segunda-feira, 29 de abril de 2013

BCI MOÇAMBIQUE " CELSO CORREIA REFORÇA PODERES", SAPO MZ E O PAIS

"Celso Correia reforça poderes
Celso Correia, PCA do BCI
Mudanças na administração do BCI.
Ibraimo Ibraimo abandona, a seu pedido, a presidência executiva do BCI, seis anos e dois mandatos depois. Paulo Sousa, dos directores da CGD, é o escolhido para comandar a Comissão Executiva do Banco.
O empresário Celso Correia foi reconduzido para mais um mandato ao cargo de presidente do Conselho de Administração do Banco Comercial e de Investimentos, BCI, na assembleia-geral que teve lugar  no último fim-de-semana na capital do país.
A Caixa Geral de Depósitos (CGD), por sinal o maior accionista do Banco,  substituiu o presidente da Comissão Executiva do BCI, Ibraimo Issufo Ibraimo por Paulo Sousa, um dos actuais directores de topo da CGD, que tinha a parte imobiliária sob sua  gestão. 
Ibraimo Ibraimo deixa a direcção executiva do Banco a seu pedido. Na verdade, a assembleia-geral teve o condão de, pela primeira vez na história do banco, três moçambicanos integrarem o Conselho de Administração, nomeadamente, Celso Correia, Max Tonela e Nelson Muianga. O moçambicano Max Tonela integra também a Comissão Executiva como administrador e passa a ser o número dois do órgão. Em termos práticos, a saída de Ibraimo Ibraimo vai permitir que Celso Correia tenha mais espaço de acção e possa influenciar ainda mais. É que Max Tonela está na Comissão Executiva por causa do apoio de Celso Correia o que faz dele uma espécie de “olheiro” do PCA do Banco naquele órgão. Existe no seio dos accionistas do banco o sentimento de que o BCI precisa ser muito mais moçambicanizado, isto é, que é preciso que mais posições de topo a nível da direcção sejam ocupadas por cidadãos de nacionalidade moçambicana, facto que não sucede actualmente. Neste momento, várias posições de direcção no banco são ocupadas por cidadãos estrangeiros, nomeadamente, portugueses.
O reforço de poderes de Celso Correia e o aumento do número de administradores moçambicanos é um sinal daquilo que, nos próximos tempos, deverá suceder." FONTE SAPO MZ E O PAIS.

MURADE MURARGY SECRETÁRIO EXECUTIVO DA CPLP, HOJE CAPA DA REVISTA PONTOS DE VISTA, JORNAL PÚBLICO, ABRIL 2013, EDIÇÃO Nº 25

" A LINGUA PORTUGUESA, QUE É DE TODOS NÓS, É UMA LINGUA DE PODER NOS SEUS VÁRIOS PARÂMETROS E DE NEGÓCIOS", TEXTO DE CAPA, "COOPERAÇÃO CPLP EM DESTAQUE, MURADE MURARGY, SECRETÁRIO EXECUTIVO DA CPLP, ENTIDADE QUE COMEMORA ESTE ANO 17 ANOS DE EXISTÊNCIA, AFIRMA".
DIA 5 DE MAIO COMEMORA-SE O DIA DA LINGUA PORTUGUESA E DA CULTURA NA CPLP, FELIZ COINCIDÊNCIA COM O DIA DA MÃE!

domingo, 28 de abril de 2013

"MOÇAMBIQUE ESTÁ A GANHAR GUERRA SEM QUARTEL CONTRA A MALÁRIA", NOTICIA DA VOZ DA AMÉRICA

"Moçambique: Números animadores na luta contra o paludismo
As províncias de Nampula e Zambézia, por sinal as mais populosas, são igualmente as mais afectadas pelo paludismo devido às condições ambientais.

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Simião Pongoane
Moçambique está a ganhar a guerra sem quartel contra a malária, mas ainda não pode cantar vitória porque a maior parte das camas nas enfermarias de pediatria é ainda ocupada por doentes padecendo daquela doença em todo o país.

As províncias de Nampula e Zambézia, por sinal as mais populosas, são igualmente as mais assoladas pelo paludismo devido às condições ambientais.Mas no início deste ano, a província de Gaza foi a mais assolada devido às cheias, segundo afirmou a chefe do Programa Nacional de Combate à Malária, Graça Matsinhe.Os números indicam que em 2011, Moçambique registou 3.334.979 casos de malária, dos quais 3.200 resultaram em óbitos. No ano seguinte foram registados 3.204.333 casos que resultaram em 2.018 óbitos.Estes dados apontam uma redução de 130 mil casos e 1.182 óbitos entre 2011 e 2012.Matsinhe explica que esta situação é o resultado de esforços combinados entre o Ministério da Saúde e a população. As autoridades sanitárias fazem distribuição de redes mosquiteiras e pulverização intra-domiciliaria.A população envolve-se no uso de redes mosquiteiras e na eliminação de focos de produção de mosquitos, causadores da Malária.Mas a factura da Malária em Moçambique ainda é muito elevada no processo laboral e nas unidades sanitárias.O dia internacional de luta contra a malária em Moçambique foi marcado por realização de feiras de saúde, distribuição de redes mosquiteiras e discursos de mobilização da população para intensificar o combate contra o mosquito que propaga a doença" FONTE VOA NEWS, VOZ DA AMÉRICA.

"CABO VERDE É O PAIS COM MAIS LIBERDADE ECONÓMICA DA CPLP"

"ACTUALIDADE

A SEMANA :

Cabo Verde é o país com mais liberdade económica da CPLP 28 Abril 2013

Cabo Verde ocupa o 65º lugar do ranking divulgado esta semana pelo instituto norte-americano intitulado The Heritage Foundation – Leadership for America (www.heritage.org), que classifica os países de acordo com os índices de liberdade económica. É também o primeiro da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa.

Cabo Verde é o país com mais liberdade económica da CPLP
Cabo Verde está inserido na categoria de países “moderadamente livre", no 65º lugar, com 63,7 pontos. Portugal aparece na mesma categoria na 67ª posição, enquanto o Brasil desce para a categoria "não totalmente livre" e ocupa o 100º lugar, junto com Moçambique 123ª (55 pontos) e Guiné-Bissau 138ª (51,1).São Tomé e Príncipe está na 153ª (48), Angola na 158ª (47,3) e Timor Leste na 166ª (43,7) estão na categoria “reprimidos, onde se incluem ainda a Cuba 176º lugar e Correia do Norte 177ª posição".Este índice, que mostra a liberdade económica, direitos e práticas relacionadas com o crescimento interno, a prosperidade social e a redução da pobreza, é liderado por Hong Kong 89,3 pontos, Singapura 88, Austrália 82,6 e Nova Zelândia 81,4. Os EUA aparecem na 10ª posição com 76 pontos, enquanto o Reino Unido ocupa o 14º lugar.Em 2013, a pesquisa abrangeu um total de 185 países, dos quais somente 177 disponibilizaram as informações necessárias. Entre os países que não forneceram informações estão o Afeganistão, Iraque, Kosovo, Liechtenstein Somália, Sudão e Síria.
Esta pesquisa considera desde a existência ou não de um Estado de Direito - protecção aos direitos de propriedade e corrupção da liberdade -, os níveis de limitação governamental - liberdade fiscal e tamanho do Governo -, os graus de eficiência regulatória - liberdade empresarial, trabalhista e monetária - até a caracterização ou não de livres mercados, isto é, com liberdade de comércio, de investimento e financeira.
Este levantamento do The Heritage Foundation – Leadership for America constatou ainda que o avanço da liberdade económica se estabilizou." FONTE JORNAL A SEMANA DE CABO VERDE.

