turistas." Fonte Portal do Governo Moçambicano.



PIB IV TRIMESTRE 2010 DE MOÇAMBIQUE EM CRESCIMENTO


"ESTIMATIVAS avançadas esta semana pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) apontam para um crescimento em 6,5 porcento do Produto Interno Bruto do país no IV trimestre de 2010 comparativamente ao mesmo período do ano anterior. As estimativas são soma dos valores acrescentados não ajustados à sazonalidade de todos os ramos mais os impostos líquidos de subsídios. Maputo, Terça-Feira, 8 de Março de 2011:: Notícias . Contudo, quando ajustado à sazonalidade e comparado ao trimestre anterior, a actividade económica no trimestre em análise indica um crescimento de 2,4 porcento.Em termos acumulados, e comparado ao mesmo período de 2009, as estimativas mostram que a economia moçambicana cresceu até ao IV Trimestre em cerca de 6,6 porcento Segundo o INE, o desempenho da actividade económica no IV Trimestre de 2010 é atribuído em primeiro lugar ao sector primário que cresceu 12,5 porcento com maior destaque para o ramo agro-pecuário (13,6 porcento).Segue-se o sector terciário que cresceu 4,5 porcento, impulsionado pelos Serviços de comércio com 5,6 porcento.O sector secundário também teve um desempenho positivo de 1,6 porcento influenciado pelo sector da electricidade e agua 4,5 porcento. Entre os sectores que compõem o PIB, a agricultura com um peso de 14 porcento, é o sector que mais contribuiu na economia no trimestre em análise. No III Trimestre, de 2010 este sector havia contribuído com 21 porcento o que representa uma diminuição na participação, no trimestre em análise em 7 pp. O sector da Indústria transformadora contribuiu com 13 porcento. Os Serviços de Comércio e reparação e o dos Transportes e comunicações tiveram ambos uma contribuição para o PIB na ordem dos 11 e 12 porcento respectivamente. Os demais sectores tiveram um desempenho conjunto de 43 porcento." Fonte Jornal NOTICIAS.

segunda-feira, 7 de março de 2011

ONU mantém desafio de ajudar a combater a pobreza em Moçambique

"Maputo, 07 Mar. (AIM) – A nova Coordenadora do Sistema das Nações Unidas em Moçambique, Janniffer Topping, disse hoje, em Maputo, que o seu maior desafio para os próximos anos é de concentrar esforços em programas de alívio a pobreza. Falando a jornalistas momentos após a sua acreditação no país, Topping disse que vai concentrar o seu trabalho no reforço do papel das Nações Unidas na implementação do Quadro de Assistência ao Desenvolvimento de Moçambique (UNDAF). O programa, a ser implementado até 2015, tem enfoque nas áreas de alívio a pobreza, desenvolvimento e boa governação. “Vamos nos concentrar nos objectivos de desenvolvimento nos próximos anos, na erradicação da pobreza e em outras questões económicas e sociais”, disse ela. Questionada sobre se Moçambique seria ainda capaz de alcançar os objectivos de desenvolvimento do milénio na componente da segurança alimentar, Topping disse que as Nações Unidas tudo farão para ajudar o país a atingir esta meta. Contudo, ela reconheceu que o país já fez grandes progressos nessa área. Neste novo cargo, Janniffer Topping substitui a Ndolamb Ngokwey, que desde Julho do ano passado trabalha como vice representante especial do Secretário-geral das Nações Unidas nas operações desta organização na Costa do Marfim. Na qualidade de representante de uma organização internacional, Topping foi acreditada pelo Ministro moçambicano dos Negócios Estrangeiros, Odelmiro Baloi, tendo depois seguido um momento de conversações. “Com o Ministro, nos falamos da parceria de longo prazo entre as Nações Unidas e o Governo que foi sempre positiva e consultiva”, disse ela, reafirmando a intenção das Nações Unidas em manter essa parceria." Fonte Portal do Governo Moçambicano.

SOCIEDADES POR QUOTAS EM PORTUGAL A PARTIR DE HOJE TÊM NOVOS PROCEDIMENTOS, CONSIDERADOS EMPREENDEDORES PELO GOVERNO. ESTE DIPLOMA ENTRA EM VIGOR TRINTA DIAS APÓS A SUA PUBLICAÇÃO.

