segunda-feira, 16 de julho de 2012

IGREJA PRESBITERIANA DE MOÇAMBIQUE COMEMORA 125 ANOS CHEFE DE ESTADO MOÇAMBICANO ENALTECEU SEU PAPEL RELEVANTE NA LUTA DE LIBERTAÇÃO NACIONAL



PR descerra a lápide comemorativa dos 125 anos da IPM
PR descerra a lápide comemorativa dos 125 anos da IPM

Igreja Presbiteriana de Moçambique: Berço do nacionalismo enaltecido nos 125 anos

A IGREJA Presbiteriana de Moçambique (IPM), que no fim-de-semana assinalou, em Magude, os seus 125 anos, desempenhou um papel activo na cristalização do nacionalismo moçambicano e revelou-se como uma âncora valiosa nos esforços de libertação do país da dominação colonial.
Maputo, Segunda-Feira, 16 de Julho de 2012:: Notícias . Esta foi a tónica do discurso do Presidente Armando Guebuza que ontem se juntou, naquele ponto da província de Maputo, às celebrações do jubileu daquela congregação religiosa.Muitos jovens e adultos que durante a época colonial se foram juntar à FRELIMO frequentaram, inspiraram-se ou tiveram apoio da Igreja Presbiteriana. O primeiro presidente do movimento nacionalista moçambicano, Eduardo Chivambo Mondlane, que teve, para poder se formar, uma bolsa desta congregação religiosa, é apenas um exemplo, que o Presidente fez questão de apontar.Intervindo momentos antes da missa final do jubileu, Armando Guebuza, também ele presbiteriano, vincou essa e outras facetas da igreja. “Devido aos seus ensinamentos progressistas e libertadores, a Igreja Presbiteriana de Moçambique foi o berço de muitos nacionalistas que se juntaram à FRELIMO, a força política que este ano celebra o seu jubileu de ouro, a força política que mobilizou e enquadrou os moçambicanos para lutar pela liberdade e independência”, assinalou o Chefe do Estado, recordando ainda as perseguições que a congregação sofreu do poder colonial.
“Desconfiada desde os primórdios da sua presença, com o desencadeamento da Luta de Libertação Nacional, a Igreja Presbiteriana de Moçambique passou a ser alvo de uma maior vigilância, perseguição e chantagem pelas autoridades coloniais. Foi na sequência desta guerra aberta contra esta igreja que muitos pastores e leigos seus viriam a inscrever o seu nome no panteão dos mártires da nossa libertação. Outros sobrevivem com as traumáticas experiências dessa etapa de luta pela nossa libertação”, apontou Guebuza.Os pastores presbiterianos Zedequias Manganhea e José Sidumo, aprisionados e assassinados pela PIDE na cadeia da Machava, são exemplos das perseguições de que foram vítimas os crentes e toda a estrutura de liderança da Igreja Presbiteriana.O jubileu dos 125 anos da Igreja Presbiteriana de Moçambique atraiu a Magude, sábado e ontem, cerca de oito mil fiéis, idos de vários pontos do país. As celebrações incluíram palestras, reuniões magnas da direcção da congregação (o Conselho Sinodal) bem como acções de interacção com a comunidade local.
A emergência da Igreja Presbiteriana de Moçambique data dos finais do século XIX, por acção de missionários como Yosefa Mhalamhala, Loice Xintomana, Eliachibe Madlakusasa e Ruti Holene, que criaram no sul do país comunidades que serviram de base para o seu nascimento. Gil Filipe" Fonte Jornal NOTICIAS.

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