CPLP COMUNIDADE DOS PAISES DE LINGUA PORTUGUESA REPRESENTANTES EM BRASILIA ASSINARAM UM PROTOCOLO DE PARCERIA PARA CRIAR UMA REDE DE EMPRESAS

"ECONOMIA

A SEMANA :

Países lusófonos querem criar rede de empresas 27 Abril 2013

Representantes da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) assinaram em Brasília um protocolo de parceria para criar uma rede de empresas, que vai facilitar os negócios nos blocos económicos em que cada um dos países da comunidade está integrado. O projecto conta com o apoio da União Europeia e de empresas portuguesas.

Países lusófonos querem criar rede de empresas
O protocolo para efectivar esta rede foi assinado pela Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil, a Associação Industrial Portuguesa e Associação Portuguesa para Desenvolvimento Económico e Cooperação, no encerramento do 7º Encontro de Negócios na Língua Portuguesa, que aconteceu em Belo Horizonte, Minas Gerais.Este prevê envolver mais de cinco mil companhias nos oito países lusófonos. Cada país abriria o acesso ao seu bloco económico aos outros membros da CPLP. O Brasil facilitaria os negócios no Mercosul e Portugal, por exemplo, na União Europeia.Ainda no encontro em Belo Horizonte foram discutidos a possibilidade da construção de um grande porto de distribuição de mercadorias para a Europa e a África em Cabo Verde e um projecto conjunto, entre Brasil e Moçambique, para produzir o etanol.Para o presidente da Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil, Penna, as conversas iniciadas no Brasil podem resultar em grandes negócios e projectos. “A gente sente o semblante das pessoas saindo com a sensação que têm um grande projecto em mente. Penso que no sector hoteleiro, de turismo, houve muito interesse. Em São Tomé e Príncipe, por exemplo, com praias maravilhosas, um povo afável, ameno. São olhares que só um encontro como esse permite”, afirma.Outro importante projecto discutido, que poderia, inclusive, contar com financiamento da nova directoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) para a África – anunciada no encontro - seria na área do Etanol, entre Brasil e Moçambique.“Moçambique está, mais ou menos, no mesmo hemisfério do Brasil e as características dos terrenos são de cerrado. Quem sabe nesse cerrado não seja possível fazer um grande projecto de produção do etanol, com plantação de cana-de-açúcar e produção de açúcar e álcool. Ele é muito mais viável assim, porque pode haver sobra da produção aqui e exportação para lá e vice e versa. Seria complementar”, pontua Penna.Foi debatido ainda um projecto que Cabo Verde gostaria de acolher, por estar localizado estrategicamente entre a América, a África e a Europa. “Talvez pudesse se criar um porto que recebesse todas as encomendas e ali fizesse a distribuição para os outros países da África e da Europa. Como acontece em Singapura, país com dimensão de uma cidade, que é um caso de sucesso porque conseguiram fazer essa distribuição. Acho que pela localização de Cabo Verde é possível conseguir algo assim”.O projecto de construção de um porto em Cabo Verde poderia poderá ser uma resposta a um dos grandes empecilhos dos negócios entre Brasil e África: a dificuldade com o transporte marítimo.C/Voanews" FONTE JORNAL A SEMANA DE CABO VERDE.

sábado, 27 de abril de 2013

POLICIA DE PORTUGAL DÁ FORMAÇÃO NA ÁREA DE COMUNICAÇÃO À PRM POLICIA DA REPUBLICA DE MOÇAMBIQUE

"Com apoio de Portugal: Polícia moçambicana formou 17 porta-vozes
Dezassete porta-vozes da polícia moçambicana terminaram hoje o segundo curso de técnicas de comunicação ministrado pela Polícia de Segurança Pública (PSP) portuguesa, num projeto coparticipado pela União Europeia.
Portugal está a desenvolver desde 2012 uma ação de assessoria na área de comunicação, imagem e marketing para os porta-vozes da Polícia da República de Moçambique, Direção Nacional de Migração e Direção Nacional de Identificação Civil, serviços do Ministério do Interior moçambicano.O curso visa "preparar ainda melhor os porta-vozes da Polícia da República de Moçambique nas províncias, desde Cabo Delgado a Maputo, e prepará-los numa componente de Relações Públicas", disse hoje à Lusa o diretor do Gabinete de Imprensa e Relações Públicas da PSP, Paulo Ornelas Flor.O projeto abrangeu um total de 35 porta-vozes formados em duas fases desde o início deste mês.Além da área da comunicação, o projeto da União Europeia, levado a cabo por Portugal, engloba questões como a corrupção, formação em recursos humanos, adaptação de currículo pedagógico das escolas de formação policiais, migrações, proteção civil e política de informação criminal.Com o curso de técnicas de comunicação pretende-se "ter alguém que esteja minimamente profissionalizado ou por dentro daquelas que são as dinâmicas da comunicação e questões de imagem", afirmou o comissário da PSP.(RM/Lusa)" FONTE RÁDIO MOÇAMBIQUE.

PIRI PIRI É REFERENCIA DO GUIA TURISTICO DA MICHELIN EM NOVA YORQUE RESTAURANTE PORTUGUES SERVE FRANGO GRELHADO COM PIRI PIRI, CLARO!

"Restaurante português incluído no guia turístico Michelin de Nova Iorque Artigo apenas com texto
O prestigiado guia turístico escreve que os clientes "adoram o ambiente descontraído, mas elegante" do espaço, aconselha os leitores a provar "petiscos", como o frango grelhado com piri piri , e diz que "o marisco é a estrela" do menu preparado pelo chefe Carlos Arriaga.
Sociedade 18-02-2013" FONTE JORNAL DE NOTICIAS, PORTO, PORTUGAL

BANCO MUNDIAL APOIA AGRICULTURA DE MOÇAMBIQUE EM 150 MILHÕES DE USD

 
"Economia
 

Crédito do Banco Mundial: Mais 150 milhões USD para agricultura no país


A direCtoria executiva do Banco Mundial aprovou, quinta-feira, dois créditos da  Associação Internacional de Desenvolvimento (IDA) totalizando 150 milhões  de dólares em benefício de Moçambique.Maputo, Sábado, 27 de Abril de 2013:: Notícias                   
Os fundos destinam-se a apoiar os esforços do Governo de Moçambique visando a melhoria do desempenho da agricultura comercial e dos pequenos agricultores, assim como a segurança nutricional e base alimentar das pessoas.De acordo com um comunicado de Imprensa recebido na nossa Redacção, do montante 50 milhões de USD irão apoiar a primeira operação de desenvolvimento de políticas  do Governo para o sector da agricultura. Esta é a primeira de uma série de três operações ao sector destinadas a promover uma agricultura liderada pelo setor privado a fim de melhorar o acesso aos alimentos e uma melhor nutrição para a população."A agricultura em Moçambique oferece uma oportunidade única e imediata para promover o desenvolvimento económico e social equilibrado ao mesmo tempo que o país expande a sua indústria de gás e mineração", disse Laurence C. Clarke, director do Banco Mundial para Angola, Moçambique e São Tomé e Príncipe. Referiu que o novo projecto focaliza-se na criação de oportunidades para uma classe crescente de agricultores e empresários do agronegócio de maneiras a gerar maior renda ao mesmo tempo que se melhora a nutrição para a população rural do país.O crédito de 100 milhões de USD apoiará o projecto do Governo de criação de pólos de crescimento integrados, concebidos para melhorar o desempenho das empresas e pequenos proprietários de terras agrícolas no Vale do Zambeze e no “Corredor de Nacala”.  Ambas áreas são identificadas como tendo alto potencial de crescimento.O projecto irá contribuir para a geração de empregos e comercialização agrícola através do financiamento de uma variedade de actividades  tais como a melhoria de estradas rurais, aumento de investimentos públicos executados por privados, e criação de ligações dos pequenos agricultores para as cadeias de fornecimento emergentes."O Projecto de Pólos de Crescimento Integrado é uma abordagem inovadora para alavancar investimentos do sector privado e a capacidade de implementação e para estabelecer vínculos de negócios entre grandes investidores e os pequenos agricultores e as PME´s", disse Gaiv Tata, director do Banco Mundial para o Desenvolvimento do Sector Financeiro e Privado na Região Africana . Associação para o Desenvolvimento Internacional (IDA) do Banco Mundial foi criada em 1960 e providencia ajuda os países mais pobres do mundo, fornecendo empréstimos (chamados "créditos") e subsídios para projectos e programas que impulsionam o crescimento económico, reduzam  a pobreza e melhoram a vida de pessoas pobres."FONTE JORNAL NOTICIAS. 

