sábado, 21 de novembro de 2015

CASTANHA DE CAJÚ E AMENDOIM VÃO COMEÇAR A SER PROCESSADOS INDUSTRIALMENTE NOS DISTRITOS DE MOGOVOLAS E MURRUPULA, PROVINCIA DE NAMPULA, MOÇAMBIQUE

UMA iniciativa focada na promoção do agro-processamento de amendoim e castanha de caju vai ser posta em marcha nos distritos de Mogovolas e Murrupula, província de Nampula, com a finalidade de aumentar os ganhos financeiros dos produtores locais na venda dos seus bens.
O projecto arranca depois da próxima colheita de amendoim e castanha de caju e será implementado pela organização não-governamental nacional de desenvolvimento sustentável denominada Olipa-Odes.
A iniciativa deverá beneficiar directa e indirectamente cerca de sete mil produtores.
Abdulrazaque Muinde, director executivo da Olipa-Odes em Nampula, disse haver contactos com uma empresa baseada no Malawi para o fornecimento de maquinetas para descascar e torrar produtos agrícolas como o amendoim e castanha de caju produzidos nos dois distritos. Numa primeira fase, este equipamento será alocado a título gratuito.
A fonte precisou que os montantes para suportar as despesas de aquisição dos referidos equipamentos estão assegurados.
Explicou  também que o projecto vai compreender o empacotamento dos produtos como forma de valorizá-los e facilitar a sua colocação no mercado.
Está igualmente prevista, no âmbito desta iniciativa, a promoção da produção e ligação dos produtores ao mercado. “A componente de produção já está em curso, tendo sido alocadas sete toneladas de sementes certificadas de amendoim a oito grupos de mulheres baseadas naqueles distritos”.
Abdulrazaque Muinde referiu que é através da ligação com mercados que a sua organização tem recebido solicitação de vários compradores internos e externos para fornecimento de amendoim e amêndoa de castanha de caju processada de acordo com as suas especificações.
Os distritos de Mogovolas e Murrupula registam elevados índices de desnutrição crónica, sobretudo em crianças até aos cinco anos de idade, facto que o nosso interlocutor considera inadmissível, numa zona altamente produtiva.
Entretanto é preciso garantir que haja mais cajueiros para  que se produza mais castanha de caju para o processamento, consumo local e colocação no mercado exterior com vista a arrecadação de receitas para o sustento dos produtores.
É neste contexto, segundo Muinde,  serão colocadas  à disposição do sector produtivo . gratuitamente, cerca de seis mil mudas de cajueiros para novos plantios."
FONTE: JORNAL NOTICIAS DE MOÇAMBIQUE.

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