domingo, 25 de setembro de 2011

ARROZ- GAZA, MOÇAMBIQUE LAVRA JÁ TEVE INICIO

"GAZA - Regadio de Chókwè: Máquinas já lavram para produção de arroz. OS AGRICULTORES que trabalham no regadio de Chókwè, usando todos os meios ao seu alcance, estão determinados a inverter o cenário de fracasso, que caracterizou a produção de arroz na última campanha agrícola. Para o efeito, tractores e charruas estão em plena lavoura dos campos, tendo sido preparados, até ao momento, pouco mais de dois mil hectares, dos sete mil planificados para a presente safra. Maputo, Segunda-Feira, 26 de Setembro de 2011:: Notícias . Contudo, segundo fomos informados pelos diversos intervenientes envolvidos na produção daquele cereal, importa que se acautele o mais cedo possível a questão da disponibilização de crédito para o financiamento da campanha para que se garanta o sucesso.Segundo, Atanásio Taelane, presidente da União dos Agricultores do Regadio de Chókwè (UNAR), depois de um intenso trabalho levado a cabo pela associação dos produtores, em resposta às instruções deixadas pelo Ministro da Agricultura, José Pacheco, na sua última visita de trabalho a Gaza, foi possível a efectivação de uma matriz para a realização da temporada agrícola 2011/2012 sem grandes sobressaltos.
Nesse âmbito, ainda de acordo com a nossa fonte, no que diz respeito às responsabilidades atribuídas à Empresa Hidráulica de Chókwè (HICEP), designadamente a limpeza de valas e canais de irrigação, o trabalho decorre num ritmo bastante satisfatório.Com essa intervenção, segundo Taelane, foram criadas as condições necessárias para que o drama do alagamento dos campos, devido às dificuldades de drenagem, tenha ficado, finalmente, solucionado, não se devendo repetir, desta forma, o drama responsável pelos enormes prejuízos causados pelas chuvas na última safra.Por outro lado, a responsabilidade de lavrar atempadamente as terras, para permitir que as sementeiras ocorram em tempo útil, está a decorrer, com os agricultores, sejam eles do sector comercial, familiar ou cooperativo, a usarem todos os meios ao seu alcance para dar a melhor resposta à necessidade de se garantir a produção de arroz no regadio de Chókwè.Conforme, pudemos apurar na nossa recente deslocação ao regadio de Chókwè, as máquinas estão ruidosamente a roncar nos campos, nalguns casos até o recurso à tracção animal é válida para a materialização desta grande vontade de se produzir arroz a todo o custo. “Esta é, sem dúvidas, a demonstração da vontade inequívoca de tudo se fazer, no Chókwè, para que se possa produzir arroz nesta temporada. Contudo, estamos apreensivos devido ao problema da chegada tardia de fundos para a realização da campanha. Até este momento, parte de nós, usamos fundos ao nosso dispor para a preparação de terras e, devido a essa limitante, repare que dos sete mil hectares previstos, apenas fizemos dois mil hectares. Há necessidade de se agir, com a maior celeridade possível, na disponibilização de fundos, para que não aconteçam, ao longo do percurso, obstáculos que possam prejudicar a campanha”, advertiu o presidente da União dos Produtores de Chókwè.Conforme nos foi dado a conhecer pela nossa fonte, na matriz de acções visando a materialização da campanha no regadio, constam responsabilidades que carecem da intervenção do executivo moçambicano, nomeadamente a questão de crédito de campanha, que passa pela busca de alternativas possíveis do seu saneamento junto à banca.“Estamos a ficar apreensivos porque, até agora, ainda não é visível o cumprimento dessa promessa por parte do Executivo. Daqui a nada começa a época chuvosa e estamos com receio de, novamente, voltarmos a passar por mais uma situação de fracasso. Fundamentalmente, e no nosso entender, pelo menos no que diz respeito ao saneamento do crédito e identificação de financiamentos para a campanha, deviam ter sido dados passos de forma a se facilitar a nossa intervenção no processo produtivo”, disse Taelane.Virgílio Bambo" Fonte Jornal NOTICIAS.

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