IGREJA ORTODOXA BISPO IONNIS COORDENADOR DA ASSEMBLEIA INTERPALAMENTAR ORTODOZA RECEBIDO POR VERONICA MACAMO PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA DA REPUBLICA DE MOÇAMBIQUE

"PAR recebe bispo da Igreja Ortodoxa


A PRESIDENTE da Assembleia da República (PAR), Verónica Macamo, recebeu, ontem em audiência, no seu gabinete de trabalho, o coordenador da Assembleia Interparlamentar Ortodoxa, em África, Bispo Ioannis, que era portador de uma carta do Parlamento grego manifestando o interesse de cooperar com a Assembleia da República de Moçambique.Maputo, Sábado, 27 de Abril de 2013:: Notícias.Segundo uma nota da AR, em resposta a PAR disse ter acolhido o projecto daquele país europeu e que a Assembleia da República iria preparar um memorando de intenções que será remetida à sua congénere grega. Durante o encontro, o Bispo Ioannis apresentou à Presidente da Assembleia da República, o deputado Zacarias José como membro da Igreja Ortodoxa em Moçambique e ponto focal dos projectos desta instituição religiosa." FONTE JORNAL NOTICIAS.

TIMOR - LESTE CNPTL COMPANHIA NACIONAL DE PETRÓLEO DE TIMOR - LESTE INICIA SUA PRIMEIRA EXPLORAÇÃO EM PARCERIA COM ENI E INPEX

"Economia
 

Petrolífera timorense inicia explorações


A recém-criada Companhia Nacional de Petróleo de Timor-Leste (CNPTL), petrolífera estatal timorense, vai iniciar a sua primeira exploração ao abrigo de uma parceria com as multinacionais ENI e INPEX, informou o Governo de Díli.Maputo, Sábado, 27 de Abril de 2013:: Notícias                   
Em comunicado, o porta-voz do Governo timorense diz que o "contrato de partilha de produção" entre a Timor Gap, subsidiária de que a CNPTL é única detentora, a ENI e a INPEX foi assinado a 13 de Abril e visa a exploração de petróleo e gás no Mar de Timor.A operação decorrerá na área de desenvolvimento petrolífero conjunto ADPC 11-106, localizada cerca de 240 quilómetros a sul de Díli e 500 quilómetros a noroeste de Darwin, cobrindo uma área de 662 quilómetros quadrados.
Os parceiros irão perfurar dois poços de exploração durante os primeiros dois anos, podendo optar por dois poços contingentes.Nesta parceria, a ENI tem uma quota de 40,53 por cento e é a operadora, a INPEX Offshore Timor-Leste, Ltd. possui 35,47 por cento e a Timor Gap 24 por cento.
"Este contrato reflecte uma forte confiança na liderança de Timor-Leste, um clima político estável e um ambiente convidativo para investimentos, com as operadoras, incluindo a ENI e a INPEX, empenhadas na parceria", pode ler-se no comunicado do Governo.Citado no mesmo texto, o Ministro do Petróleo e Recursos Minerais, Alfredo Pires, afirmou que esta participação directa "é um 'modificador das regras do jogo'" para Timor-Leste.O governante explicou que a quota de 24 por cento é simultaneamente "um bom ponto de partida para a capacidade da Companhia Nacional de Petróleo e um valor simbólico para muitos timorenses, uma vez que assinala o número de anos de luta levada a cabo por Timor-Leste para a sua libertação".Depois de 400 anos de domínio colonial e de 24 anos de ocupação, diz ainda o ministro, a participação directa de Timor-Leste na exploração e desenvolvimento dos seus recursos naturais no Mar de Timor é algo há muito esperado.O porta-voz do Governo, Ágio Pereira, disse por seu lado que este é "um momento de profundo orgulho para Timor-Leste", que participa "directamente, e pela primeira vez", na exploração e desenvolvimento de recursos petrolíferos e de gás na Área de Desenvolvimento Petrolífero Conjunto".O objectivo da Timor Gap é actuar em nome do Estado timorense na condução de negócios dentro do sector petrolífero e do gás, incluindo a realização de actividades tanto em terra como no mar, quer de âmbito nacional como internacional" Fonte JORNAL NOTICIAS.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

ENI GRUPO ITALIANO REVIU EM ALTA DE 75 BILIÕES PARA 80 BILIÕES DE PÉS CUBICOS A ESTIMATIVA DAS RESERVAS DE GÁS NATURAL ROVUMA MOÇAMBIQUE

"Grupo italiano ENI revê em alta reservas de gás natural em Moçambique
O grupo italiano ENI reviu em alta de 75 biliões para 80 biliões de pés cúbicos a estimativa das reservas de gás natural existentes no bloco Área 4 da bacia do Rovuma, no norte de Moçambique, de acordo com um comunicado quarta-feira divulgado em Milão.A conclusão do processo de avaliação ocorreu com a realização de um furo de prospecção no poço Mamba Sul 3, o nono poço perfurado naquele bloco, tendo a ENI afirmado que os resultados superam as expectativas, o que motivou a revisão em alta das estimativas.
O poço Mamba Sul 3 foi perfurado a uma profundidade de 4984 metros, tendo sido encontrado cerca de 213 metros de gás natural de elevada qualidade.O grupo ENI é o operador do bloco Área 4, com 70% (a venda de uma participação de 20% ao grupo China National Petroleum Corporation (CNPC) está ainda dependente da aprovação das autoridades moçambicanas), tendo como parceiros os grupos português Galp Energia e sul-coreano Kogas e a estatal moçambicana Empresa Nacional de Hidrocarbonetos, todos com 10% cada. (rm/macauhub)"FONTE RÁDIO MOÇAMBIQUE.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

OBRIGAÇÔES DO TESOURO DE MOÇAMBIQUE: 14 BANCOS CERTIFICADOS PELO MINISTRO DAS FINANÇAS MANUEL CHANG, COM O OBJECTICO DE INCENTIVAR OS AGENTES ECONÓMICOS A APLICAREM CADA VEZ MAIS AS SUAS POUPANÇAS NOS TITULOS EMITIDOS PELO ESTADO, UM DINÂMICO CICLO DE CONFIANÇA QUE MOÇAMBIQUE CRIA E CATAPULTA A NIVEL NACIONAL E INTERNACIONAL



O país conta, desde ontem, com 14 bancos especializados para operar em Obrigações do Tesouro. Os mesmos foram certificados pelo ministro das Finanças, Manuel Chang, com o objectivo de incentivar os agentes económicos a aplicarem cada vez mais as suas poupanças nos títulos emitidos pelo Estado.

Chang disse, na ocasião, que os operadores deverão assegurar a colocação dos 3,5 mil milhões de meticais de Obrigações que o Estado prevê emitir este ano e garantir a sua disponibilidade ao público.

A emissão será feita em três fases no valor de 3,5 milhões de meticais, sendo a primeira, agora, em Abril, num montante de 500 milhões de meticais. A avaliação que fazemos sobre a adesão dos bancos é positiva. Nós queremos que sejam emitidas as obrigações tanto a nível do mercado primário, neste caso, dos bancos, como a nível secundário, das populações”, disse o governante.

O PAIS 25/04/13" FONTE AIM.

