quinta-feira, 16 de agosto de 2012

POTENCIAL ENERGETICO DE MOÇAMBIQUE DEBATIDO EM CONSELHO COORDENADOR PELO MINISTRO DA ENERGIA SALVADOR NAMBURETE

"Potencial energético coloca desafios ao executivo - diz Salvador Namburete


O ministro da Energia, Salvador Namburete, disse, em Nampula, que o elevado potencial energético existente no país, aliado às descobertas de grandes reservas de gás natural, coloca ao Governo moçambicano enormes desafios, sobretudo de transformar todos os recursos naturais em benefícios tangíveis para o povo moçambicano.
Maputo, Quinta-Feira, 16 de Agosto de 2012:: Notícias
Tais benefícios passam pela promoção de iniciativas público-privadas no domínio da produção de energia eléctrica. Algumas dessas iniciativas começam a ser realidade, sendo que o exemplo mais recente é a entrada em funcionamento da central da Aggreko Moçambique em Ressano Garcia com uma capacidade instalada de 107 megawatts.Falando na abertura do VII Conselho Coordenador do Ministério da Energia que decorre desde ontem na capital provincial de Nampula, Namburete referiu que sendo aquele o primeiro empreendimento de produção nesta escala, a partir do gás natural, um dos recursos naturais muito abundantes no país, a sua materialização constitui um passo importante no processo de desenvolvimento económico e social e na criação do bem-estar dos moçambicanos.
Segundo ele, através da maximização dos benefícios associados aos recursos naturais, com destaque para os energéticos, confere-se ao país uma posição privilegiada na região e no mundo.
“Neste contexto, o plano-director do gás natural, cuja preparação está numa fase bastante avançada, constituirá para o país, em geral, e para o sector de energia, em particular, um instrumento de orientação vital, cuja implementação permitirá que Moçambique esteja, num futuro não muito distante, dotado de uma indústria de fornecimento de electricidade sustentável, assente na diversificação da matriz energética”, referiu Salvador Namburete.Aliás, o ministro da Energia defendeu na ocasião que a aspiração da população moçambicana, à semelhança da maior parte da população mundial, no que concerne ao desenvolvimento, só poderá ser materializada se houver um aumento notável na eficiência do uso de energia, assente na racionalização do uso e aproveitamento dos recursos energéticos de que o país dispõe.Os indicadores do sector apontam que o nível de cobertura geográfica através da extensão da rede eléctrica nacional que se traduz nas infra-estruturas de transporte e distribuição de energia implantadas em quase todo o país revela que já foram electrificados 107 dos 128 distritos, centenas de postos administrativos, sedes de localidades e povoações.“Estes sucessos a que nos referimos traduzem-se, sobretudo, nos nove milhões de moçambicanos que já têm acesso à energia permanente fiável para as suas necessidades, dos quais cerca de três milhões beneficiam da energia fornecida a partir de sistemas de painéis solares que vêm sendo instalados pelo FUNAE, com maior enfoque para as zonas rurais”, apontou o ministro para quem estas realizações registaram mudanças visíveis na dinâmica da vida económica e social dos cidadãos.O VII Conselho Coordenador do Ministério da Energia vai decorrer durante três dias na chamada capital do norte e reúne quadros seniores do sector e parceiros de cooperação. Prevê-se que durante esses dias seja feita a avaliação, análise e debate sobre o desempenho nos domínios do sector eléctrico, dos produtos petrolíferos, incluindo GPL, bio-combustíveis, da utilização de gás natural para veículos, sistemas solares e eólicos, da regulamentação entre outros temas."Fonte Jornal NOTICIAS

Sem comentários:

Enviar um comentário