sábado, 13 de fevereiro de 2016

SISAL, MONAPO, NAMPULA MOÇAMBIQUE CRESCE SIGNIFICATIVAMENTE NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS

A CONTRIBUIÇÃO da cultura de sinal na economia do distrito de Monapo, província de Nampula, está a crescer significativamente nos últimos três anos, fruto do relançamento da sua prática sobretudo no sector empresarial.
A entrada do sector empresarial tem contribuído na elevação da qualidade de vida das comunidades locais consubstanciada no aumento de empregabilidade nas empresas, acesso a água potável, energia eléctrica da rede nacional e a cuidados de saúde.
O distrito de Monapo é considerado como sendo o maior produtor de sisal a nível da província de Nampula e do país.
Neste momento o sisal ocupa 12 mil hectares de um total de 426 mil preparados para diversas culturas naquele distrito para a campanha agrária 2015/16.
De acordo com Adelino Manuel, director do Serviço Distrital de Actividades Económicas em Monapo, a área de produção de sisal tem vindo a crescer nas últimas três safras, uma evolução motivada pela subida de preços do produto no mercado internacional. Neste momento a fibra é vendida por cerca de 850 dólares a tonelada.
A subida do preço das fibras de sisal deve-se às últimas descobertas segundo as quais o produto tem largos efeitos medicinais podendo ser usado para o fabrico de cremes para a pele, entre outros bens de higiene corporal. A mais antiga utilização das fibras de sisal é na indústria automóvel para o fabrico de vários assessórios e no artesanato, que ocupa milhares de pessoas em todo o mundo.
No distrito de Monapo praticam a cultura de sisal três empresas localizadas em Jagaia, Ramiane e Mecucu, nos postos administrativo Sede, Itoculo e Netia, chegando a empregar cerca de quatro mil trabalhadores na fase de colheita e processamento da folha.
Segundo Adelino Manuel, os ganhos para o país resultantes da produção da cultura de sisal provêm da colecta de impostos e taxas às empresas do sector empresarial referentes a produção, processamento e exportação da fibra, porquanto a nível interno a utilização daquela cultura não é relevante. A única indústria de sisal opera na cidade portuária de Nacala e processa cordas de vários calibres.
Nas regiões onde se pratica a cultura de sisal constata-se melhorias na prestação de serviços sociais básicos de saúde, abastecimento de água, fornecimento de energia eléctrica da rede nacional para o funcionamento das fábricas."
FONTE: JORNAL NOTICIAS DE MOÇAMBIQUE.

1 comentário:

  1. boa tarde como posso entrar em contacto com as companhias produtoras do sisal

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