ERNESTO GOVE GOVERNADOR DO BANCO DE MOÇAMBIQUE DEFENDE FINANCIAMENTO NO SECTOR DA AGRICULTURA

"Governador do Banco de Moçambique defende financiamento no sector da Agricultura

PRESIDENTE DA REPUBLICA DE MOÇAMBIQUE ARMANDO GUEBUZA INAUGURA FABRICA DE CASTANHA DE CAJU EM NANGADE CABO DELGADO NO ÂMBITO DA SUA PRESIDENCIA ABERTA

"Economia
 

Processamento de caju: PR inaugura fábrica de castanha em Nangade


O presidente da República, Armando Guebuza inaugurou na manhã de ontem, nos arredores da sede distrital de Nangade, província de Cabo Delgado, uma fábrica de processamento e empacotamento da castanha de caju, pertença da Associação dos Combatentes da Luta de Libertação Nacional, que entretanto, passará a uma gestão privada.Maputo, Quinta-Feira, 25 de Abril de 2013:: Notícias                  
Numa cerimónia simples mas carregada de simbolismo, Armando Guebuza descerrou a lápide comemorativa, depois do que visitou demoradamente a feira-exposição e venda da castanha de quase todo o país ali montada, antes de se inteirar dos detalhes de funcionamento da primeira unidade industrial, naquele ponto de Moçambique. Entretanto, Guebuza chamou a atenção dos proprietários da fábrica, para que, desde já tenham em atenção os aspectos ligados à segurança dos trabalhadores, depois de se aperceber que os operários careciam de alguns meios de protecção, expostos à acidez da matéria-prima da fábrica.Imediatamente, o Ministro da Agricultura, José Pacheco, falando a jornalistas prometeu corrigir a falha com a pontualidade recomendada pelo Chefe do Estado, a partir de uma concertação entre os donos do empreendimento e o Governo do distrito.“A orientação do Chefe do Estado foi imediatamente acatada e hoje mesmo teremos que encontrar a maneira imediata de resolvermos os problemas de protecção dos trabalhadores e outras medidas de segurança no trabalho” prometeu Pacheco. A uma pergunta do “Notícias” sobre se a localização da fábrica era, por outro lado, como se propala, de facto uma medida que visava colocar uma barreira “intransponível” que evite que a castanha de caju produzida em Moçambique seja vendida no outro lado da fronteira, República da Tanzânia, José Pacheco, disse:“Pode vir a contribuir para que, de facto, a nossa castanha não saia para fora das nossas fronteiras. Mas a grande decisão virá do relacionamento entre a fábrica e os produtores, em termos de preços a praticar. Disso sairá a decisão dos produtores de preferirem vender aqui ou fazer longas caminhadas para ir colocar o seu produto”.A tendência da produção nacional, segundo Pacheco, está progressivamente a aumentar, não obstante algumas oscilações derivadas do ciclo normal de desenvolvimento desta cultura e acrescentou que em matéria de agro-processamento Moçambique é dos mais avançados. Produto de uma doação do Governo indiano, o Executivo decidiu que a fábrica fosse dos combatentes, em reconhecimento do seu papel de luta e pela emancipação política do nosso país, facto que obrigava a que fossem desenhadas as formas mais viáveis de operacionalizar a ideia, conforme reconheceu, esta semana, a directora nacional do Instituto de Caju, Filomena Maiópue.“ Tivemos problemas de ordem financeira. O equipamento foi doado pela Índia e quando chegou ao país não estávamos, digamos, preparados financeiramente para transformá-lo em fábrica. Fomos resolvendo o problema ao longo dos anos. Pela localização de Nangade muitos empreiteiros de construção civil não estiveram motivados a se deslocarem àquele ponto”, disse Maiópue.Ela explicava assim, as razões do atraso verificado em relação à conclusão da obra, que teve que passar pelas mãos de dois empreiteiros para que a promessa fosse cumprida, se bem que o primeiro não estava a honrar os seus compromissos.Ainda ontem, o Presidente da República inaugurou o Hospital Rural de Chiúre, recentemente reabilitado e modernizado, segundo sustentam as autoridades sanitárias locais, bem assim visitou as infra-estruturas ferro-portuárias, igualmente reabilitadas e/ou construídas, visando responder a demanda que actualmente se verifica, em razão da logística que as empresas envolvidas na prospecção e pesquisa de hidrocarbonetos necessitam.Pedro Nacuo" FONTE JORNAL NOTICIAS.

ACORDO DE ACÇÃO SOCIAL, DE COMBATE À POBREZA E EXCLUSÃO SOCIAL E DE REFORÇO INSTITUCIONAL, ASSINADO NO CHIBUTO, PROVINCIA DE GAZA, ENTRE PORTUGAL E MOÇAMBIQUE, PODE SER EXECUTADO POR ASSOCIAÇÕES SEM FINS LUCRATIVOS, ONG OU ENTIDADES PUBLICAS DOS DOIS PAISES.

"Moçambique e Portugal juntos na acção social e combate à pobreza


MOÇAMBIQUE e Portugal assinaram ontem um programa de cooperação para o período 2011-2014, para projectos de acção social e de combate à pobreza e exclusão social, com um financiamento português de 835 mil euros para 2013. Maputo, Quinta-Feira, 25 de Abril de 2013:: Notícias                  
O memorando foi assinado em Chibuto, na província de Gaza, pela Ministra da Acção Social, Iolanda Cintura, e pelo seu homólogo, português, ministro da Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota Soares. O acordo incide nas áreas de acção social, de combate à pobreza e exclusão social, e de reforço institucional e pode ser executado por associações sem fins lucrativos, organizações não-governamentais ou entidades públicas dos dois países. A partir de 2014 o programa será comparticipado pelos dois países, com Portugal a financiar 80 por cento e Moçambique os restantes 20 por cento." FONTE JORNAL NOTICIAS.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

GASODUTO LIGANDO MOÇAMBIQUE NORTE A SUL PREVÊ ENH EMPRESA NACIONAL DE HIDROCARBONETOS DE MOÇAMBIQUE

"Estudo de viabilidade sobre gasoduto entre norte e sul de Moçambique arranca este ano

VINHOS DO DOURO BRASIL COMPROU QUATRO MILHÕES, SOBRE O MERCADO CPLP E USA, CHINA, RUSSIA, APETECE-ME DESACANCAR FORTE E FEIO, VEJA COMENTARIOS ABAIXO.

"COMÉRCIO

BRASIL COMPROU 4 MILHÕES DE VINHOS DO DOURO
O INSTITUTO DOS VINHOS DO DOURO E PORTO VAI REALIZAR PROVAS DE VINHO, DEGUSTAÇÕES E ENTRONIZAÇÕES ENTRE QUARTA-FEIRA E 3 DE MAIO, NO BRASIL, MERCADO QUE, EM 2012, COMPROU QUATRO MILHÕES DE EUROS DOS PRODUTOS DURIENSES.O BRASIL É UM DOS MAIS IMPORTANTES MERCADOS PARA O VINHO DO PORTO, TENDO, POR ISSO, UM LUGAR DE DESTAQUE NO PLANO DE PROMOÇÃO E INTERNACIONALIZAÇÃO DO IVDP PARA 2013. O OBJECTIVO É "CAPTAR NOVOS CONSUMIDORES E IMPULSIONAR NOVAS FORMAS DE CONSUMO"." FONTE JORNAL DE NEGÓCIOS.
NB: PORTANTO OS "FILMES" DE EXPORTAR PARA PAISES PRODUTORES E COM DIREITOS ELEVADOS, É UMA HISTORIA PARA BOI DORMIR, E PORQUE O VINHO VERDE E QUEM DIRIGE A SUA COMISSÃO NÃO SEGUE O MESMO CAMINHO???
PARABENS DR MANUEL CABRAL E POR TODOS OS QUE O APOIAM PELO SEU BRILHANTE TRABALHO NA PROMOÇÃO DOS VINHOS DO DOURO.

ENTREVISTA NA PROCURA DE EMPREGO É DETERMINANTE, O CURRICULUM VITAE VEM A SEGUIR, SAIBA COMO EM www.dinheirovivo.pt

"Um currículo é a chave de acesso, mas é durante a entrevista que as principais decisões são tomadas. Esteja à altura das perguntas.

