sexta-feira, 29 de abril de 2011

AGRICULTURA DE MOÇAMBIQUE FOI AO BRASIL

"Ministro José Pacheco convida produtores brasileiros a investir na produção de algodão em Moçambique . 29/04/2011. O Seminário Internacional “Oportunidades de Investimento no Agronegócio Moçambicano”, promovido pela Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa) e a Agência Brasileira de Cooperação (ABC), do Ministério das Relações Exteriores, na Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), em Cuiabá, atraiu algodoeiros de várias regiões daquele estado brasileiro. O ministro da Agricultura de Moçambique, José Pacheco, afirmou que o país está aberto para receber produtores de Mato Grosso e de outros Estados do Brasil. “O nosso governo tem muito interesse e vontade política de proporcionar crescimento e desenvolvimento desse programa que conta com a participação do Brasil e Japão”, assinalou o ministro. O Programa de Cooperação Triangular para o Desenvolvimento Agrícola da Savana Tropical de Moçambique - Pro Savana JBM tem como objectivo contribuir para a promoção do desenvolvimento do sector agrícola e da segurança alimentar em Moçambique, com a dinamização do sector produtivo de forma competitiva e com responsabilidade sócio-ambiental. O governante moçambicano mostrou como investir no país, com apoio da legislação, desafios enfrentados e incentivos governamentais, apontando também o potencial e marco institucional, a situação de instituições de crédito no apoio ao desenvolvimento da agricultura e citarando investimentos bem sucedidos em Moçambique. “O meu país vive um clima de paz e democracia, tem disponibilidade de terras e mão-de-obra, sistema de geração e distribuição de energia, aeroportos, estradas e, como já disse, incentivos fiscais”, enfantizou José Pacheco, dizendo que a economia de Moçambique vem crescendo muito nos últimos anos. “Este seminário foi de extrema importância para os produtores mato-grossenses que plantam algodão e também outras culturas, como soja, por exemplo, porque puderam receber informações sobre Moçambique. Agora, possivelmente dentro de dois meses, uma comitiva de produtores vai conhecer aquele país que nos convida para investir no agronegócio”, assinalou o presidente da Ampa, Carlos Ernesto Augustin, acrescentando que a experiência dos algodoeiros alinhada com a tecnologia utilizada nas lavouras de Mato Grosso têm dado excelentes resultados justamente porque a qualidade do algodão plantado em Mato Grosso goza de reconhecimento internacional. Para o presidente do Sindicato Rural de Campo Novo do Parecis, Odenir Ortolan, a proposta moçambicana é interessante e, pelo jeito, com vantagens superiores as do Brasil. “Os atractivos são bons, mas, antes de tudo, precisamos conhecer. E essa viagem, anunciada pelo Carlos (Ernesto Augustin), será muito importante”, adiantou Odenir Ortolan, dizendo que tem interesse em ir à Moçambique. O produtor disse ainda que, além dos incentivos oferecidos pelo governo moçambicano, como terra a custo zero, as características da savana africana semelhantes as do cerrado mato-grossense são animadoras. “As nossas tecnologias e variedades de sementes são perfeitas para aquele país”, frisou Ortolan. “Lá, em Moçambique, o Paralelo 13 é o mesmo que passa em Mato Grosso. As terras são planas como aqui e um potencial grande para a agricultura”, completou o presidente da Famato, Rui Prado, acrescentando que a posição geográfica do país (Moçambique) é excelente porque está próxima a grandes consumidores mundiais." Fonte Rádio Moçambique.







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