terça-feira, 23 de agosto de 2011

FOSFATOS, NACALA, NAMPULA, MOÇAMBIQUE MINA PODE TER DIMENSÃO IDENTICA Á DE MOATIZE EM CARVÃO

"Nacala: Mina de fosfato equiparada a Moatize. A MINA de fosfato em Nacala, província de Nampula, pretendida pela brasileira Vale, pode ter uma dimensão semelhante à mina de carvão que a mesma empresa está a explorar em Moatize, na província de Tete.Maputo, Quarta-Feira, 24 de Agosto de 2011:: Notícias . Fonte da Vale é citada pela agência Macahub como tendo dito recentemente em Brasília que a empresa está a estudar a possibilidade de investir em Moçambique na referida mina e que a concessão está a ser discutida entre a empresa brasileira e a Direcção Nacional de Minas de Moçambique. A Vale pretende explorar a mina de fosfato que seria utilizado em fertilizantes.O grupo mineiro Vale deverá apresentar ao Governo moçambicano, no próximo ano, o estudo de viabilidade para a exploração da referida mina.Recentemente, o director nacional de Minas de Moçambique, Eduardo Alexandre, disse que se trata de um projecto “bastante interessante”, acrescentando que o produto final da mina de fosfato será a produção de adubos. O fosfato é um dos três nutrientes primários das plantas e é um componente dos adubos para a agricultura. É extraído de depósitos de rocha sedimentar e tratado quimicamente para aumentar a sua concentração e torná-lo mais solúvel, o que facilita a sua absorção pelas plantas. O grupo brasileiro Vale anunciou também que pretende investir 3 milhões de dólares na construção de uma fábrica de adubos em Nacala-à-Velha. A agência Macauhub adiantou que o expediente para a viabilização do projecto está numa fase adiantada e que a consulta comunitária para a cedência de uma área de 700 hectares a serem ocupados pelo projecto está agendada para a próxima semana, tudo levando a crer que o espaço será em breve entregue à Vale. A fonte referiu também que o projecto foi já apreciado pelo governo provincial de Nampula, tendo o porta-voz Páscoa Azevedo informado que “se auguram melhores dias para os distritos de Nacala-à-Velha e Monapo”, sendo neste último que se encontra o jazigo de fosfato. O capital social da mineira Vale é controlado pela Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ), com 49 porcento, Banco Bradesco (21,21 porcento), a “trading” japonesa Mitsui (18,24 porcento) e Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e Social Participações (BNDESpar) com 11,51 porcento.

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