terça-feira, 8 de março de 2011

DIA INTERNACIONAL DA MULHER, 8 DE MARÇO, SOFALA TAMBÉM COMEMOROU

"Dia Internacional da Mulher: Sofala celebra pensando no combate a pobreza. MULHERES na província de Sofala exigiram ao Executivo moçambicano a potenciar iniciativas de combate à pobreza no seio deste grupo social, sobretudo na realização de pequenos projectos de desenvolvimento como forma de eliminar o desemprego. Maputo, Quarta-Feira, 9 de Março de 2011:: Notícias . Falando à margem das celebrações do Dia Internacional da Mulher, as entrevistadas do “Notícias” afirmaram que esta é muitas vezes o rosto da pobreza, pelo que os governantes devem criar mecanismos especiais para a sua retirada desta condição. Eunice da Cunha é uma das nossas entrevistadas. Referiu ser necessário criar-se um novo modelo de defesa das mulheres e ainda a simplificação de tudo quanto for relativo a projectos desenhados pelas organizações femininas. “Temos notado um esforço por parte do Governo no âmbito da promoção da mulher, mas muitas vezes as actividades não têm tido a necessária dinâmica, ora por causa de financiamento e ainda a falta do “know how” suficiente nas mulheres que estão em frente dos projectos. O que nós queremos é que haja a formação contínua, seja para as mulheres da cidade ou das zonas rurais”.  Angusta Bernardo disse por seu turno que a equidade do género de que tanto se fala só se espelha para as mulheres que estudaram. “Queremos que as organizações não-governamentais e o Governo apareçam a dizer que o homem e a mulher são iguais, procurem inteirar-se mais nas zonas suburbanas e rurais, ali há muitas desigualdades, a mulher continua uma escrava do homem”.   Entretanto, Marina Karagianis, directora provincial de Saúde de Sofala, em representação do governador Carvalho Muária, disse no seu discurso alusivo ao dia 8 de Março que a melhor arma para o combate à pobreza é a união das mulheres. Referiu que as mulheres devem ter o espírito de apoio mútuo cada vez que uma desenvolve uma determinada actividade e servirem de inspiração para as restantes. “Não vale a penas empurrarem-se. Temos que nos unir”, disse. Vários outros organismos de defesa à mulher que ontem perfilaram em algumas artérias da cidade da Beira afirmaram que a luta para a emancipação da mulher está paulatinamente a ser ganha, referenciando as mulheres que se encontram nos cargos decisórios no nosso país. Rodrigues Luís " Fonte Jornal NOTICIAS

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