Não escorregue nas 7 perguntas obrigatórias numa entrevista de emprego

Entrevista de emprego
Entrevista é decisiva no recrutamento
D.R.
23/04/2013 | 12:06 | Dinheiro Vivo
Num mercado laboral cada vez mais competitivo, as entrevistas de emprego são fundamentais no processo de selecção dos candidatos. Se ter um bom currículo pode fazer a diferença entre ser ou não chamado, um desempenho à altura durante a conversa é decisivo na conquista do lugar. Para isso, convém estar bem preparado e ser capaz de antecipar as perguntas do seu futuro patrão. Numa entrevista, explicou o chefe de equipa da Randstad Professionals ao Expansion, “são analisados comportamentos, habilidades, e sobretudo averigua-se como atuará o futuro profissional no seu dia a dia”. Eis sete perguntas incontornáveis numa entrevista. 1. O que me pode dizer sobre si? Escorregar aqui é fácil. Pode parecer de resposta óbvia e simples, mas a verdade é que muitos candidatos sofrem bloqueios perante uma pergunta tão ampla. Lembre-se: está ali para conquistar um trabalho. O mais seguro é falar brevemente sobre o seu percurso profissional, sublinhando méritos e conquistas que possam ser úteis à exigência do cargo a que se candidata.

2. Que êxitos e fracassos considera mais relevantes no seu percurso profissional? Os seus fracassos não têm necessariamente de ser um tema incómodo. Ao perguntar-lhe isto, o entrevistador quer saber até que ponto aprendeu com os seus erros. Seja coerente na auto-análise que faz: não exagere nas qualidades nem minimize os erros. 
3. Quais os seus pontos fortes e fracos? Seja honesto, é isso que o entrevistador procura. Hoje em dia não basta ser um excelente profissional, é preciso que as suas virtudes humanas e comportamentos sobressaiam. Fale sobre os suas qualidades e explique como contorna as fraquezas.
 4. Como avalia a sua capacidade de decisão? Saber reagir é um fator essencial na dinâmica do trabalho. Por vezes, é preciso decidir em cima do momento, correndo risco de estar errado. Isto assusta-o? Mas não se iluda, é que deve fazer, até decidir com pouca informação. E um entrevistador espera que o seu interlocutor seja uma pessoa decidida 
5. Como reage perante um conflito de trabalho? Trabalhar em equipa é uma exigência em quase todas as áreas. Ter capacidade de ouvir os outros, admitir erros e não misturar os campos pessoais e profissional são fatores tão importantes como dominar um dossiê altamente técnico. Perante esta pergunta, convém mostrar abertura: saber ouvir opiniões contrárias e mudar de opinião se for preciso.
 6. E quando entra em conflito com o seu chefe? Não é um cenário improvável, o stress e o ritmo de trabalho tratam de o tornar real. Mas nessa altura é preciso tacto, capacidade para dialogar e alguma diplomacia. Afinal é seu chefe. Mostre ao entrevistador que não é uma pessoa autoritária e que não reclama para si toda a sabedoria do mundo.
7. Quer fazer alguma pergunta? Esta é como a primeira pergunta desta lista: há muita gente que se espalha. A resposta deveria ser sempre sim, caso contrário o entrevistador fica a pensar que não tem interesse em saber mais sobre a empresa. É trabalho de casa: estude a empresa, leve duas ou três perguntas preparadas. Durante a conversa, outras surgirão. Uma regra: não começar pelas férias ou salário, escolha temas do dia a dia da empresa, como se organizam as equipas, por exemplo. 
Hoje, é nas entrevistas que se decide o futuro dos candidatos. Dar respostas à altura do momento pode fazer a diferença." FONTE: www.dinheirovivo.pt

terça-feira, 23 de abril de 2013

MENALIDS CENTRAL COMMITY ONG AMERICANA ASSISTE CARENCIADOS EM MOÇAMBIQUE


"ONG americana assiste carenciados em Moçambique
Cerca de quinze milhões de meticais estão a ser investidos, por uma Organização Não Governamental religiosa norte americana, no melhoramento de condições de vida de pessoas carenciadas em quatro províncias do país.Denominada Menalids Central Commity, a organização está a implementar projectos nas áreas de saúde, educação e agricultura, em algumas comunidades das províncias de Sofala, Manica, Tete e Maputo.Melany Jones, coordenadora da referida organização, disse que o apoio às camadas desfavorecidas consiste na transmissão de técnicas agro-pecuárias para garantir a segurança alimentar nas famílias.Segundo Jones, são igualmente abertas fontes de abastecimento de água e providenciados serviços de educação, saúde e campanhas de sensibilização sobre o HIV/SIDA.
A Menalids Central Commity perspectiva, num futuro próximo, expandir as suas actividades para as províncias da Zambézia e Gaza." FONTE RADIO MOÇAMBIQUE.

PEDRO MOTA SOARES MINISTRO DA SOLIDARIEDADE E DA SEGURANÇA SOCIAL DE PORTUGAL EM VISITA A MOÇAMBIQUE

"Pedro Mota Soares: Portugal deve ser solidário com quem partilhou passado

23 de Abril de 2013, 18:54

O ministro português da Solidariedade e da Segurança Social defendeu esta terça-feira, em Maputo que Portugal "deve ser solidário com quem partilhou um passado e partilhará um futuro", garantindo a continuidade da cooperação do seu Ministério com Moçambique. "Há uma necessidade de haver solidariedade entre povos no espaço europeu, mas Portugal também tem que ter capacidade de demonstrar solidariedade com quem teve um passado em comum e, certamente, também vai ter um futuro em comum", disse hoje Pedro Mota Soares, falando em Boane, nos arredores da capital.
O governante português encontra-se em Maputo para participar no encontro dos ministros dos Trabalho e Assuntos Sociais da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), que decorre na quinta-feira.


Hoje, Mota Soares visitou dois projectos participados pelo seu Ministério: o Centro de Dia das Mães de Mavalane e a Casa do Gaiato.
O primeiro projecto inclui a Escola Solidariedade, com quatro mil alunos, dos quais 600 são apoiados directamente pelo Ministério da Solidariedade e da Segurança Social, e, ainda, centro de dia de idosos, jardim infantil e um centro vocacional, servindo cerca de oito mil utentes de uma populosa área dos subúrbios de Maputo.
O Ministério da Solidariedade e da Segurança Social despende aqui cerca de 380 mil euros por ano.
"Queremos manter os protocolos e continuar a apoiar" o centro, garantiu Mota Soares, que considerou que "mesmo com a actual situação económica que o país vive, continuará a haver apoio nestas áreas".
"A cooperação portuguesa é estratégica e muito importante", considerou o ministro que visitou ainda a Casa do Gaiato, em Boane, 50 quilómetros a sul de Maputo.
A instituição é frequentada por 150 alunos internos e 300 externos, muitos deles órfãos devido ao HIV/SIDA, e igualmente apoiada pelo seu ministério.
Na quarta-feira, Pedro Mota Soares desloca-se a Chibuto, na província de Gaza, onde vai inaugurar o Centro Vocacional e Residencial naquela localidade, 200 quilómetros a norte de Maputo.
Ali, será também assinado o Programa de Cooperação entre os ministérios português e o moçambicano da Mulher e da Ação Social para 2011-2014, que prevê um financiamento por Lisboa de 835 mil euros para o corrente ano.@Lusa" FONTE SAPO MZ.

