domingo, 29 de setembro de 2013

ENERGIA EM MOÇAMBIQUE PRIMEIRO MINISTRO ALBERTO VAQUINA SUBLINHA AS NOVAS VANTAGENS PARA O PAIS COM A A FRABRICA DE PAINES SOLARES A INICIAR BREVEMENTE A SUA PRODUÇÃO

PM Vaquina destaca aposta do Governo da electrificação rural
E-mail Imprimir PDF
Energia-solar-maboteO Primeiro-ministro moçambicano, Alberto Vaquina, reiterou sexta-feira a importância da futura fábrica de painéis solares que está a ser instalada em Beluluane, província de Maputo, Sul do país, para a massificação da energia em Moçambique.
Vaquina fez esta observação durante a visita que efectuou àquela unidade industrial, cuja instalação está orçada em 13 milhões de dólares norte-americanos.
Prevê-se que a fábrica, que tem como objectivo expandir as energias renováveis as zonas rurais, comece a operar em Outubro do ano corrente.
“Está fábrica é de extrema importância, por que vai permitir a massificação da electrificação, seja para as instituições públicas, bem como privadas. Vai permitir que tenhamos nas escolas o curso nocturno e, nos hospitais, os partos aconteçam a qualquer período do dia, para além de conservar as vacinas e outros produtos”, disse Vaquina.
Ainda sobre a importância da fábrica, Vaquina disse que a mesma representa uma oportunidade para que os jovens engenheiros moçambicanos se inteirem sobre esta tecnologia.
“Esta fábrica abre, também, um grande espaço do ponto de vista privado. Com ela, as famílias podem ter painéis solares a preços acessíveis. Esta vai representar uma nova página em Moçambique de disponibilidade de energia eléctrica para as nossas comunidades”, disse o Primeiro-Ministro.
Vaquina, que durante a visita inteirou-se sobre o nível de instalação da fábrica, não quis alimentar expectativas quanto a expansão deste tipo de projectos para outros pontos do país.
“Primeiro, vamos viver esta experiência e, depois, vamos consolida-la”, disse Vaquina, respondendo uma questão nesse sentido.
Por seu turno, Miquelina Menezes, presidente do Fundo Nacional de Energia (FUNAE), explicou, à imprensa, que numa primeira fase a empresa vai fabricar 90 por cento da capacidade instalada. A fábrica vai produzir cinco megawats por ano.
“Esta energia vai beneficiar muitas famílias moçambicanas. A produção é de cinco megawats/ano e temos que dividir isso por meses”, disse Menezes, deixando em claro a possibilidade de se aumentar a capacidade de produção, se for necessário, pois, “temos condições para tal”.
Na fase de operação, a fábrica poderá empregar cerca de 80 pessoas, das quais 70 moçambicanos e os restantes estrangeiros.
(RM/AIM)

Sem comentários:

Enviar um comentário