sábado, 8 de outubro de 2016

JoÃO FUMANE DIRECTOR GERAL DO HOSPITAL CENTRAL DE MAPUTO REFERIU QUE MÉDICOS MOÇAMBICANOS RECEBERAM RECENTEMENTE NO ESTRANGEIRO FORMAÇÃO TÉCNICA ESPECIALIZADA EM VÁRIOS DOMINIOS DA MEDICINA E EM VÁRIOS PAISES

MÉDICOS moçambicanos receberam recentemente, no estrangeiro, uma formação em diferentes áreas de especialidade para responder à demanda de cuidados de saúde no país.
João Fumane, director-geral do Hospital Central de Maputo (HCM), não fez referência ao número de médicos treinados, mas fez saber que um deles, especializado em Genética Médica, regressou recentemente do Brasil e outros dois de Cuba e África do Sul.
Adiantou que estes especialistas podem fazer parte das equipas de intervenção em áreas identificadas como prioritárias (Laboratório, Cirurgia e Médica) para o transplante de órgãos humanos, caso a Proposta de Lei de Transplante de Órgãos, Tecidos e Células Humanas, ora em debate, seja aprovada pelo Parlamento. 
Fumane explicou, por exemplo, que o médico formado em Genética pode integrar a equipa de laboratórios que têm de, entre outras funções, garantir uma apropriada identificação da concordância de órgãos (dador e receptor), enquanto que os nefrologistas podem trabalhar no seguimento do paciente após o transplante.
Para a área cirúrgica, a fonte referiu que o HCM pode recorrer às equipas desta área e de Urologia que já existem naquela unidade sanitária, bastando, para tal, que tenham treino específico nesta componente.
“Temos, felizmente, em Outubro, a visita a um dos técnicos que vai trabalhar connosco nesta área para iniciar toda a discussão para a formação. Neste momento trabalhamos com Portugal, Índia e Brasil, mas estamos abertos a todas outras iniciativas”, referiu Fumane.
Por ocasião da consagração, hoje, do HCM, Fumane precisou que esta unidade sanitária está a investir mais em infra-estruturas, equipamentos e na formação de quadros em áreas prioritárias.
Explicou que o transplante de órgãos é uma das grandes áreas que o país precisa de desenvolver com urgência, pois, segundo disse, a insuficiência renal é um problema de saúde cuja solução passa necessariamente pela criação daquele serviço.
Nesta perspectiva, considera que as autoridades da Saúde têm de fazer mais investimentos em  formação nesta área para garantir que, uma vez aprovada a lei, se possa rapidamente estender os serviços para responder às necessidades.
Actualmente o HCM, a maior unidade sanitária do país, conta com mais de 3870 profissionais, dos quais cerca de 500 são médicos, na sua maioria moçambicanos. 
Legenda:
Moçambicanos estão a especializar-se em varias áreas para reforçar a qualidade de assistência medica no país"
FONTE: NOTICIAS, JORNAL DE MOÇAMBIQUE.

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