"Novas medidas de simplificação da constituição de sociedades por quotas  . 2011-03-07 Ministério da Justiça, Novas medidas de simplificação para constituição de sociedades por quotas. Foi publicado hoje, em Diário da República, o Decreto-Lei n.º 33/2011, que adopta medidas de simplificação dos processos de constituição das sociedades por quotas e das sociedades unipessoais por quotas, passando o capital social a ser livremente definido pelos sócios. O diploma prevê ainda que os sócios destas sociedades possam proceder à entrega das suas entradas até ao final do primeiro exercício económico da sociedade. Este decreto-lei vem cumprir o Programa do XVIII Governo, que estabelece como uma das prioridades a redução de custos de contexto e de encargos administrativos para empresas, promovendo, desta forma, a competitividade e o emprego. Estas medidas visam os seguintes objectivos: fomentar o empreendedorismo, reduzir custos de contexto e de encargos administrativos para empresas e assegurar uma maior transparência das contas da empresa. São hoje possíveis graças ao reforço da transparência das contas das sociedades, nomeadamente através do cumprimento da obrigação de prestarem contas anuais, de forma a publicitarem a sua situação patrimonial, que a criação da informação empresarial simplificada (IES) veio permitir fazer de forma muito mais efectiva. Assim, este decreto-lei faz parte de um vasto conjunto de medidas já concluídas no âmbito do Programa Simplex, que incluem a eliminação de formalidades desnecessárias, sem qualquer valor acrescentado, a simplificação de procedimentos ou a disponibilização de novos serviços em regime de «balcão único», presenciais ou através da Internet. Desta forma, tornaram-se facultativas as escrituras públicas relativas a diversos actos da vida dos cidadãos e das empresas, reduziram-se prazos e desmaterializaram-se procedimentos para iniciar uma actividade industrial, disponibilizaram-se serviços através da Internet, como a «Empresa Online», a IES, ou as certidões permanente do registo comercial e predial, e abriram-se balcões únicos como a «Empresa na Hora» e o «Casa Pronta», recentemente apontados no relatório «Doing Business  2011», do Banco Mundial, como reformas de sucesso, que contribuíram para melhorar a posição de Portugal no ranking que avalia o ambiente de negócios." Fonte Portal do Governo Português.

Carvão em Tete: Ncondezi Coal arranca extracção em 2014

"A EMPRESA britânica Ncondezi Coal deverá começar a extrair carvão em duas das quatro concessões de que dispõe em Moçambique na segunda metade de 2014, afirmou o presidente executivo da empresa, citado pela agência económica Bloomberg. Maputo, Segunda-Feira, 7 de Março de 2011:: Notícias . Em declarações por correio electrónico, Nigel Walls disse que um estudo de viabilidade económica ficará concluído em Julho do próximo ano, estando a empresa actualmente a efectuar furos de teste para averiguar a qualidade do carvão existente nas concessões. "Se o estudo concluir pela viabilidade do projecto e se obtivermos financiamento então devemos começar a extrair carvão durante a segunda metade de 2014", disse ainda Walls. A Ncondezi Coal, segundo a agência noticiosa Macahub, dispõe de quatro concessões na província de Tete, na região onde a brasileira Vale, a maior exportadora mundial de minério de ferro, e a australiana Riversdale Mining estão a operar. De acordo com Nigel Walls, as duas concessões que a Ncondezi Coal está a avaliar dispõem de reservas de carvão conjuntas de 1,8 mil milhões de toneladas. O anúncio da Ncondezi Coal surge poucos dias depois de ter sido anunciado que uma nova empresa de exploração de carvão mineral está a se instalar na carbonífera de Moatize, província de Tete, concretamente nas margens do rio Revúbuè. Trata-se das Minas de Revúbuè, que sob a licença de concessão 693L acaba de lançar a primeira pedra para a construção de infra-estruturas. Com efeito, o draft do estudo de impacto ambiental encontra-se em elaboração desde os meados de Fevereiro, segundo a confirmação de Andrew Matheson, director da mina. A extracção de carvão será a céu aberto, sendo que a sua implementação deverá ser feita em duas fases. Para a primeira está projectada uma capacidade anual de oito milhões de toneladas, maioritariamente para o mercado mundial. “O desenvolvimento da mina está previsto para iniciar após a aprovação do plano de avaliação do impacto ambiental. A extracção de carvão mineral está prevista para finais de 2013, mas tudo vai depender da disponibilidade do transporte ferroviário e da capacidade do porto para atender à demanda projectada por outras mineradoras”, disse o director da Minas de Revúbuè. Com o desenvolvimento do projecto, espera-se que sejam criados cerca de 700 novos postos de emprego, sendo que a maioria da mão-de-obra será recrutada localmente. Na componente de apoio social à população que vive nos arredores do empreendimento estão desenhados vários projectos concebidos após consultas às autoridades locais e à população. Entre os projectos previstos constam áreas como Saúde, Educação e criação de pequenos projectos de geração de renda."Fonte Jornal NOTICIAS.