CONSELHO DE MINISTROS DE MOÇAMBIQUE SESSÃO DE 23 DE ABRIL 2013

"O Conselho de Ministros realizou, no dia 23 de Abril de 2013, a sua 11.ª Sessão Ordinária.
Nesta Sessão, o Conselho de Ministros apreciou e aprovou:
- O Decreto que cria a Área de Jurisdição do Porto de Pemba, na
Província de Cabo Delgado, correspondente ao domínio público marítimo, os estuários dos rios e todos os portos da Baía de Pemba.O Decreto redefine as áreas terrestres de exploração e expansão ferroportuária e define o quadro legal para permitir o estabelecimento, em moldes actualizados e oficiais, da área de jurisdição portuária de Pemba.
- O Decreto que cria a Área de Jurisdição Portuária de Palma, na
Província de Cabo Delgado, correspondente ao domínio público marítimo, os estuários dos rios e todos os Portos das baías de Túnguè e Mebuisi. O Decreto define o quadro legal para permitir a construção, a curto prazo, de instalações portuárias, industriais, comerciais, serviços públicos conexos e outras infraestruturas, com vista à realização de
investimentos, no Porto de Palma.
 
- Resolução que autoriza o Ministro das Finanças a assinar os anexos ao

Acordo Bilateral relativo ao Estabelecimento de Posto de Fronteira de Paragem, Única em Ressano Garcia/Lebombo, assinado entre os Governos da República de Moçambique e da República da África do Sul, a 18 de Setembro de 2007, em Pretória;
 


  

- Resolução que ratifica o Acordo de Crédito celebrado entre o Governo
da República de Moçambique e a Associação Internacional para o Desenvolvimento (IDA), assinado no dia 25 de Março de 2013, em Maputo, no valor de SDR 32.600.000, o equivalente a USD 50.000.000, destinado ao financiamento adicional do Projecto de Primeira Política de Desenvolvimento de Mudanças Climáticas;
- Resolução que ratifica o Acordo de Crédito celebrado entre o Governo

da República de Moçambique e Associação Internacional para o Desenvolvimento (IDA), assinado no dia 25 de Março de 2013, em Maputo, no valor de SDR 24.600.000, o equivalente a USD37.000.000, destinado ao financiamento adicional do Projecto de Entrega aos Serviços de Saúde;
 
- Resolução que ratifica o Acordo de Donativo celebrado entre o Governo
da República de Moçambique e o Fundo Nórdico de Desenvolvimento (NDF), assinado no dia 28 de Novembro de 2012, no valor de USD 3,8 milhões, destinado ao financiamento de Projecto Cidades e Mudanças;
Nesta Sessão, o Governo apreciou:
- O Programa do Jubileu dos 50 anos da OUA/UA, em Moçambique;

- O Relatório da Implementação do Plano de Acção Multissectorial para a

Redução da Desnutrição Crónica;
- O Relatório de Balanço sobre a Implementação do Sistema Nacional de Arquivos do Estado SNAE (Novembro 2011 Novembro 2012.
- A situação dos desligamentos para efeitos de aposentação na Função
Pública em 2012.

O Conselho de Ministros apreciou ainda as informações sobre:
- O Processo de Matrículas e Abertura do ano Lectivo 2013;

- O Projecto Pro-Savana;

- A VI Revisão do Instrumento de Suporte de Políticas (PSI);

- O Aeroporto de Tete;

- O Projecto sobre Diálogo Social Saber para Participar." FONTE PORTAL DO GOVERNO DE MOÇAMBIQUE.

domingo, 21 de abril de 2013

ANTÓNIO PINTO DE ABREU VICE GOVERNADOR DO BANCO DE MOÇAMBIQUE::"REFORMAS ESTRUTURAIS PARA FACILITAR CRÉDITO"

"Economia
 
António Pinto de Abriu
António Pinto de Abriu

Reformas estruturais para facilitar crédito – recomenda vice-governador Do Banco Central


A DISPONIBILIDADE de financiamento à economia não resulta automaticamente da manipulação dos instrumentos clássicos de política monetária, existindo factores estruturais a ter em conta para a consecução do objectivo da intermediação financeira.Maputo, Segunda-Feira, 22 de Abril de 2013:: Notícias                  
O vice-governador do Banco de Moçambique, António Pinto de Abreu, quem proferiu estas palavras, citou como exemplo de condicionantes estruturais a disponibilidade de instituições e de produtos e serviços financeiros no território nacional, junto dos agentes económicos e adequados aos diferentes sectores de actividade. António Pinto de Abriu referiu que ciente da necessidade de empreender nova dinâmica ao sistema financeiro e de ajustar o quadro da política monetária às transformações jurídico-institucionais, o Banco de Moçambique vem encetando reformas estruturais, promovendo a adequação da legislação com vista a abrir-se o mercado financeiro a investidores privados nacionais e estrangeiras.As reformas visam também proporcionar um ambiente favorável ao desenvolvimento de produtos e serviços diversificados e a incentivar a expansão dos balcões e dos serviços financeiros às zonas rurais. O vice-governador do Banco de Moçambique falava durante a conferência “Conheça e use o financiamento às pequenas e médias empresas”, evento recentemente promovido, em Maputo, pelo jornal Negócios e pelo IPEME.Na ocasião, Pinto de Abreu frisou que os resultados da reforma são visíveis e consolidam-se ano após ano, ilustrando tal facto com a evolução do número das instituições a operar que passou de apenas três bancos em 1992, para um total de 21 presentemente, com 529 agências ou balcões licenciados, dos quais 502 já em operação.Disse, ainda, a título de demonstração, que há seis anos apenas 28 distritos tinham agências bancárias, perfazendo 274 balcões. Hoje, para além de bancos, existem oito microbancos, sete cooperativas de crédito, 11 de poupança e empréstimo, 202 de microcrédito e 1 instituição de moeda electrónica com mais de 3.000 agentes espalhados pelo país.“Temos a consciência de que o crédito bancário desempenha um papel importante no desenvolvimento do sector empresarial de um país e nenhuma economia pode sobreviver à margem da banca. Na verdade, o crédito possibilita a aquisição de meios de produção, matérias-primas e contratação de mão-de-obra, ou seja, ajuda a provocar a transformação do capital líquido em capital fixo ou meios de produção”, frisou.Reconheceu que as políticas tendentes a manter a inflação baixa e a trazer as taxas de juro para níveis comportáveis por si sós podem não resolver o problema. Para o vice-governador do Banco de Moçambique, coloca-se também a questão da dimensão do mercado encarada em duas perspectivas - por um lado, o tamanho do mercado de crédito com impacto real e capilar para a economia e, por outro lado, a capacidade dos operadores do mercado acompanharem as necessidades crescentes duma economia em franco desenvolvimento.
“O primeiro aspecto prende-se com a tendência à dolarização que se tinha mostrado praticamente irreversível até meados da década passada - os bancos preferiam fazer operações de crédito em moeda estrangeira, diminuindo assim o tamanho do crédito em moeda nacional; os agentes económicos com projectos elegíveis optavam por obter crédito em moeda estrangeira alegadamente por enfrentarem custos mais baixos e mais previsíveis”, referiu.Recordou que viveu-se, no país, anos de crédito em moeda estrangeira superando significativamente o crédito interno em moeda nacional - era a armadilha da dolarização, tomando conta dos balanços da banca nacional.

