sábado, 29 de outubro de 2011

FRANCISCO PEREIRA, VICE - MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO: OBRAS DE ASFALTAGEM NAMPULA CUAMBA FAZEM PARTE DA ESTRATÉTIGA DA SADC DE FACILITAR O ACESSO AO HINTERLAND

"Arrancam obras de Nampula/Cuamba. AS obras de asfaltagem da estrada Nampula/Cuamba, integrada no Corredor de Nacala, arrancaram oficialmente ontem através de um acto que juntou na mesma sala o Governo, financiadores e empreiteiros para o debate de questões de operacionalização.Maputo, Sábado, 29 de Outubro de 2011:: Notícias .Trata-se da Fase 1 das obras do chamado Corredor de Desenvolvimento de Nacala, uma vez que posteriormente pretende-se alcatroar a estrada até Mandimba e daqui para o Malawi.Trata-se de um projecto avaliado em 267 milhões de dólares norte-americanos financiados pelo Estado moçambicano, pela Agência Japonesa de Cooperação Internacional (JICA), pelo Banco Africano de Desenvolvimento e pelo EXI Bank da Coreia.O troço totaliza 348 quilómetros que deverão ser asfaltados de raiz numa empreitada de dois anos. Tendo em vista melhor operacionalizar a construção, a estrada foi dividida em três lotes, nomeadamente de Nampula a Ribáuè numa extensão de 131 quilómetros com um custo estimado de 73 milhões de dólares, Ribáuè/Malema (104km), avaliada em 67 milhões e Malema/Cuamba com 114km. Este último troço custa 74 milhões de dólares.Na estrada, os empreiteiros vão reconstruir seis pontes, reabilitar outras 17 e substituir 17 por aquedutos. Os contratos de trabalho já foram assinados para os três lotes e os empreiteiros estão na fase de mobilização de equipamento. Um dos grandes desafios encarados tem a ver com o reassentamento da população facto que em alguma medida atrasou a execução dos projectos.Falando por ocasião do lançamento técnico da obra, o Vice-Ministro das Obras Públicas e Habitação, Francisco Pereira, disse que a empreitada faz parte da estratégia da SADC de facilitar o acesso ao “hinterland”. Segundo Pereira, é imperioso que a implementação do projecto não registe constrangimentos de maior para que terminem no tempo cronometrado e nos custos estimados e disponibilizados, contrariamente ao que acontece com Lichinga/Montepuez que não está a avançar conforme as previsões devido a atrasos nos desembolsos.“Juntar três parceiros com moedas, procedimentos de “procurement” e de desembolsos diferentes não é fácil”, disse.O encontro que marcou o lançamento técnico do projecto tinha em vista, essencialmente, articular as normas, procedimentos e mecanismos de comunicação entre os diversos intervenientes que vão estar envolvidos na empreitada. Além de fazer parte do Corredor de Nacala, o eixo Nampula/Cuamba tem a particularidade de estar inscrito no conjunto de projectos no âmbito do Protocolo de Transportes, Comunicações e Meteorologia da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), ao abrigo do qual os Estados-membros da organização pretendem assegurar uma integração total de infra-estruturas a nível da região, com particular enfoque para as estradas, portos e caminhos-de-ferro.De igual modo, a estrada Nampula/Cuamba é considerada eixo principal para o desenvolvimento integrado da região norte do país, enquanto via preferencial para o escoamento da produção agrícola não só das áreas atravessadas pela via, mas também de algumas zonas do interior das províncias de Nampula e Niassa."Fonte Jornal NOTICIAS.

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