quinta-feira, 5 de março de 2015

LAM LINHAS AÉREAS DE MOÇAMBIQUE REGISTOU UM CRESCIMENTO NOS PASSAGEIROS MOVIMENTADOS EM 10% EM 2014

A COMPANHIA bandeira nacional, Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), registou em 2014 um crescimento global de 10 por cento no tráfego de passageiros  (passageiros transportados).
Segundo a empresa, no ano passado  foram transportados 788.085 passageiros, contra os 746.433 transportados em 2013.
Ontem, na cidade de Maputo, quadros seniores da LAM estiveram reunidos num seminário que tinha como objectivo avaliar o grau de realização do Plano Estratégico da empresa para o quinquénio 2014/2018.
Em declarações à jornalistas, Carlos Sitoe, porta-voz do seminário, fez uma avaliação do desempenho da companhia aérea entre Janeiro e Dezembro de 2014, tendo destacado, entre outros aspectos, a introdução na frota de uma aeronave Boeing 737-700 com capacidade para transportar 132 passageiros, oficializado o contrato de compra de 3 aeronaves com a fabricante americana Boeing, e o início dos voos na nova rota Maputo-Nacala-Maputo.
“Iniciámos também, no final do ano passado,  voos de tarifa baixa, com a designação Letzgô, servindo as cidades de Maputo, Beira, Nampula, Tete e Quelimane. Relativamente ao reforço da frota, está previsto para o ano 2016 o início da recepção das primeiras duas aeronaves do lote das 3 que assinámos o acordo com a Boeing. Isto significa que em Junho de 2016 vamos receber a primeira aeronave e a outra no mês seguinte (Julho). Teremos o terceiro avião a chegar em Junho de 2017”, disse.
Carlos Sitoe também se referiu aos constrangimentos que a LAM enfrentou em 2014, destacando “várias irregularidades no que respeita à nossa operação devido ao facto de termos enviado os aviões para grande manutenção no exterior”.
Sitoe acrescentou que embora tenha registado um crescimento global do tráfego de passageiros, os números atingidos representam apenas cerca de 5 por cento do que a LAM havia planificado para o período.
“Há vários factores que poderão ter concorrido para isso. É evidente que havia rotas em que tínhamos planificado captar mais tráfego, mas como sabe houve uma retracção em termos de investimentos na província de Tete, onde estavam a ser implementados grandes projectos da área de recursos minerais”, disse.
A LAM está proibida de efectuar voos para o espaço europeu. Sobre este assunto,
Carlos Sitoe afirmou que a empresa está a trabalhar com parceiros para que num horizonte de médio prazo possa retomar as operações intercontinentais.
A este respeito, Lacumba Aiuba, administrador delegado da LAM, afirmou também que no âmbito da “Qualidade, Safety e Security”, a LAM vai ser auditada sucessivamente em Abril (EASA), Junho (IOSA) e em Agosto (ISO).
“O sucesso da auditoria da EASA é um passo importante para a saída do país da lista negra da União Europeia”, disse Lacumba Aiuba."
FONTE: JORNAL DE NOTICIAS DE MOÇAMBIQUE.

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