Aumento de crédito induz redução de juros


Maputo, Segunda-Feira, 22 de Abril de 2013:: Notícias
 
O vice-governador do Banco de Moçambique afirmou também que um dos resultados da desdolarização da economia é o do volume de crédito em meticais que passou a constituir-se a parte mais importante do activo interno dos bancos. Explicou que com o crescimento da disponibilidade de crédito se concorre também para a redução das taxas de juro. Como resultado ainda, a propensão dos bancos em se especializarem no crédito em moeda estrangeira reduziu de 42 por cento em 2003 para 24 por cento em 2012.Do mesmo modo, a percentagem de bancos especializados em promover a captação de depósitos em moeda estrangeira reduziu de 33 por cento em 2003 para 14 por cento em 2012. No mesmo período, o capital dos bancos subiu consideravelmente para que possam continuar a alavancar uma economia em crescimento constante. Reconheceu que com inflação em níveis controláveis,  ficam criadas condições para taxas de juro mais atractivas, condição indispensável para a promoção da poupança financeira, e consequentemente o aumento do volume de recursos disponíveis para o financiamento ao sector privado.“Entendemos que taxas de juro realistas em níveis adequados tornam também os projectos mais competitivos, mais rentáveis, mais bancáveis, e deste modo, se assegura o estímulo ao investimento produtivo”, frisou Pinto de Abreu.Acrescentou que uma política monetária orientada para inflação baixa promove uma maior eficiência na alocação e distribuição do rendimento na economia, para além, de contribuir para o combate à pobreza, seja por via do aumento do investimento como pela protecção do poder de compra das pessoas menos favorecidas. “Dito por outras palavras, assumimos que uma inflação baixa reflectindo estabilidade macro-económica é condição fundamental para propiciar um ambiente favorável ao florescimento da actividade económica, é um incentivo ao estabelecimento de negócios duradouros e rentáveis”, considerou.Entretanto, Pinto de Abreu disse que a conferência “Conheça e use o financiamento às pequenas e médias empresas” ocorre numa altura em que a conjuntura económico-financeira global ainda permanece incerta e instituições financeiras de outros espaços geográficos continuam em situação de turbulência ou inactividade.No entanto, em Moçambique, assiste-se a uma grande mudança na estrutura económica e produtiva, induzida pelos grandes investimentos e início da exploração de recursos minerais, com destaque para o carvão e o gás." FONTE JORNAL NOTICIAS.

JORNALISTAS DE LINGUA PORTUGUESA EM MAPUTO MOÇAMBIQUE: III SESSÃO DA ASSEMBLEIA GERAL DA FEDERAÇÃO DE JORNALISTAS DE LINGUA PORTUGUESA

"Assembleia de Jornalistas de Língua Portuguesa


A CIDADE de Maputo acolhe amanhã, a III Sessão da Assembleia Geral da Federação de Jornalistas de Língua Portuguesa (FJLP), uma instituição de defesa da liberdade de Imprensa e de expressão nos países e comunidades de língua portuguesa. Maputo, Segunda-Feira, 22 de Abril de 2013:: Notícias                  
O encontro vai avaliar as actividades realizadas pela presidência da FJLP, detida pela Associação de Jornalistas Económicos de Angola (AJECO). Consta ainda da agenda do encontro a apreciação e aprovação do Regulamento do Prémio Internacional de Jornalismo da Língua Portuguesa, decidir sobre a filiação de membros à FJLP e eleger novos membros dos corpos directivos da mesma para os próximos dois anos. Nesta sessão, o Sindicato Nacional de Jornalistas de Moçambique, SNJ, cessa funções de presidente da Mesa da Assembleia Geral e de vice-presidente do Conselho Fiscal da FJLP. De acordo com os estatutos da federação, a presidência rotativa de direcção da federação vai ser assumida pelo Brasil." FONTE JORNAL NOTICIAS.

RUBI MINING MONTEPUEZ CABO DELGADO MOÇAMBIQUE INVESTE 27 MILHÕES DE USD

"Montepuez Rubi Mining investe 27 milhões de $Usd
A empresa “Montepuez Rubi Mining Lda”, que explora o rubi de Namanhumbiri, no distrito de Montepuez, na província de Cabo Delgado, Norte de Moçambique, prevê investir até finais de 2013 aproximadamente 27 milhões de dólares americanos.A empresa privada, de capitais moçambicanos e mauricianos, cujas instalações foram hoje visitadas pelo Presidente Armando Guebuza, no terceiro dia da sua Presidência Aberta e Inclusiva de oito dias a Cabo Delgado, já investiu até ao momento outros cerca de 9,7 milhões de dólares.Com uma capacidade instalada de lavagem/produção de 50 toneladas por hora de material proveniente da mina, a fábrica processa actualmente, mas em fase experimental, 15 toneladas por dia.Os gestores da empresa, cujo capital social é de 50 mil USD, prometem aumentar a capacidade de tratamento dos materiais provenientes da mina para 100 toneladas por hora.A Tailândia e a Índia são os principais mercados já projectados por esta empresa que já emprega 118 moçambicanos e 21 estrangeiros. Destes adicionam-se 179 de uma empresa de segurança.(RM/AIM)" FONTE RÁDIO MOÇAMBIQUE

sexta-feira, 19 de abril de 2013

CCRISTINA DUARTE MINISTRA DAS FINANÇAS DE CABO VERDE E CARLOS BURGO GOVERNADOR DO BANCO DE CABO VERDE PRESENTES NA AG DO FMI E BM EM WASHINGTON

"ECONOMIA

A SEMANA :

Cristina Duarte e Carlos Burgo presentes na AG do FMI e do BM 19 Abril 2013

A ministra das Finanças, Cristina Duarte, e o Governador do Banco de Cabo Verde (BCV), Carlos Burgo, participam desde ontem em Washington no encontro do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial. Cristina Duarte levou na bagagem uma proposta para envolver quadros experientes do FMI e do BM, responsáveis e técnicos do BCV, do Ministério das Finanças, parceiros da ajuda orçamental, especialistas nacionais e internacionais no estudo do caso Cabo Verde, no que muitos já convencionaram chamar de “troika” cabo-verdiana.

Cristina Duarte e Carlos Burgo presentes na AG do FMI e do BM
De acordo com o programa das reuniões de Washington deveria ser realizado ontem um primeiro evento com representante dos BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. À noite foi oferecido um jantar aos ministros das Finanças e presidentes dos Bancos Centrais. Para hoje, sexta-feira, está previsto um encontro com os representantes do G20. As reuniões do FMI começam logo mais à tarde.Já a sessão plenária do Fundo Monetário Internacional é no sábado, 20. O programa prevê ainda para domingo um evento promovido pelo Institute of International Finance. Na segunda-feira, 22, está prevista um encontro organizado pelo FMI. Mas é pouco provável que Cristina Duarte e Carlos Burgo estejam ainda nos Estados Unidos, já que o regresso à Cabo Verde está agendado para sábado.Relativamente a situação de Cabo Verde, a Ministra vai aproveitar a viagem para informar o FMI e o BM da necessidade do país aceder a novos financiamentos para manter o nível de desenvolvimento. Para isso, Cristina Duarte deverá defender perante os responsáveis destas duas instituições financeiras que a dívida de Cabo Verde, apesar de elevada, é sustentável. Com isso, a governante pretende manter as portas do arquipélago abertas à futuros financiamentos do FMI e doBM, mas também de outras instituições como BAD, BADEA, BIC, de entre outros.
Duarte mostrava-se confiante de que as suas teses terão eco na Bretton Woods. Isso porque está-se a endividar esforços para preparar o país para os desafios do futuro, antes do vencimento dos créditos que tem um prazo de 20 a 30 anos e juros baixos.E nessa luta todos os argumentos são válidos, inclusive os mais rebuscados, caso do relatório da Fitch, que diz que “a inversão deste cenário depende da plena implementação do programa de investimento do Governo para 2013"FONTE JORNAL A SEMANA DE CABO VERDE.

