sexta-feira, 9 de setembro de 2016

MADEIRA PROCESSADA DE MOÇAMBIQUE EXPORTADA A PARTIR DE CHIUTA PROVINCIA DE TETE

TREZENTOS contentores com 4500 metros cúbicos de madeira processada foram exportados, até finais do primeiro semestre do presente ano, para a República Popular da China, a partir da localidade de Daca, no distrito de Chiúta, na província de Tete.
O facto foi recentemente revelado ao nosso Jornal por Sebastião Ernesto, um dos membros de direcção da Sociedade Marizane Chico Mário, a unidade industrial de processamento de madeira responsável pelas referidas exportações.
A funcionar desde os finais de 2012, a unidade industrial possui um grupo de oito máquinas de serração de madeira, com uma capacidade instalada de processamento de 640 toros diários.
“Após o processamento, exportamos a madeira em forma de pranchas para a China, um dos principais clientes”, disse o nosso interlocutor, que acrescentou que os toros de madeira processados na sua unidade são adquiridos a uma rede de 25 operadores com licenças simples distribuídos pelos distritos de Chiúta, Chifunde, Marávia, Zumbu, Cahora Bassa, Changara, Dôa e Mutarara.
Para o escoamento do produto dos campos de corte para a unidade de processamento e posterior transporte para o Porto da Beira, de onde é exportado para o mercado asiático, a sociedade possui uma frota de camiões de grande tonelagem e porta-contentores.
Com 290 trabalhadores, maior parte dos quais contratados localmente, a serração encontra-se empenhada no processo de melhoramento das condições de vida dos seus operários. Trata-se, aliás, de cumprimento de uma das orientações nesse sentido deixadas pelo governador provincial de Tete, Paulo Auade, aquando da sua recente visita de trabalho àquela unidade industrial.
No quadro do cumprimento das referidas orientações, deslocou-se a Daca uma equipa de funcionários ligados às áreas da Saúde, Trabalho e Segurança Social para efectuar um levantamento pormenorizado da situação contratual e das condições de trabalho dos operários.
No encontro recente com os membros da direcção da unidade e depois de algumas queixas apresentadas pelos trabalhadores, o governador de Tete falou da necessidade da observância de tudo o que está plasmado na legislação laboral, em cumprimento dos direitos e deveres de cada uma das partes.
“É preciso melhorar, na globalidade, a situação dos trabalhadores, criando, na medida do possível, condições de trabalho e de entendimento entre a entidade patronal e os operários”, orientou Paulo Auade no encontro com os membros da direcção da empresa, indicando que o trabalhador se deve sentir satisfeito pelo trabalho que realiza, o que “vai trazer benefícios mútuos entre os operários e o patronato, em prol do desenvolvimento socioeconómico de ambas as partes”.
BERNARDO CARLOS"
FONTE: NOTICIAS, JORNAL DE MOÇAMBIQUE.

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