terça-feira, 19 de junho de 2012

SASOL PESQUISA GAS EM ÁGUAS PROFUNDAS SOFALA MOÇAMBIQUE

"Região de Sofala: Sasol pesquisa gás em águas profundas . A petroquímica Sasol prepara-se para iniciar uma campanha de prospecção e pesquisa de gás natural nas águas profundas da bacia sedimentar de Moçambique, mais concretamente a 130 quilómetros da costa da cidade da Beira. Maputo, Terça-Feira, 19 de Junho de 2012:: Notícias Informações avançadas ontem na capital provincial de Sofala indicam que a abertura do 1º furo está prevista para entre 15 de Julho e 15 de Agosto próximos, estando a probabilidade da descoberta daquele hidrocarboneto situada em 25 por cento.
Os trabalhos deste 1º furo, de quatro mil metros de profundidade, vão decorrer em 45 dias, e se o resultado for positivo, segundo o director de pesquisa daquela petrolífera em África, Peter Dekker, será feita a avaliação das potencialidades do jazigo juntamente com o Instituto Nacional de Petróleo para a abertura, em seis meses, do 1º furo para exploração comercial. Falando ao nosso Jornal durante uma consulta pública com as partes interessadas e afectadas pelo Projecto da Concessão em Mar-Aberto M-10, a fonte realçou que subsequentemente vai ser aberto um 2º furo de pesquisa de hidrocarbonetos na região. Com efeito, espera-se que haja um intenso trabalho no mar e no continente, com a movimentação de helicópteros para o reabastecimento de uma plataforma que partiu da Nigéria com toda a tripulação. O respectivo navio encontra-se em manutenção em Port Elisabeth, na vizinha África do Sul. Em termos de prevenção de ataques por piratas do mar, a Força da Marinha de Guerra vai estar igualmente posicionada na zona deste mega projecto, que será restrita numa área de 500 metros, onde estarão, igualmente, presentes pequenas embarcações da firma para socorro em casos de acidentes de trabalho e comunicação com os pescadores sobre o perigo da aproximação à zona. O facto surge depois da aprovação do Estudo de Impacto Ambiental pelo Governo, através do Ministério de Coordenação para Acção Ambiental, em que estão acauteladas as indemnizações dos afectados, como pescadores e recursos marinhos, em caso de desastres no derrame de óleos.
Assim, foram criados gabinetes no Porto da Beira e na vila de Govuro, em Inhambane, para acolher qualquer reclamação dos afectados, cujas compensações poderão ser pagas em menos de uma semana, num projecto que inclui ainda a componente de responsabilidade social, como na assistência dos pescadores e da comunidade em geral. Horácio João" Fonte Jornal NOTICIAS.

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