domingo, 6 de março de 2011

GORONGOSA, ECOTURISMO ESCOLHIDAS QUATRO EMPRESAS Acampamentos "Verdes" na Gorongosa: quatro empresas escolhidas para turismo ecológico


04/03/2011. Quatro empresas foram seleccionadas no âmbito do concurso público internacional para operadores turísticos visando o desenvolvimento de Acampamentos “verdes” para Safaris dentro do Parque Nacional da Gorongosa (PGN), localizado no Centro de Moçambique. Trata-se das empresas 'Barra Lodge Lda', 'One Africa Limitada', 'Nwedzi Investimentos Lda' e 'Xivulo Lda' seleccionadas no âmbito do concurso público internacional promovido conjuntamente pelo Ministério moçambicano do Turismo (MITUR) e o Projecto de Restauração da Gorongosa, segundo Vasco Galante, director de Desenvolvimento Turístico do PGN. O Parque Nacional da Gorongosa situa-se na província de Sofala. Os quatro operadores turísticos oferecerão, em breve, alojamentos de luxo, safaris, observação de pássaros, e outras actividades num dos mais espectaculares e históricos cenários de toda a África Austral. Um conjunto de Licitantes onde se incluíam empresas de Moçambique, África do Sul e Portugal submeteram propostas Técnicas e Financeiras que foram 'rigorosamente analisadas' por uma equipa composta por gestores do Parque e observadores do MITUR, tendo sido seleccionados as quatro empresas em referência. O MITUR e o PRG 'vão trabalhar conjuntamente com os novos operadores no sentido de desenvolver ainda mais, uma das áreas de maior crescimento turístico de Moçambique', diz Vasco Galante citado em comunicado de imprensa recebido pela AIM, em Lisboa. 'Os novos acampamentos e cabanas serão construídas de acordo com as estritas políticas ecológicas do Parque e serão, sem dúvida, das mais “verdes” estruturas turísticas de África e de todo o mundo', sublinha a fonte. O MITUR e o Projecto de Restauração da Gorongosa esperam que os vencedores irão trabalhar no sentido de assegurar que todos os projectos obedecerão aos elevados padrões ecológicos do Parque, que protegerão o ecossistema e que criarão empregos nas comunidades locais ao mesmo tempo que estabelecerão uma indústria turística auto-sustentável. Estas novas instalações turísticas irão complementar as duas, bem sucedidas, operações turísticas já existentes e que têm acolhido turistas e visitantes desde há algum tempo. Trata-se do Acampamento de Chitengo que oferece cabanas e uma área de campismo e cujos serviços disponíveis incluem uma vasta rede de picadas para safaris, restaurante, piscinas, loja de prendas, zonas de passeio e outras actividades turísticas e do Explore Gorongosa, uma iniciativa privada de ecoturismo que gere luxuosos e exclusivos safaris a pé apoiados por um acampamento de luxuosas tendas concebidas para proporcionar o máximo conforto. O PGN foi um dos expositores presentes na 23/a edição da Feira Internacional de Turismo de Lisboa (BTL) 2011, que decorreu de 23 a 27 de Fevereiro na capital portuguesa. A BTL é o maior certame do sector turístico em Portugal. Numa breve conversa com a AIM, em Lisboa, Vasco Galante disse que o PGN vai produzir este ano o segundo documentário sobre a Gorongosa, em colaboração com a 'National Geographic Television', depois do grande sucesso do 'O Paraíso Perdido de África' ('Africa's Lost Eden'). O documentário 'O Paraíso Perdido de África' ('Africa's Lost Eden'), realizado pela National Geographic Television, gira em torno do projecto de restauração do Parque Nacional da Gorongosa, uma iniciativa conjunta do Governo de Moçambique e do filantropo norte-americano Greg Carr, mostrando a evolução de diferentes ecossistemas, bem como a fauna bravia do Parque, observável em diferentes períodos do ano. 'É fácil captar a atenção das pessoas quando se tem um local (turístico) como a Gorongosa', sublinhou Galante referindo-se ao crescente número de turistas. De acordo com as estatísticas de visitantes de 2010, O Parque Nacional da Gorongosa está prestes a tornar-se de novo num dos primeiros destinos de ecoturismo em África, tal como acontecia nos anos 60 e 70, quando estrelas de cinema, astronautas e outras celebridades visitavam a Gorongosa. O número de turistas que visitaram a Gorongosa em 2010 excedeu os 5.500, o que representa um aumento de 20 por cento em relação aos visitantes de 2009.Este resultado é ainda mais impressionante se “tomarmos em consideração que a Gorongosa é um destino turístico específico e remoto e que as visitas de turistas a África cresceram somente 6 por cento no último ano”,diz o PGN..Os visitantes internacionais representaram a maioria dos turistas, contudo 'estamos muito orgulhosos por ver um extraordinário aumento dos turistas Moçambicanos em 2010', sublinha a fonte. As visitas de Moçambicanos ao seu Parque Nacional aumentaram 45 por cento no último ano e muitos deles deixaram mensagens de congratulação no Livro de Honra do Parque como forma de comemorar a primeira das que esperamos sejam muitas visitas.(RM/AIM)" Fonte Rádio Moçambique.

