sexta-feira, 22 de junho de 2012

AZEITE PORTUGUES MERCADO CRESCE NO BRASIL RESULTA DA ULTIMA VISITA DE PAULO PORTAS MINISTRO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS DE PORTUGAL, DIPLOMACIA ECONÓMICA

"A exportação de azeite totalizou 194 milhões de euros em 2011, uma subida de 22% face a 2010. O mercado brasileiro representa 56%

Brasil abre portas ao azeite português

azeite
Oliveira da Serra tem a marca Andorinha
Ilustração: Leonor Zamith
21/06/2012 | 19:00 | Dinheiro Vivo
Portugal e Brasil assinam hoje um Memorando de Entendimento no domínio do azeite, segundo o qual as análises são feitas na origem (Portugal) com o reconhecimento por parte das autoridades brasileiras da certificação atribuída pelas autoridades portuguesas e dos respetivos boletins, informou o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE).Esta medida é fundamental para os exportadores de azeite nacional, como é o caso da marca Sovena, que além do azeite Oliveira da Serra, detêm desde 2004 a marca Andorinha, que é a segunda mais vendida no Brasil.A exportação de azeite português totalizou, em termos globais 194 milhões de euros em 2011, o que representa uma subida de 22% face ao ano anterior.Deste total o mercado brasileiro representa cerca de 56% das exportações, ou seja 110 milhões de euros, a que se dedicam cerca de 50 empresas nacionais.Para os dois países chegarem a um entendimento sobre o azeite, um compromisso acordado esta semana entre os ministros da agricultura e na presença do ministro de Estado dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, implicou que os dois governos trabalhassem na validação dos laboratórios portugueses, públicos e privados, que são especializados na certificação da qualidade do azeite nacional.O Memorando prevê "uma forte cooperação institucional e técnica, pelos agentes económicos dos dois países, de modo a que, nos processos de produção, analise, certificação, rotulagem e comercialização do azeite, sejam respeitadas normas de controlo de qualidade".
O acordo prevê também a cooperação técnica para uma futura adesão do Brasil ao Comité Oleícola Internacional.Este memorando de entendimento é fundamental para evitar eventuais burocracias e a lentidão na exportação do azeite nacional.
Isto porque, a 30 de janeiro passado o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil aprovou uma instrução normativa que estabelecia que o azeite passaria a ser analisado assim que chegasse aos portos do país, tendo para isso de ser desembalado, aberto, extraída a amostra e esperar pelo respectivo resultado laboratorial.Esta media provocaria custos e dificuldades operacionais para os exportadores portugueses e importadores brasileiros, uma vez que se aplicaria a todos os lotes de azeite.Recorde-se que na altura as associações nacionais do sector consideraram que todo o negócio de exportação para o Brasil seria posto em causa.
O acordo a que chegaram os dois países foi tema das duas últimas deslocações de Paulo Portas ao Brasil, que assumiu "que o dossier do azeite, juntamente com o do vinho e o do reconhecimento dos títulos académicos era prioritário no âmbito da diplomacia económica e da melhoria das relações com o Brasil".
O mercado brasileiro representa cerca de 56% das exportações, ou seja 110 milhões de euros, a que se dedicam cerca de 50 empresas nacionais" Fonte www.dinheirovivo.pt

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