domingo, 30 de março de 2014

HOLANDA EM CABO VERDE APOSTA NA VERTENTE EMPRESARIAL

"ECONOMIA

A SEMANA :

Empresas holandesas depositam grandes expectativas em Cabo Verde 26 Março 2014

Os empresários holandeses já estão em Cabo Verde para a primeira missão de negócios no país. Entre encontros e contactos com homólogos locais, as expectativas não poderiam ser melhores. E já há quem trace projectos para possíveis investimentos, como é o caso da BAM Internacional, empresa de construção marítima, que quer participar na ampliação do Aeroporto Internacional da Praia, no Porto de Águas Profundas e no Terminal de Cruzeiros em São Vicente.

Empresas holandesas depositam grandes expectativas em Cabo Verde
Em conversa com o asemanaonline, Rens de Rijke, representante da BAM Internacional em África, lembra que esta é a segunda vez que pisa solo cabo-verdiano, pois esteve nestas ilhas antes para participar na construção do Porto da Palmeira, na ilha do Sal. E é com imenso entusiasmo que anuncia três novos projectos em que a empresa está disposta a investir: a ampliação do Aeroporto Internacional da Praia, o Terminal de Cruzeiros e o Porto de Águas Profundas em São Vicente. Nesta missão, Rens de Rijke diz que a ideia é ver as condições do país para só depois fazer investimentos.
Quem também está de olhos postos nos investimentos em Cabo Verde é a Van Oord, um empreiteiro internacional de dragagem, engenharia naval e projectos de alto mar. Ruud Romijn, representante para África, diz que o objectivo é colocar as suas máquinas ao dispor de empresas locais no sentido de realizarem projectos conjuntos, sobretudo na Praia e em São Vicente. “Esta primeira missão serve para ter uma impressão do país e das suas gentes, para ver possibilidades de trabalho”, diz Ruud Romijn. Este responsável perspectiva bons contactos nos próximos dois dias da missão, que depois da cidade da Praia segue para uma ronda de contactos no Mindelo.É uma boa oportunidade, diz o presidente dos Jovens Empresários de Cabo Verde (AJEC), Paulino Dias, para as empresas nacionais aproveitarem a experiências das suas congéneres estrangeiras. “Apesar de estar a evoluir fortemente, o nosso sector privado precisa de parceria externa para determinados investimentos”, entende Paulino Dias. Entende que se trata de uma missão positiva, uma vez que Cabo Verde ainda tem possibilidades de investimentos em sectores-chaves e de crescimento.Além disso, oferece oportunidades em sectores como a logística marítima e aérea, tem uma situação estável, um ambiente de negócios que dá mostras de melhorias e uma mão-de-obra relativamente qualificada. Mas ainda há muito a fazer em Cabo Verde. O presidente da AJEC diz que cabe ao sector público criar essas condições para favorecer o ambiente de negócios e atrair mais competitividade e fazer as reformas que se impõem.
Paulino Dias e os representantes das empresas falavam ao asemanaonline na tarde desta segunda-feira durante uma recepção ao grupo de empresários da missão holandesa. A nova Cônsul dos Países Baixos em Cabo Verde também esteve no encontro. Maria João Novais, que terá o “grande desafio” de substituir Humberto Bettencourt, diz que o seu trabalho começou com esta missão, mas o objectivo é trazer outras missões, mas também levar empresários cabo-verdianos para visitar Holanda. Com isso, diz que estão abertas as portas para dar novo rumo de relações entre os dois países.
RP"
FONTE: JORNAL A SEMANA DE CABO VERDE.

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