sábado, 5 de março de 2011

ESPANHA, PRINCESA CRISTINA APOIA PROJECTOS SOCIAIS EM MOÇAMBIQUE.


04/03/2011. A Princesa Cristina, na qualidade de presidente do Instituto de Saúde Global (ISGlobal) e directora do Departamento Internacional da Fundação A Caixa, iniciou esta sexta-feira uma visita de cinco dias a Moçambique para se inteirar das acções desenvolvidas no país pelas duas organizações espanholas. Ela deverá visitar o distrito da Manhiça, onde aquelas instituições apoiam a ONG CIC-Batá num projecto agrícola destinado a reforçar a segurança alimentar na região. A iniciativa inclui a instalação de 30 sistemas de irrigação e a aquisição de 42 juntas de bois e arados, entre outras acções.
A princesa também vai visitar outros projectos, nomeadamente, o programa de bolsas para formar raparigas e o Centro de Investigação em Saúde de Manhiça. Na próxima segunda-feira, Cristina vai tomar parte numa a conferência sobre saúde, organizada pela Fundação Manhiça e pela Faculdade de Medicina da Universidade Eduardo Mondlane." Fonte Rádio Moçambique.

MINERAÇÃO EM MOÇAMBIQUE PODE DESENVOLVER-SE EM PROVINCIAS COMO ZAMBEZIA, MANICA E NAMPULA, SER OBJECTO DE TRANSFORMAÇÃO ANTES DA EXPORTAÇÃO.PARCERIAS INTELIGENTES NA MIRA DESTES PROJECTOS

"Projectos de mineração: Mais vantagens para sector privado. O Governo está a criar condições para que o sector privado nacional tenha mais vantagens nos empreendimentos em curso no País, na área da mineração, havendo, para isso, a necessidade de os investidores nacionais serem cada vez mais dinâmicos para aproveitarem as oportunidades de negócio.  Maputo, Sábado, 5 de Março de 2011:: Notícias A informação foi revelada pela ministra dos Recursos Minerais, no decurso da reunião trimestral do Conselho Empresarial Nacional da CTA-Confederação das Associações Económicas de Moçambique, realizada ontem em Maputo. Esperança Bias indicou que, para já, os concursos internacionais dos grandes empreendimentos do sector passarão a ser igualmente publicados localmente, para que o empresariado nacional possa dispor das várias oportunidades existentes. Trata-se – segundo acrescentou aquela governante – de “um desafio para todos, quer para o Governo quer para o sector privado, pois o aproveitamento das oportunidades existentes poderia ser ainda mais significante do que tem acontecido”.Para elucidar a situação, a titular do pelouro dos Recursos Minerais indicou que “dos pouco mais de mil licenças de prospecção, pesquisa, concessões mineiras, reconhecimento e comercialização já concedidos no país, apenas quatro empresas moçambicanas fazem a consultoria específica para a actividade mineira”. “Olha-se muito para Moatize, em Tete, mas existem também actividades geológico-mineiras nas províncias da Zambézia, Nampula e Manica, sendo necessário que o empresariado nacional comece a interessar-se igualmente por esses pontos do País, com muita intensidade”, frisou Esperança Bias. Por seu turno, o presidente da CTA, Salimo Abdula, reconheceu que “os desafios são enormes para aquilo que são as capacidades instaladas em Moçambique, o que vai certamente exigir do sector privado nacional um grande empenho face às grandes oportunidades de negócios existentes”.  “Temos que ser inteligentes para podermos granjear, não só simpatias, mas também parcerias, para de forma conjunta podermos desenvolver estas oportunidades de negócios com muita responsabilidade, de modo que os nossos recursos não sejam apenas para exportar, mas também para agregar valor para o mercado nacional”, realçou Salimo Abdula. Para além da apresentação das oportunidades de negócio no sector dos Recursos Minerais feita pela ministra do pelouro, a reunião do Conselho Empresarial Nacional - um órgão de consulta da CTA – tinha ainda como objectivo analisar as suas actividades e funcionamento." Fonte Jornal NOTICIAS.