quinta-feira, 12 de maio de 2011

BANCA PORTUGUESA: MOÇAMBIQUE É O LUGAR PARA A SUA INTERNACIONALIZAÇÃO

"12-05-2011 11:24. Moçambique. País "é o lugar" para a internacionalização da banca portuguesa . Maputo - O governador do Banco de Moçambique diz que este país africano é "o lugar" para os bancos portugueses se internacionalizarem pelas garantias que a economia moçambicana dá, apesar do cepticismo internacional em relação ao sistema financeiro português. As agências internacionais de notação financeira têm sido cáusticas em relação aos bancos portugueses, num contexto de crise financeira e económica em Portugal. Em declarações à agência Lusa na província de Maputo, à margem da inauguração de duas agências do Banco Comercial e de Investimentos (BCI), detido em 51 porcento pelo grupo português CGD, o governador do Banco de Moçambique afirmou, quarta-feira, que o país "é o lugar" para os bancos portugueses seguirem a sua política de internacionalização. "A manutenção ou não da participação da banca portuguesa no sistema financeiro moçambicano é uma decisão soberana dos accionistas portugueses, mas o que é um facto é que se querem um lugar para investir é aqui", ressalvou Ernesto Gove. A economia moçambicana, enfatizou o governador do Banco de Moçambique, oferece aos bancos portugueses todas as garantias de rentabilidade e repatriamento de dividendos e lucros. "O capital internacional tem confiança no sector financeiro moçambicano, porque o país tem um enorme potencial na agricultura, mineração e noutras áreas e os bancos não querem perder essa oportunidade. Nós estamos prontos para receber os bancos portugueses", sublinhou o governador do Banco de Moçambique. Por seu lado, o presidente da Comissão Executiva do BCI, Ibrahimo Ibrahimo, elogiou a participação da CGD no capital do banco moçambicano, frisando que a mesma permitiu a multiplicação da capacidade da instituição. "Não creio e não vejo algum efeito negativo no BCI devido ao questionamento em relação à banca portuguesa. A CGD até aqui tem dado todo o apoio que nós precisamos, fundamentalmente ao nível da transferência de conhecimento e reinvestimento dos seus dividendos no BCI", sublinhou Ibrahimo Ibrahimo. O BCI tem ainda como accionistas o BPI, com 30 porcento, e um grupo de investidores moçambicanos que detêm 18% do capital. A presença do capital português na banca moçambicana abrange ainda o maior banco de Moçambique, o Milliennium BIM, detido em 54 porcento pelo Millennium BCP. " Fonte NEWS BRIEF.











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