sábado, 1 de outubro de 2016

ESTUDANTES DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR, COVILHÃ, PORTUGAL FAZEM ALGUNS EXAMES À POPULAÇÃO DA COVILHÃ

Estudantes de medicina tomam o pulso à população da Covilhã Diabetes e pressão arterial são as situações mais vezes diagnosticadas nas aldeias visitadas. Por Alexandre Salgueiro|16:21PARTILHE 0 0 A tensão arterial alta foi uma das situações mais vezes diagnosticadas. Maioria das pessoas diz que vai acatar os conselhos Foto Gonçalo Martins Pelo quinto ano consecutivo, estudantes de Medicina da Universidade da Beira Interior deslocaram-se a uma aldeia da região para tomar o pulso à saúde da comunidade, através de rastreios gratuitos. A iniciativa visa levar cuidados de saúde a locais mais isolados. Verdelhos, na encosta da Serra da Estrela, foi a freguesia escolhida. Fica a cerca de 20 quilómetros da Covilhã, onde está o centro de saúde mais próximo. Os problemas encontrados na população de Verdelhos são semelhantes aos de outras aldeias, de edições anteriores: colesterol, glicemia e pressão arterial. "Nos 370 rastreios feitos, as situações mais prevalentes foram diabetes e hipertensão arterial e os fatores de risco mais vezes identificados foram o sedentarismo, alimentação pouco equilibrada e polimedicação", resume Catarina Gonçalves, do 4º ano de Medicina, uma das organizadoras da ação ‘Rastreios à Beira Interior’. "Estas situações são muito comuns em localidades mais isoladas e com maior dificuldade de acesso a cuidados de saúde. O nosso objetivo é contribuir, de alguma forma, para que as populações tomem consciência da importância de tomarem bem conta de si para terem uma melhor qualidade de vida. Isso passa, além de visitas regulares ao médico de família, por coisas simples, como uma alimentação mais equilibrada e exercício físico", afirma a futura médica. A adesão da população à iniciativa, realizada em parceria com a junta de freguesia, foi massiva, mas isso não surpreendeu os estudantes. "As pessoas começam por se sentir um pouco intimidadas, mas aos poucos vão-se chegando a nós, conversam connosco, fazem os rastreios e aceitam as nossas recomendações. Mas somos nós, enquanto futuros médicos, quem mais ganha, já que desenvolvemos as nossas capacidades de comunicação e ganhamos uma experiencia que dificilmente se consegue sem sair da faculdade", remata.

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FONTE: NEWSBRIEF

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