AÇÚCAR DE MOÇAMBIQUE EXPORTAÇÃO VOLUME DE VENDAS AO EXTERIOR ATINGIU EM 2012 O VALOR MAIS ALTO ALGUMA VEZ ALCANÇADO

INDUSTRIALIZAÇÃO - Exportações do açúcar em níveis históricos


A indústria açucareira nacional exportou em 2012, um total de 243.583 toneladas de açúcar amarelo. Por esta operação, o país arrecadou um total de 126,2 milhões de dólares norte-americanos. Comparando com o ano 2011, que a indústria exportou 198.181 toneladas, as vendas do ano passado, representam um crescimento de 23 porcento. Maputo, Sexta-Feira, 19 de Abril de 2013:: Notícias                  
Fonte do Centro de Promoção da Agricultura Comercial (CEPAGRI) revela que o aumento de exportações verificado em 2012, representa o volume mais alto de vendas ao exterior de açúcar realizado em Moçambique. Salienta que todo o açúcar foi exportado para o mercado da União Europeia no âmbito da Iniciativa EBA e dos APEs (Acordos de Parceria Económica), sendo que os preços praticados no velho continente foram mais atraentes em relação a 2011, apesar de ter havido oscilação, mesmo quando comparado com o mercado internacional livre.
A campanha açucareira de 2012 teve início em Abril na açucareira de Marromeu e as restantes açucareiras, nomeadamente, Maragra, Mafambisse e Xinavane no mês de Maio. No geral, segundo o Cepagri, este período representa um atraso no arranque do processamento de cana, sendo que o período normal seria de Abril para todas as açucareiras. Os dados avançados pela instituição revelam, igualmente, que, no global, a produção do açúcar registou um ligeiro aumento na campanha de 2012, em cerca de 2 por cento. Tal progresso resulta, sobretudo, dos avultados investimentos realizados pelas empresas na reabilitação e expansão de produção. A melhoria de gestão e da eficiência que aconteceram no âmbito da reabilitação e relançamento do sector açucareiro que se concentrou, até aqui, em quatro açucareiras, nomeadamente, Marromeu, Mafambisse, Xinavane e Maragra, bem como a implementação dos programas de expansão em curso, principalmente na açucareira de Xinavane também teve o seu impacto nos resultados obtidos.Em termos numéricos, o CEPAGRI adianta que a campanha açucareira do ano findo resultou numa produção de 3,3 milhões de toneladas de cana, 396.719 toneladas de açúcar e 130.357 toneladas de Melaço, cuja área total colhida foi de 45.917 hectares. Esta produção, representa um aumento de 8 porcento, na área colhida, dois porcento na produção de açúcar e uma redução de um porcento e 10 porcento na produção de cana, e melaço, respectivamente em relação ao ano anterior. Segundo os dados da instituição que temos vindo a citar, nem todas as açucareiras atingiram as suas metas previstas no PES2012 e que o aumento de produção de açúcar tem sido influenciado pelo aumento da área de produção que foi de oito porcento em relação ao ano anterior, e nas melhorias consideráveis da eficiência da produção industrial do açúcar. Este melhoramento é confirmado pela redução da quantidade de cana necessária para produzir uma tonelada de açúcar. Segundo o CEPAGRI, a redução na produção do melaço em dez porcento na campanha 2012, pode se atribuir a boa qualidade de cana e/ou eficiência das fábricas na extracção de açúcar reduzindo-se as perdas de açúcar em forma de melaço.

Vendas no mercado doméstico em queda


Maputo, Sexta-Feira, 19 de Abril de 2013:: Notícias
 
Outros indicadores avançados pelo CEPAGRI indicam que as vendas no mercado doméstico, em 2012 registaram uma queda, uma tendência que vêm se verificando desde ano de 2011, depois dos aumentos sucessivos que vinha se verificando nos anos Passados. De referir que uma das razões desta redução nas vendas tem a ver com a situação económica do comércio em geral no país que afectou não só o açúcar como os outros produtos, pela falta de liquidez no mercado, como também a mudança de comportamento alimentar das populações, em relação ao açúcar. No ano passado foram vendidas no total 164.096 toneladas de açúcar para o mercado doméstico das quais 28.228 toneladas são de açúcar branco. Estas vendas representam uma redução de cinco porcento em relação às registadas no ano anterior. No que diz respeito ao mercado da SACU, outro mercado destinatário da produção moçambicana do açúcar, um novo mecanismo de determinação de quota anual para os países da SADC não membro da SACU foi aprovado. Neste mercado Moçambique foi alocado uma quota de 7.835 toneladas por ano. Mas que durante o ano comercial 2011/2012, Moçambique não realizou a exportação para este mercado, e todo o açúcar foi exportado para o mercado da UE.
Aponta-se como uma das razões, para não se exportar para a SACU, tem haver com os preços praticados neste bloco que não são atractivos.No que diz respeito às importações, é de salientar que a Distribuidora Nacional de Açúcar (DNA), continuou a importar açúcar no âmbito da operação “Toll Refining” autorizada pelas Alfândegas. Neste âmbito, das 15.875 toneladas de açúcar importado em 2012, 12.938 toneladas foram efectuadas pela DNA e as restantes pela distribuidora internacional Kawena.

Apoio da UE na III fase


Maputo, Sexta-Feira, 19 de Abril de 2013:: Notícias
 
A implementação do Plano de Acção do Sector Açucareiro nacional, uma iniciativa levada a cabo com fundos disponibilizados pela União Europeia entrou na terceira fase, sendo que o valor disponível para o efeito ascende a 4.9 milhões de euros.No âmbito do Plano de Acção do Sector Açucareiro, cuja implementação dura desde 2008, a União Europeia (UE) tem apoiado o sector açucareiro moçambicano através da iniciativa AMSP-Accompanying Measures for Sugar Protocol Countries , tendo sido realizadas as duas fases anteriores com enfoque na expansão das áreas de produção de cana sob gestão dos pequenos/médios outgrower, no fornecimento de treinamento e de capacidades técnicas para a mão-de-obra especializada das empresas açucareiras e das associações de outgrowers, bem como no desenvolvimento de programas sociais (escolas, fontes de água, rede sanitária/malária e HIV. Segundo os dados a que tivemos acessos, a implementação das medidas de acompanhamento, resultou na criação de 28 associações de pequenos produtores de cana. Destas associações 21 estão na açucareira de Xinavane, seis são da açucareira de Maragra e uma da açucareira de Mafambisse. Estas associações albergam um total de 2.317 membros. Em 2012 produziram 329.754 toneladas de cana numa área de 3.535 hectares. Segundo garante a garantia do CEPAGRI, a terceira fase que agora inicia, vai continuar a promover a expansão da cana-de-açúcar através de outgrowers, com incidência em três componentes centrais, nomeadamente, desenvolvimento de plantações de cana-de-açúcar através de pequenos produtores; melhoria dos sistemas de produções agrárias locais (investigação aplicada e transferência de tecnologia) e promoção das associações de agricultores. Nesta terceira fase o processo de acesso ao financiamento, é diferente do que acontecia nas fases anteriores em que os fundos eram transferidos para o Ministério da Agricultura e com base nos mecanismos do PROAGRI, transferido para as açucareiras.
Nesta fase os fundos serão disponibilizados com base em projectos a serem apresentados pelos interessados nas diferentes áreas identificadas. A previsão é que se inicie o financiamento dos projectos aprovados para a implementação desta fase neste segundo trimestre de 2013.
Outro aspecto referenciado pelo CEPAGRI é o facto de os preços de açúcar no mercado internacional continuarem altos e voláteis. “Importa aqui frisar que os preços mais elevado altos registaram-se no primeiro trimestre de 2011, período no qual se registou o preço mais alto da história do mercado internacional de açúcar, concretamente no mês de Janeiro de 2011 onde se atingiram 816 dólares por tonelada de açúcar branco e 720 dólares por tonelada de açúcar amarelo”, frisa o CEPAGRI.
Salienta que desde então, os preços mantiveram-se voláteis e têm mostrado uma tendência decrescente nos últimos meses até ao final de 2012. Este comportamento decrescente dos preços que vem se verificando desde meados de 2011, e que continuou durante o ano de 2012, é consequência do cenário das condições agro-climatéricas favoráveis no Centro-Sul do Brasil, nos meados de 2012, contribuíram para aceleração das colheitas de cana-de-açúcar, e aumento dos stocks do açúcar no mercado internacional.Moçambique já está a tomar a sua posição de produtor eficiente a nível da região. As intervenções em curso nas açucareiras, de expansão das áreas de produção de cana-de-açúcar, melhoria da produtividade agrícola e na eficiência da indústria do açúcar, tornam o país cada vez mais competitivo a nível internacional."FONTE JORNAL NOTICIAS.