segunda-feira, 17 de outubro de 2016

ISAURA NYUSI PRIMEIRA DAMA DE MOÇAMBIQUE POR OCASIÃO DO DIA MUNDIAL DA MULHER ENCORAJA A MULHER A ASSUMIR AS SUAS CAPACIDADES EMPREENDEDORAS NAS ACTIVIDADES ECONÓMICAS

A PRIMEIRA-DAMA, Isaura Nyusi, encorajou a mulher rural a envolver-se cada vez mais na vida económica do país e a lutar contra todos os males que dificultam o desenvolvimento desta camada social.
Falando, sábado, por ocasião do Dia Mundial da Mulher, cujas cerimónias centrais no país tiveram lugar em Magude, província de Maputo, a esposa do Presidente da República enalteceu o papel da mulher rural no desenvolvimento do país, afirmando que mesmo dependendo da chuva e tendo escassos conhecimentos tecnológicos, ela consegue implementar as estratégias de produção traçadas pelo Governo para a agricultura de subsistência familiar.
Recordou que, em Moçambique, apenas 15 por cento da terra arável está a ser aproveitada para agricultura, sendo necessária a determinação da mulher de modo a aproveitar este recurso e participar de forma activa na vida económica do país.
Reconheceu, no entanto, os desafios que as mulheres rurais têm pela frente, nomeadamente a lentidão na atribuição de documentos de Direito de Uso e Aproveitamento de Terra (DUAT’s), o analfabetismo, que ainda é maior na zona rural, fraco acesso ao financiamento e crédito bancário, assim como aos mercados, serviços de extensão agrária e assistência jurídica.
“É possível transformarmos estes desafios em metas tangíveis. Basta cada uma de nós fazer a sua parte”, desafio a esposa do Presidente da República, acrescentando que, para o efeito, deverão contar com a colaboração das entidades governamentais e não-governamentais, na busca de soluções para o combate à fome e à pobreza.
Isaura Nyusi destacou a mortalidade materna, o HIV/SIDA, o cancro, a violência doméstica, casamentos prematuros e as gravidezes precoces como sendo outros males que requerem a união das mulheres para a sua eliminação.
Na ocasião, Saquina Mucavel, coordenadora da organização Mulher, Género e Desenvolvimento (MuGeDe), pediu apoio em meios de produção para que a mulher rural possa realizar melhor as suas actividades e se libertar da pobreza.
A falta de chuvas e de água para a irrigação dos campos é outra preocupação apontada pelas mulheres de Magude, que pedem a ajuda do Governo em meios para a abertura de furos e motobombas para fazer chegar a água às suas machambas.
“Temos energia para trabalhar. Já limpámos as machambas, mas não temos água para irrigar os campos”, lamentou Carolina Cossa, camponesa.
Raimundo Diomba, Governador da Província de Maputo, fez saber que o Governo está a fazer tudo o que é necessário para garantir que a população possa combater a fome e a pobreza naquele ponto do país, estando em curso a abertura de furos de água na localidade de Mahele."
FONTE: NOTICIAS, JORNAL DE MOÇAMBIQUE.

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